O
general brasileiro Antonio Hamilton Martins Mourão, que defendeu a "luta
patriótica" como solução para a crise política, foi exonerado do cargo no
Comando Militar do Sul e colocado num lugar mais burocrático, na Secretaria de
Economia do Exército.
A
exoneração, com data de quinta-feira, foi divulgada hoje pela imprensa local.
Na prática, a mudança de cargo deixará o oficial sem contactos diretos com
efetivos militares.
Em
setembro, o general Martins Mourão criticou o governo durante um encontro com
oficiais da reserva em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, sul do país, em que
defendeu a "luta patriótica".
"Neste
momento de crise, toda consciência autónoma, livre e de bons costumes precisa
despertar para a luta patriótica, contribuindo para o retorno da autoestima
nacional, do orgulho de ser brasileiro e da esperança no futuro", disse
então o general, citado pelo portal de notícias G1.
Em
entrevista ao G1, Martins Mourão afirmou que, com "luta patriótica",
se estava a referir ao "esforço e empenho de todos os patriotas no sentido
de sobrepujar a crise".
FYB
// EL - Lusa
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