Bom dia, se possível. Leia tudo sobre o EI mas não se abstraia de que há países a financiar o EI para depois se mostrarem muito indignados com as matanças. Nesses países sobressaem os EUA mas há mais 39 a fazer o mesmo.
A França financia? Estamos para saber. O pseudo-socialista Hollande sabe sobre isso algo que possa vir a esclarecer os franceses? E Espanha? E Portugal não tem negócios com o EI? Como aqui quem manda é o dinheiro e temos um governo e um presidente da República com a febre dos cifrões... nunca se sabe. Ora ponham lá tudo em pratos limpos seus falsos moralistas. Querias, mas não tens!
Redação PG
Bom
dia, este é o seu Expresso Curto
Cristina
Peres - Expresso
Aux
armes, citoyens!
Um
minuto de silêncio uniu muitos países de todo o mundo, as bandeiras estão
a meia haste, cantou-se “A Marselhesa” por Paris.“França em guerra”, diz a CNN adiantando que o Presidente François
Hollande quer rever a Constituição para conceder mais poder às autoridades que
poderão retirar a nacionalidade francesa a quem tenha duas, expulsar
estrangeiros e colocar suspeitos em prisão domiciliária - o que já foi imposto
a 104 pessoas detidas em 168 operações policiais desde sexta-feira à noite.
Nestas operações confiscaram-se armas, incluindo Kalashnikovs e lança-roquetes
e avançou-se nas pistas. Hollande quer também um controlo coordenado de todas
as fronteiras.
“O nosso inimigo na Síria é o Estado Islâmico”, disse o chefe de Estado francês que, ontem, numa rara sessão conjunta do Parlamento, prometeu erradicar o terrorismo, nunca à custa da perda de liberdade. Os valores europeus têm sido sempre evocados desde os primeiros comentários aos ataques de sexta-feira 13. Manter este modus operandi é pano de fundo da caça que prossegue na Bélgica ao atacante que sobreviveu. O Parlamento francês deliberará hoje sobre a extensão do estado de emergência no país por três meses, há cerca de cinco mil militares espalhados pela capital francesa. Cinco dos sete terroristas já foram identificados e foram feitas 23 detenções. Em 24 horas, foram abortados seis potenciais atentados em Paris.
O diário francês Libération era menos taxativo ontem ao perguntar:Estamos em guerra?. Lança o debate, com a Torre Eiffel simbolicamente iluminada de novo ao fim de três dias com a bandeira tricolor. Hoje, faz manchete com os ataques aéreos franceses a Raqqa, bastião do autodenominado Estado Islâmico na Síria. O mesmo jornal tem na primeira página da sua versão digital um trabalho notável onde é explicado aos mais pequeninos o que se passou na passada sexta-feira em Paris. O terceiro Le P’tit Libé é uma edição integraldedicada à nova data do calendário terrorista, o 13 de novembro.
A Cimeira G20 terminou ontem em Antalya, depois de o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan ter sublinhado o aviso que fizera duas vezes a França da iminência de um ataque, como escreve a Aljazeera. Na declaração conjunta dos chefes de Estado no encerramento da reunião do G20 na Turquia, Angela Merkel nomeou o que se tornou evidente durante os trabalhos: “Acordámos que o desafio não pode ser apenas enfrentado com meios militares, mas com uma série de medidas”. Combinaram-se os termos de um maior controlo das fronteiras e de uma mais estreita partilha de informação. Ainda a partir de Antalya, o Presidente norte-americano deixou bem claro que não tenciona alterar a estratégia norte-americana de luta contra o Daesh. “Não haverá botas no terreno”, disse Barack Obama, ao mesmo tempo que caças franceses atingiam alvos do Daesh na Síria. O diretor da CIA, George Brennan, avisou entretanto que o Daesh poderá ter outros ataques preparados para muito breve.
