O
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que os acordos celebrados
pelo PS com BE, PCP e PEV para a formação de um executivo não constituem a
prometida alternativa "estável, duradoura e consistente".
No
encerramento do debate do Programa do XX Governo Constitucional, na Assembleia
da República, Passos Coelho recordou que o secretário-geral do PS, António
Costa, prometeu que só inviabilizaria um executivo PSD/CDS-PP se conseguisse
formar uma "maioria alternativa" que fosse "estável, duradoura e
consistente".
"Ainda
não apresentou, até este momento, essa maioria. E foi penoso ouvir o
secretário-geral do PS explicar ao país, ao fim de tantas semanas depois das
eleições, que a plataforma de que dispõe para derrubar este Governo nem sequer
salva ou garante o Governo que aí vem de uma maioria que o derrote neste
parlamento, porque nem sequer um acordo tem garantido que inviabilize a rejeição
do seu Governo no futuro", acrescentou.
IEL
// SMA - Lusa
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