O
secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que a proposta de
aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) do PS é insuficiente e tardia, porque
remete para 2019 a sua fixação nos 600 euros.
Arménio
Carlos, que falava aos jornalistas junto à Assembleia da República, disse que a
CGTP está disponível para apresentar propostas e negociar o aumento do SMN em
sede de concertação social, mas não deixará de defender os interesses dos
trabalhadores.
"A
CGTP não deixará de defender os direitos dos trabalhadores, independentemente
de termos um governo de esquerda", afirmou.
O
programa de governo do PS prevê que o salário mínimo seja de 530 euros em 2016,
de 557 euros em 2017 e de 580 euros em 2018, antes de chegar aos 600 euros em
2019.
Mas
a CGTP reivindica a fixação do SMN nos 600 euros em 2016.
Arménio
Carlos está em S.Bento com dirigentes e ativistas sindicais de todo o país,
concentrados junto à Assembleia da República, em Lisboa, para apoiar a queda do
Governo e reivindicar novas políticas para o país.
A
concentração tem sido acompanhada por um forte aparato policial, que permaneceu
no local para impedir qualquer aproximação entre a manifestação convocada pela
CGTP e outra em defesa do atual Governo, que entretanto já desmobilizou quase
totalmente.
RRA/SMS//
ATR
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