Está ainda por esclarecer a responsabilidade e grau de envolvimento do homem que, ao que tudo indica, dirigiu os ataques de Paris, leia aqui o perfil de Abdelhamid Abaaoud traçado pelo diário Le Monde, um jiadista belga que se juntou ao autodenominado Estado Islâmico em 2013 e que se supõe estar presentemente na Síria, onde os atentados de Paris foram planeados. Para já, intensidade máxima na caça ao homem mais procurado do momento. Salah Abdeslam e cúmplices são procurados em Molenbeek, o bairro de Bruxelas onde 38% da população é muçulmana.
Ninguém terá ficado indiferente, ninguém está fora deste teatro do terror que se estendeu mais na geografia mundial no final da semana passada. Já viu certamente reproduzidos sob muitas formas os ataques de Paris reivindicados pelo Estado Islâmico, mas pode rever aqui, no vídeo do New York Times intitulado Terror in Paris: minute by minute, como se desenrolou a sequência dos ataques. A morte chegou enquanto eles dançavam, titula o diário alemão Bild. Em português, o trabalho da casa, pode rever aqui oEdição Especial - Atentados de Paris, o Expresso Curto no qual Pedro Santos Guerreiro resumiu as primeiras 24 horas do drama no sábado. Releia aqui a análise que o Ricardo Costa fez do futuro a partir daqui e aproveite para atualizar dados sobre as táticas dos atentados bem como ficar atualizado quanto ao que se sabe até aqui explicado pelo Rui Cardoso e pelo Rui Gustavo.
As teses sobre o modus operandi do Estado Islâmico multiplicam-se e sofisticam-se. Pode ler aqui um exemplo publicado na New Republic, ou este escrito pelo extraordinário Michael Chulov no “The Guardian”, ou este outro publicado no Huffingtonpost que diz que não percebemos nada do Daesh se não soubermos a história do wahhabismo na Arábia Saudita. E leia também o que alguns muçulmanos proeminentes escrevem sobre os ataques de Paris noMuslimmatters.
“O nosso inimigo na Síria é o Estado Islâmico”, disse o chefe de Estado francês que, ontem, numa rara sessão conjunta do Parlamento, prometeu erradicar o terrorismo, nunca à custa da perda de liberdade. Os valores europeus têm sido sempre evocados desde os primeiros comentários aos ataques de sexta-feira 13. Manter este modus operandi é pano de fundo da caça que prossegue na Bélgica ao atacante que sobreviveu. O Parlamento francês deliberará hoje sobre a extensão do estado de emergência no país por três meses, há cerca de cinco mil militares espalhados pela capital francesa. Cinco dos sete terroristas já foram identificados e foram feitas 23 detenções. Em 24 horas, foram abortados seis potenciais atentados em Paris.
O diário francês Libération era menos taxativo ontem ao perguntar:Estamos em guerra?. Lança o debate, com a Torre Eiffel simbolicamente iluminada de novo ao fim de três dias com a bandeira tricolor. Hoje, faz manchete com os ataques aéreos franceses a Raqqa, bastião do autodenominado Estado Islâmico na Síria. O mesmo jornal tem na primeira página da sua versão digital um trabalho notável onde é explicado aos mais pequeninos o que se passou na passada sexta-feira em Paris. O terceiro Le P’tit Libé é uma edição integraldedicada à nova data do calendário terrorista, o 13 de novembro.
A Cimeira G20 terminou ontem em Antalya, depois de o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan ter sublinhado o aviso que fizera duas vezes a França da iminência de um ataque, como escreve a Aljazeera. Na declaração conjunta dos chefes de Estado no encerramento da reunião do G20 na Turquia, Angela Merkel nomeou o que se tornou evidente durante os trabalhos: “Acordámos que o desafio não pode ser apenas enfrentado com meios militares, mas com uma série de medidas”. Combinaram-se os termos de um maior controlo das fronteiras e de uma mais estreita partilha de informação. Ainda a partir de Antalya, o Presidente norte-americano deixou bem claro que não tenciona alterar a estratégia norte-americana de luta contra o Daesh. “Não haverá botas no terreno”, disse Barack Obama, ao mesmo tempo que caças franceses atingiam alvos do Daesh na Síria. O diretor da CIA, George Brennan, avisou entretanto que o Daesh poderá ter outros ataques preparados para muito breve.
