segunda-feira, 12 de outubro de 2015

PORQUE ANGOLA É INCÓMODA PARA ALGUNS?



Rui Peralta, Luanda

Angola parece incomodar determinados sectores internacionais – e seus parceiros nacionais - visivelmente perturbados com as políticas de desenvolvimento económico e social e com o protagonismo nacional a nível mundial. O país assiste ao desenvolvimento de uma campanha direccionada que pretende minar a imagem nacional e desestabilizar a sociedade angolana, com o objectivo de atacar a soberania nacional e popular.

Não obstante o Executivo angolano continua a aplicação do Programa Nacional de Desenvolvimento (PND), para o período 2013/2017 e estuda formas de alargar a cooperação ao nível internacional nos mais variados domínios. Foi nesse sentido que uma delegação parlamentar britânica, chefiada pelo Lord David Martins Scott Steel, visitou Angola, mantendo contactos com as mais diversas entidades nacionais. A parceria, em termos de investimentos privados, com o Reino Unido é de extrema importância geoeconómica para Angola, tendo em conta o potencial britânico e a grande contribuição que o Reino Unido pode proporcionar a Angola.

De igual importância foi a realização da Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e Energética, em Luanda, que decorreu nos dias dias 8 e 9 deste mês, inaugurada pelo vice-presidente da República de Angola, Eng.º. Manuel Vicente. As diversas estratégias marítimas e regionais são pertinentes para Angola, na medida em que contribuem para a segurança de todos os países.

O Programa de Governo do MPLA, sufragado pelo povo angolano, para o período 2012/2017, previne a salvaguarda da soberania nacional, das suas águas interiores, do mar territorial, da navegação marítima e da exploração petrolífera. Aliás  o Executivo angolano aprovou, no primeiro dia de Outubro corrente, um conjunto de medidas, para a implementação do Sistema Nacional de Vigilância e Segurança Marítima da Zona Económica Exclusiva. A implementação deste sistema será acompanhada pela optimização e modernização dos mecanismos de defesa e da segurança nacional interna e externa, condição fundamental para o desenvolvimento nacional, bem como para a inserção de Angola nas estruturas de âmbito regional e na economia-mundo.

O Programa de Governo estabelece a execução de programas e planos para aumento das capacidades de defesa e melhoria operacional de todos os sectores da defesa e da segurança, de forma a melhor cumprir os objectivos estratégicos. O Programa destaca, também, a necessidade de executar programas de formação técnico-profissional dos efectivos militares e da segurança, através de ciclos de longo, médio e curto prazos, em especialidades convergentes com a actividade de defesa e segurança nacional.

Desta forma o Executivo angolano materializa o princípio de optimizar as condições humanas e técnico-materiais, que permitam garantir a integridade da soberania nacional, condição essencial para o desenvolvimento da Nação, da melhoria da qualidade de vida do Povo Angolano e para a efectivação dos direitos liberdade e garantias dos cidadãos nacionais.

Talvez seja tudo isto que incomoda os que, de forma hipócrita, arvoram-se em defensores de principios “democraticos e de justica”, esquecendo-se da aplicação destes princípios nas suas proprias casas…

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