sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

ANO 0. 25 DE DEZEMBRO TERIA SIDO MESMO O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO?



Max Altman, São Paulo – Opera Mundi

Mesmo que celebrada por todo mundo cristão e além, muitos questionam a data exata

Embora a maioria dos cristãos celebre o dia 25 de dezembro como a data de nascimento de Jesus Cristo, alguns cronistas dos primeiros dois séculos de nossa era afirmaram não ter qualquer conhecimento ou indicação do dia exato ou do ano em que Cristo tenha nascido.

O registro mais antigo da celebração do Natal encontra-se num almanaque romano que informa sobre um festival da Natividade de Cristo levado a efeito pela igreja de Roma no ano 336. A precisa razão pela qual o Natal passou a ser celebrado em 25 de dezembro permanece obscura, todavia a maioria dos pesquisadores históricos acredita que o Natal se originou como um substituto cristão para as celebrações pagãs do solstício de inverno no hemisfério norte.

Para os cristãos dos primórdios – e para muitos cristãos hoje em dia – a mais importante efeméride do calendário cristão era a Páscoa, que comemorava a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. No entanto, assim que a cristandade começou a assumir protagonismo no mundo romano, em princípios do século IV, os chefes da Igreja tiveram de se defrontar com o popular feriado pagão romano comemorativo do “nascimento do invicto Sol” (natalis solis invicti) – a designação em latim do solstício de inverno.

A cada inverno, os romanos consagravam o deus pagão Saturno, responsável pela agricultura [equivalente a Cronos na mitologia grega], com uma festa que começava em 17 de dezembro e habitualmente se estendia até ou em torno de 25 de dezembro com uma celebração do solstício de inverno em homenagem ao princípio de um novo ciclo solar. Esse momento era de festividades e as famílias e amigos costumavam trocar presentes. Nessa mesma época o mitraísmo – adoração do antigo deus persa da luz, religião de mistérios nascida na época helenística, provavelmente no século 2 a.C., no Mediterrâneo Oriental – alcançara sua máxima expansão geográfica, tendo se tornado um forte concorrente do Cristianismo.

De surpresa, Modi faz primeira visita de um PM da Índia em mais de uma década ao Paquistão



Opera Mundi (*) | São Paulo

Oficialmente, o motivo da visita – anunciado por Modi no Twitter – seria parabenizar premiê Sharif por aniversário; nações vivem em tensão por causa da Caxemira

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, fez nesta sexta-feira (25/12) uma visita surpresa, de pouco mais de uma hora, à cidade de Lahore, no Paquistão, onde se encontrou com o premiê do país, Nawaz Sharif.  É a primeira vez em mais de uma década que um premiê indiano vai ao território paquistanês.

Oficialmente, o motivo da visita – anunciado por Modi no Twitter – seria parabenizar Sharif pelo aniversário. Analistas, no entanto, afirmam que a atitude do premiê indiano é um marco no descongelamento das relações entre os dois países por conta do território da Caxemira, disputado tanto por Nova Déli, quanto por Islamabad.

Segundo o jornal norte-americano The New York Times, citando assessores dos líderes, os dois conversaram amenidades e teriam prometido retomar as relações entre Índia e Paquistão.

Na rede social, Modi não tocou no assunto “política” – somente disse que passou “uma noite calorosa com a família de Sharif”. “O aniversário de Nawaz e o casamento da neta dele fizeram da noite uma dupla celebração”, afirmou.

No entanto, no Afeganistão – de onde vinha antes de fazer a parada em Lahore –, o premiê indiano fez críticas ao Paquistão, citando um suposto apoio do país ao grupo terrorista talibã. Além disso, Modi entregou helicópteros militares a Cabul, contrariando oficiais em Islamabad.

A atitude de Modi foi criticada por oposicionistas. “A diplomacia tem dignidade e maturidade. Isso não é uma piada. (...) O primeiro-ministro não tem visão”, afirmou o congressista Anand Shama, de acordo com a emissora indiana NDTV.

Este não foi o primeiro encontro entre os dois líderes. Em 2014, por exemplo, Sharif, em outro ato sem precedentes, foi à posse de Modi em Nova Déli. Eles se reuniram várias vezes desde então - a última vez foi durante a Cúpula do Clima em Paris no mês passado.

Diálogo de paz

Ambos os países anunciaram há duas semanas o início de um diálogo de paz sobre terrorismo e a região da Caxemira. O processo anterior, começado em 2004, foi cancelado em 2008 após os atentados de Mumbai, pelos quais Nova Déli culpou paquistaneses.

A visita desta sexta aconteceu dias após uma reunião entre assessores de Segurança Nacional sobre terrorismo e segurança em Bancoc, ato inicialmente previsto para agosto em Nova Déli e que tinha sido suspenso em meio a fortes acusações mútuas que deixaram em ponto morto os contatos institucionais.

Índia e Paquistão mantêm desde a independência do Império Britânico em 1947 uma disputa pela região da Caxemira, dividida entre ambos os países e pela qual foram realizadas duas guerras e vários conflitos menores, com repetidas violações do cessar-fogo.

* Com Efe – Foto Efe

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AQUI TAILÂNDIA. TSUNAMI, 11 ANOS DEPOIS DA TRAGÉDIA



26 de Dezembro de 2004. Passaram 11 anos depois da tragédia do gigantesco tsunami que atingiu o sudeste asiático e a Ásia banhada pelo oceano Índico. José Martins (destacado na foto), português radicado na Tailândia há décadas, sabe a dimensão da tragédia, cheirou-a, tateou-a, viu-a e fez possíveis e impossíveis para apoiar as vítimas, principalmente os portugueses que escolheram a Tailândia para fazer umas férias e foram surpreendidos e engolidos por aquela tragédia.

No “Aqui Tailândia”, de José Martins, podemos ver o cumprimento da promessa pós tragédia que marcou José Martins, como tantos que foram vítimas ou que, como ele, em Banguecoque, integraram equipas de apoio às vítimas que iam chegando: 

“Prometi: "Enquanto seguir ao de cima do planeta Terra, neste dia 26 de Dezembro, publicar o artigo, abaixo, referente à tragédia do Tsunami que produziu milhares de mortes na Tailândia e outros países banhados pelo Mar de Andaman e Pacífico. A história é para ser contada e não para ser encoberta conforme os interesses dos envolvidos e com responsabilidades - José Martins."

Por aqui, no PG, fazemos a abertura singela mas convidamos a que visitem o Aqui Tailândia, de José Martins, e recordem, em homenagem às vítimas, o horror que se abateu sobre elas e sobre os países que o tsunami não poupou, principalmente a Indonésia e a Tailândia.

Redação PG

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