Inhambane
Os
combatentes da Luta de Libertação Nacional querem ver as suas pensões ao nível
do salário mínimo nacional, uma vez que actualmente recebem um valor que varia
entre 600 e 2000 meticais por mês.
A
sala de conferências da Escola de Hotelaria e Turismo na cidade de Inhambane
esteve lotada, sexta-feira e sábado, por mais ou menos quinhentas pessoas que
carregavam várias preocupações, mas que convergiam num ponto: pensões.
Trata-se
de pessoas com uma média de idades não abaixo de 50 anos, com rugas no rosto
que resultam, obviamente, do peso da idade, mas também do desgaste da guerra de
libertação nacional e da angústia de viverem em paz, mas sem paz no espírito. O
Presidente da República foi convidado para fazer a abertura oficial do
encontro.
Um
homem alto, de óculos, toma a palavra no pódio para ler um discurso curto, que
não deixou de começar com o palavreado protocolar, mas depois ouviu-se nas
linhas subsequentes o desabafo: “Sua Excelência, Presidente da República, a
ACLLIN sugere que a pensão mínima seja equiparada ao salário mínimo
estabelecido pelo Governo, pois muitos dos nossos combatentes recebem
pensões magras, entre 600, 1000 e 2000 meticais”. Era o secretário-geral da
Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, abreviadamente
conhecida por ACLLIN, Fernando Faustino.
O
País (mz)
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