Está ainda por esclarecer a responsabilidade e grau de envolvimento do homem que, ao que tudo indica, dirigiu os ataques de Paris, leia aqui o perfil de Abdelhamid Abaaoud traçado pelo diário Le Monde, um jiadista belga que se juntou ao autodenominado Estado Islâmico em 2013 e que se supõe estar presentemente na Síria, onde os atentados de Paris foram planeados. Para já, intensidade máxima na caça ao homem mais procurado do momento. Salah Abdeslam e cúmplices são procurados em Molenbeek, o bairro de Bruxelas onde 38% da população é muçulmana.
Ninguém terá ficado indiferente, ninguém está fora deste teatro do terror que se estendeu mais na geografia mundial no final da semana passada. Já viu certamente reproduzidos sob muitas formas os ataques de Paris reivindicados pelo Estado Islâmico, mas pode rever aqui, no vídeo do New York Times intitulado Terror in Paris: minute by minute, como se desenrolou a sequência dos ataques. A morte chegou enquanto eles dançavam, titula o diário alemão Bild. Em português, o trabalho da casa, pode rever aqui oEdição Especial - Atentados de Paris, o Expresso Curto no qual Pedro Santos Guerreiro resumiu as primeiras 24 horas do drama no sábado. Releia aqui a análise que o Ricardo Costa fez do futuro a partir daqui e aproveite para atualizar dados sobre as táticas dos atentados bem como ficar atualizado quanto ao que se sabe até aqui explicado pelo Rui Cardoso e pelo Rui Gustavo.
As teses sobre o modus operandi do Estado Islâmico multiplicam-se e sofisticam-se. Pode ler aqui um exemplo publicado na New Republic, ou este escrito pelo extraordinário Michael Chulov no “The Guardian”, ou este outro publicado no Huffingtonpost que diz que não percebemos nada do Daesh se não soubermos a história do wahhabismo na Arábia Saudita. E leia também o que alguns muçulmanos proeminentes escrevem sobre os ataques de Paris noMuslimmatters.
OUTRAS
NOTÍCIAS
Os
serviços secretos russos admitiram hoje de madrugada que foi uma bomba que
abateu o Airbus 321 sobre o Sinai matando os 244 passageiros a bordo em 31
de outubro.
Nada mais a propósito, hoje é divulgado o Índice Global de Terrorismo 2015 nos Estados Unidos. Num encontro em Washington, uma série de peritos vai discutir os resultados desta atualização bem como os desafios de uma futura abordagem do assunto baseada nos conhecimentos atuais. O objetivo destes, e dos peritos britânicos que reúnem em Londres com o mesmo propósito, éa prevenção do extremismo violento.
As medidas de segurança e controlo de fronteiras anunciadas na sexta-feira de manhã - antes dos atentados - para receber a Cimeira do Clima das Nações Unidas em Paris - COP21 - de 30 de novembro a 11 de dezembro foram reforçadas, mas simbolicamente não canceladas. “A COP21 deve acontecer, só que à porta fechada. A reunião decorrerá com medidas de segurança reforçadas, mas é uma ação absolutamente necessária contra as alterações climáticas e, por isso, vai acontecer”, declarou o ministro francês dos Negócio Estrangeiros, Laurent Fabius, no sábado a partir da capital austríaca, Viena, onde decorria uma reunião sobre a Síria. Leia aqui na Aljazeera como os opositores ao regime sírio ficaram desiludidos com as decisões da reunião de Viena, que preveem um cessar-fogo imediato e a realização de eleições dentro de 18 meses. O quê? Isso mesmo…
A Rússia resolveu “inesperadamente” adiar o pagamento da dívida ucraniana de gás agendada para dezembro espalhando-a pelos próximos três anos em troca de garantias, escreve o diário Espresso da revista The Economist (só para assinantes).
