As
empresas criadas para tentar vender alguns bens do BPN (Parvalorem,
Parparticipadas e Parups) perderam 388 milhões de euros em 2014. Os
contribuintes continuam a pagar mais pelo banco de Dias Loureiro, o homem que é
o exemplo de Passos Coelho.
A
Parvalorem que gere sobretudo créditos de cobrança difícil do BPN, teve um
prejuízo de 308 milhões de euros, em 2014. No ano anterior, a Parvalorem tinha
tido um prejuízo de 556 milhões de euros. O passivo da Parvalorem é agora de
4.407 milhões, tendo aumentado 63 milhões de euros, que o governo
(Direção-geral do Tesouro e Finanças) teve de transferir para ela “para fazer
face ao serviço da dívida do passivo financeiro, incluindo as amortizações
parciais”.
A
Parparticipadas, que tem como atividade vender participações em empresas, teve
um prejuízo de 5,4 milhões de euros em 2014.
A
Parups, que gere investimentos financeiros, teve um prejuízo de 74,5 milhões de
euros em 2014. No total as três empresas tiveram um prejuízo, em 2014, de 388
milhões.
Até
ao final de 2013, o buraco do BPN que os contribuintes estão a pagar já
ascendia a 4.691 milhões de euros, segundo o Tribunal de Contas.
A
fatura do banco de Oliveira e Costa e Dias Loureiro (o exemplo de Passos Coelho), que os contribuintes estão a
pagar, continua a aumentar, ano após ano.
Em
6 de maio passado, a porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apontou ao atual primeiro-ministro, “há 4.691 milhões
de razões para que nos explique porque elogiou Dias Loureiro” e o número de
razões vai continuar a aumentar.
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