Acionistas
que tinham participações no BES Angola (BESA) querem que, amanhã, na comissão
de inquérito parlamentar, o antigo líder da instituição, Álvaro Sobrinho,
esclareça o destino dos 5,7 mil milhões de dólares que estão ‘desaparecidos’,
revela o Expresso.
A
queda do Grupo Espírito Santo e do BES em particular não é um simples caso
nacional. Teve ramificações na justiça luxemburguesa e, em Angola, há cerca de
5,7 mil milhões de dólares em ‘créditos perdidos’ cujo destino é desconhecido.
Conta o Expresso que acionistas angolanos do BES Angola (BESA) querem que
Álvaro Sobrinho revele para onde foram estres créditos.
Segundo
o semanário, na sua edição diária online, fonte oficial da Portmill e da Geni,
duas empresas que participam no capital do banco angolano que pertencia ao
antigo BES, confirma que que vão estar atentos à ida de Álvaro Sobrinho à
comissão parlamentar de inquérito ao BES.
“Os
acionistas do BESA estão a tentar perceber o que se passou no banco e estão na
expectativa para amanhã”, pode ler-se. O objetivo é que Álvaro Sobrinho
“explique ou esclareça finalmente para onde foi o dinheiro”.
Recorde-se
que Sobrinho liderou a instituição numa altura em que esta terá acumulado
créditos concedidos sem garantias muitas vezes sem identificação do cliente. Os
tais 5,7 mil milhões ‘perdidos’ terão sido originados precisamente desta
maneira.
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