Rui Peralta, Luanda
Angola
parece incomodar determinados sectores internacionais – e seus parceiros
nacionais - visivelmente perturbados com as políticas de desenvolvimento
económico e social e com o protagonismo nacional a nível mundial. O país
assiste ao desenvolvimento de uma campanha direccionada que pretende minar a
imagem nacional e desestabilizar a sociedade angolana, com o objectivo de
atacar a soberania nacional e popular.
Não
obstante o Executivo angolano continua a aplicação do Programa Nacional de
Desenvolvimento (PND), para o período 2013/2017 e estuda formas de alargar a
cooperação ao nível internacional nos mais variados domínios. Foi nesse sentido
que uma delegação parlamentar britânica, chefiada pelo Lord David Martins Scott
Steel, visitou Angola, mantendo contactos com as mais diversas entidades
nacionais. A parceria, em termos de investimentos privados, com o Reino Unido é
de extrema importância geoeconómica para Angola, tendo em conta o potencial
britânico e a grande contribuição que o Reino Unido pode proporcionar a Angola.
De
igual importância foi a realização da Conferência Internacional sobre Segurança
Marítima e Energética, em Luanda, que decorreu nos dias dias 8 e 9 deste mês,
inaugurada pelo vice-presidente da República de Angola, Eng.º. Manuel Vicente.
As diversas estratégias marítimas e regionais são pertinentes para Angola, na
medida em que contribuem para a segurança de todos os países.
O
Programa de Governo do MPLA, sufragado pelo povo angolano, para o período
2012/2017, previne a salvaguarda da soberania nacional, das suas águas
interiores, do mar territorial, da navegação marítima e da exploração
petrolífera. Aliás o Executivo angolano aprovou, no primeiro dia de
Outubro corrente, um conjunto de medidas, para a implementação do Sistema
Nacional de Vigilância e Segurança Marítima da Zona Económica Exclusiva. A
implementação deste sistema será acompanhada pela optimização e modernização
dos mecanismos de defesa e da segurança nacional interna e externa, condição
fundamental para o desenvolvimento nacional, bem como para a inserção de Angola
nas estruturas de âmbito regional e na economia-mundo.
O
Programa de Governo estabelece a execução de programas e planos para aumento
das capacidades de defesa e melhoria operacional de todos os sectores da defesa
e da segurança, de forma a melhor cumprir os objectivos estratégicos. O Programa
destaca, também, a necessidade de executar programas de formação técnico-profissional
dos efectivos militares e da segurança, através de ciclos de longo, médio e
curto prazos, em especialidades convergentes com a actividade de defesa e
segurança nacional.
Desta
forma o Executivo angolano materializa o princípio de optimizar as condições
humanas e técnico-materiais, que permitam garantir a integridade da soberania
nacional, condição essencial para o desenvolvimento da Nação, da melhoria da
qualidade de vida do Povo Angolano e para a efectivação dos direitos liberdade
e garantias dos cidadãos nacionais.
Talvez
seja tudo isto que incomoda os que, de forma hipócrita, arvoram-se em
defensores de principios “democraticos e de justica”, esquecendo-se da
aplicação destes princípios nas suas proprias casas…
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