segunda-feira, 11 de maio de 2015

Moçambique. Nyusi confrontado com pensões de combatentes e problemas na saúde



Inhambane

Os combatentes da Luta de Libertação Nacional querem ver as suas pensões ao nível do salário mínimo nacional, uma vez que actualmente recebem um valor que varia entre 600 e 2000 meticais por mês.

A sala de conferências da Escola de Hotelaria e Turismo na cidade de Inhambane esteve lotada, sexta-feira e sábado, por mais ou menos quinhentas pessoas que carregavam várias preocupações, mas que convergiam num ponto: pensões.

Trata-se de pessoas com uma média de idades não abaixo de 50 anos, com rugas no rosto que resultam, obviamente, do peso da idade, mas também do desgaste da guerra de libertação nacional e da angústia de viverem em paz, mas sem paz no espírito. O Presidente da República foi convidado para fazer a abertura oficial do encontro.

Um homem alto, de óculos, toma a palavra no pódio para ler um discurso curto, que não deixou de começar com o palavreado protocolar, mas depois ouviu-se nas linhas subsequentes o desabafo: “Sua Excelência, Presidente da República, a ACLLIN sugere que a pensão mínima seja equiparada ao salário mínimo estabelecido pelo Governo, pois muitos dos nossos combatentes recebem pensões magras, entre 600, 1000 e 2000 meticais”. Era o secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, abreviadamente conhecida por ACLLIN, Fernando Faustino.

O País (mz)

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