O
Presidente da República, Cavaco Silva, está a ser bastante criticado pelos
partidos à esquerda pela forma como comentou a possível saída da Grécia da zona
euro.
As
palavras proferidas pelo Presidente da República, Cavaco Silva, na passada
segunda-feira, geraram uma enorme controvérsia. “A zona euro são 19 países,
espero que a Grécia não saia, mas se sair ficam 18 países”, disse.
As
reações não demoraram, destaca hoje o semanário SOL, com os partidos à esquerda
a não pouparem críticas ao chefe de Estado.
De
Belém, nada há a acrescentar quanto à eventual saída da Grécia da zona euro.
Esta foi a forma de Cavaco desdramatizar o assunto e tranquilizar os
portugueses quanto à moeda única e eventuais efeitos negativos na economia
nacional.
Não
é isso que pensa o PCP e o Bloco que consideraram que a declaração de Cavaco menospreza
o povo grego. “É uma manifestação clara de pesporrência, da arrogância do
Presidente da República. Para ele [a Grécia] é uma folha de couve e veio um
burro e comeu-a”, comenta Jerónimo de Sousa, líder comunista.
No
mesmo sentido, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, acusa o
Presidente da República de ter sido o único chefe de Estado a falar de uma
possível saída da Grécia da Zona Euro.
“Isto
é de uma irresponsabilidade e de uma leviandade que não pode ficar sem
resposta”, desta a bloquista, lembrando que caso tal aconteça, Portugal passa a
estar “na linha da frente do ataque dos especuladores”.
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