Durante
o governo do PSD-CDS, o Estado injectou no banco Efisa 90 milhões de euros e
vendeu-o por 38,5 milhões à Pivot SGPS, uma sociedade de capitais portugueses e
angolanos de que faz parte Miguel Relvas, ex-ministro de Passos Coelho.
De
acordo com uma notícia veiculada pelo Correio da Manhã, foram realizados cinco
aumentos de capital levados a cabo pela Parparticipadas, uma sociedade estatal
que foi criada em 2010 com o objetivo de gerir 13 sociedades que estavam
dependentes do Banco Português de Negócios (BPN), que foi nacionalizado em
2008.
A
primeira injeção de dinheiro no valor de 37,5 milhões aconteceu em 2014, quando
Passos Coelho era primeiro-ministro.
Dinheiro
serviu para eliminar linhas de financiamento "tóxicas"
De
acordo com aquele jornal, o despacho assinado por Isabel Castelo Branco,
secretária de Estado do Tesouro, dava sequência ao cumprimento do acordo quadro
celebrado com o banco angolano BIC, no momento em que este comprou o BPN por 40
milhões de euros, em julho de 2011.
O
dinheiro terá servido assim, de acordo com o jornal, para eliminar duas linhas
de financiamento concedidas pelo BPN ao Efisa, e que foram consideradas tóxicas
pelo BIC. Por essa razão, o Estado português comprometeu-se a fazer o
reembolso.
O
Correio da Manhã refere ainda que durante o ano de 2015 foram realizados mais
três aumentos de capital, um no valor de 15 milhões e dois de 12,5 milhões.
Estes
aumentos foram realizados com recurso a um contrato de mútuo celebrado com a
Caixa Geral de Depósitos (CGD) cujo valor foi de 38,2 milhões de euros.
A
compra do banco pela Pivot SGPS, de que Miguel Relvas é sócio, está pendente da
aprovação do Banco de Portugal (BdP) e do Banco Central Europeu (BCE).
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