A
cimeira dos chefes de Estado e Governo africanos sobre terrorismo, que devia
realizar-se na próxima quarta-feira em Malabo, capital da Guiné Equatorial, foi
cancelada, sem que tenha sido definida uma nova data.
De
acordo com fontes do Governo da Guiné Equatorial citadas pela agência espanhola
Efe, a cimeira, que devia contar com uma reunião dos ministros dos Negócios
Estrangeiros na terça-feira, e dos chefes de Estado quer, da Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), quer da Comunidade
Económica dos Estados da África Central (CEEAC), foi cancelada, sem que tenha
sido apresentada uma nova data.
Um
dos grandes objetivos era adotar uma estratégia comum contra o grupo terrorista
Boko Haram, que nos últimos anos tem raptado e morto centenas de pessoas,
nomeadamente, mas não apenas, na Nigéria, principalmente no norte.
A
reunião de Malabo era encarada como a continuação da conferência extraordinária
de chefes de Estado e de Governo da CEEAC, realizada em fevereiro deste ano em
Yaoundé, capital dos Camarões.
A
CEDEAO foi fundada em maio de 1975 com o objetivo de alcançar a
"autossuficiência coletiva" dos seus Estados-membros, criando um
único e grande bloco comercial através de uma união económica e comercial,
atuando também como uma força de paz na região.
Fazem
parte da CEDEAO o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia,
Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal,
Serra Leoa e Togo.
A
CEEAC, por seu lado, foi criada em dezembro de 1981 para promover a cooperação
e o desenvolvimento sustentável, com particular ênfase na melhoria da
estabilidade económica e dos níveis de vida na região.
Fazem
parte da CEEAC Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade,
Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda, São Tomé e Príncipe e República
Democrática do Congo.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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