Hoje de madrugada teve alta o último doente de ébola que estava ainda em tratamento num centro da capital da Guiné Conacri. Era um bebé e o teste à doença hemorrágica deu negativo.
Futebol (sim, leram bem…): vai cantar-se hoje “A Marselhesa” em Londres a abrir o jogo da equipa francesa com os britânicos no estádio de Wembley. O reforço da segurança no recinto e zona circundante foi levado a sério.
Por cá, continuamos sem saber que governo vamos ter. O Presidente Cavaco Silva lembrou aos jornalistas que ele próprio chefiou durante cinco meses um Executivo de gestão no passado e que o atual Governo de gestão “poderá continuar a tomar medidas importantes para o país”. A partir da Madeira, onde se encontra para uma visita de dois dias, Cavaco evocou as crises anteriores de 1987 e 2011, dando a entender que a hipótese de governo de gestão está em cima da mesa. Isabel Moreira reagiu rapidamente escrevendo uma carta aberta ao Presidente na sua pagina de Facebook onde esclarece as diferenças das situações nas duas épocas.
Nada mais a propósito, hoje é divulgado o Índice Global de Terrorismo 2015 nos Estados Unidos. Num encontro em Washington, uma série de peritos vai discutir os resultados desta atualização bem como os desafios de uma futura abordagem do assunto baseada nos conhecimentos atuais. O objetivo destes, e dos peritos britânicos que reúnem em Londres com o mesmo propósito, éa prevenção do extremismo violento.
As medidas de segurança e controlo de fronteiras anunciadas na sexta-feira de manhã - antes dos atentados - para receber a Cimeira do Clima das Nações Unidas em Paris - COP21 - de 30 de novembro a 11 de dezembro foram reforçadas, mas simbolicamente não canceladas. “A COP21 deve acontecer, só que à porta fechada. A reunião decorrerá com medidas de segurança reforçadas, mas é uma ação absolutamente necessária contra as alterações climáticas e, por isso, vai acontecer”, declarou o ministro francês dos Negócio Estrangeiros, Laurent Fabius, no sábado a partir da capital austríaca, Viena, onde decorria uma reunião sobre a Síria. Leia aqui na Aljazeera como os opositores ao regime sírio ficaram desiludidos com as decisões da reunião de Viena, que preveem um cessar-fogo imediato e a realização de eleições dentro de 18 meses. O quê? Isso mesmo…
A Rússia resolveu “inesperadamente” adiar o pagamento da dívida ucraniana de gás agendada para dezembro espalhando-a pelos próximos três anos em troca de garantias, escreve o diário Espresso da revista The Economist (só para assinantes).
Hoje de madrugada teve alta o último doente de ébola que estava ainda em tratamento num centro da capital da Guiné Conacri. Era um bebé e o teste à doença hemorrágica deu negativo.
Futebol (sim, leram bem…): vai cantar-se hoje “A Marselhesa” em Londres a abrir o jogo da equipa francesa com os britânicos no estádio de Wembley. O reforço da segurança no recinto e zona circundante foi levado a sério.
Por cá, continuamos sem saber que governo vamos ter. O Presidente Cavaco Silva lembrou aos jornalistas que ele próprio chefiou durante cinco meses um Executivo de gestão no passado e que o atual Governo de gestão “poderá continuar a tomar medidas importantes para o país”. A partir da Madeira, onde se encontra para uma visita de dois dias, Cavaco evocou as crises anteriores de 1987 e 2011, dando a entender que a hipótese de governo de gestão está em cima da mesa. Isabel Moreira reagiu rapidamente escrevendo uma carta aberta ao Presidente na sua pagina de Facebook onde esclarece as diferenças das situações nas duas épocas.
FRASES
“Vamos agir em todas as frentes contra o Daesh”, Manuel Valls, primeiro-ministro de França
“França é particularmente um país de risco. Toda a ameaça está cá dentro. Há focos de insurreição onde a possibilidade de recrutamento está referenciada”, Filipe Pathé Duarte, SIC Notícias
“Eu estive cinco meses em gestão”, Cavaco Silva às televisões, citado pelo i
"Creio que é consensual na sociedade portuguesa e também no sistema partidário que a pior das soluções é a de um governo de gestão. Até o PSD está de acordo", António Costa em entrevista à RTP.
O
QUE ANDO A LER
Ficção: nada. Depois de sábado passado não descolo das notícias. Antes, e na sequência de uma semana passada em Berlim, Colónia e Bona em trabalho, restava-me já pouca imaginação para o que não fosse o tema refugiados e têm sido publicadas trabalhos fantásticos. Ando por isso a seguir alguns jornalistas, os do New York Times no topo da lista tipo a-partir-de-agora-há-isto-e-nada-será-como-antes. Já massacrei os meus colegas que percebem mais de multimédia do que eu e tinha razão: é caso para nos beliscarmos. Quem quiser saber do que estou a falar terá de descarregar a aplicação NYTVR, ou seja,NYT Virtual Reality. Ponha os auscultadores, encomende a pequena caixa de cartão que eles acabam de pôr à venda (ou não) e consuma a recentíssima série de (extraordinárias) reportagensque eles andam a fazer. No topo da lista de quatro está Displaced, um vídeo de seis minutos com a história de três miúdos - um ucraniano, um sudanês e uma síria - que perderam os seus mundos, roubados pelas guerras que tomaram conta dos seus países. A câmara imerge-nos nos filmes e, movendo o iPhone (no ecrã do computador poderá obter efeito semelhante movendo o rato, mas não é a mesma coisa) na direção que entender, é como se estivesse no local com o horizonte completo da imagem ao seu alcance. Displaced em VR é da autoria de Ben C. Solomon, vídeo-jornalista com quem falei várias vezes no ano passado, na altura em que o combate ao surto de ébola na África Ocidental era assunto diário nos media e o Ben passava longas temporadas na Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri. Ele reportava para o NYT e eu enriquecia as peças do Expresso com aquelas conversas via Skype ou telemóvel (consoante a ligação possível). Ele ganhou um merecido Pulitzer. Eu ganhei experiência e confirmei a diferença radical entre estar lá e cá! Cada uma destas histórias existe também em formato long read, digital e papel, e têm sido publicadas ao longo das últimas duas semanas nas edições do NYT e do International NYT: como deve ser.
Ainda no mesmo tema e agora para o clube mais circunscrito dos falantes de alemão (Google translator é uma opção…), o site da revista Der Spiegel fez um trabalho notável no dia 10 de novembro:15 vídeo-repórteres passaram aquele dia fora, em localidades de praticamente todo o território alemão, que resultou em 15 curtos vídeos que reportam sobre refugiados, ajudantes e cidadãos envolvidos. Histórias de pessoas, coisas de que gostamos muito.
Ainda o jornalismo, aqui fica um trabalho cheio de informação pertinente e intrigante sobre os acordos comerciais e de serviços transatlânticos - TTIP, TTP e TISA - que estão a ser negociados por estes dias “secretamente”, sustenta-se aqui.
Para
terminar, sugiro que compense a agrura das notíciasreclinando-se (ou
imaginando que se reclina) numa cadeiradesenhada por Aalto e produzida pela Artek e vá
espreitando oExpresso online até à hora do Expresso Diário. Amanhã o
café da manhã chegar-lhe-á pela mão da Luísa Meireles, desconfio que com
bastante mais atualidade nacional…
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