Cafeína e desporto andam de mãos dadas... por uma questão de genica. No Expresso Curto, por Miguel Cadete, é mais do mesmo, um fartum de parágrafos sobre o encontro de hoje entre Portugal e a Polónia, às 20 horas em Lisboa.
Para segundo plano vai deparar (se continuar a ler isto) com o dito e feito do nazi por genética que é pertença dos gabinetes dos governos de Merkel há 11 anos. E ministro das Finanças da detestável mercolina Fuhrer neoliberal fascista desde 2009. Quem é esse? O Wolfgang
Schäuble. Esse mesmo, e na foto. O pintas nazi que há uns anos confidenciava a Vitor Gaspar para se portar bem e tramar à força toda os portugueses que depois teria a boa recompensa. Vítor Gaspar era então ministro das Finanças de Passos Coelho, só teóricamente é que era ministro das Finanças de Portugal (colónia alemã). E sim. Gaspar teve e continua a ter boas recompensas. Os operadores da TVI que captaram a conversa do genéticamente nazi Shauble foram punidos. Não valia meter-se na conversa de sacanagem.
Valeu, que todos vimos nas TVs o Gaspar subserviente a abanar a cauda ao dono instalado na cadeira de rodas. E é esse mesmo, arrogante e dono da Europa, que por descontrole das suas caracteristicas incendiárias, neoliberais fascistas, nazis por herança genética veio ontem dizer que Portugal vai pedir outro resgate, e assim tramar-nos. Só para nos tramar, aos portugueses. Posteriormente veio dar o dito por não dito... Um nojo. Nojo que vindo de quem vem é normalíssimo. Talvez devido aos seus modos e ideologia, à sua arrogância e ao desprezo demonstrado pelos menos afortunados, Schauble foi vítima de um atentado que o pespegou numa cadeira de rodas. Aconteceu quando andava em campanha eleitoral em outubro de 1990. Três disparos prostraram-no no chão. Um deles alojou-se na coluna vertebral e danificou-a imediatamente. "Não sinto as pernas", disse Shauble. E nunca mais as sentiu. Não foi referido se Shauble sentia o coração... se é que o tinha e ainda tem. Há dúvidas, devido aos seus comportamentos.
Do ponto de vista humano e do exercício da democracia, dos direitos, liberdades e garantias que assistem (deviam assistir) a todos os cidadãos, o atentado ocorrido foi um ato reprovavel e inadmissível, porém, quem o cometeu - olhos nos olhos, a três metros de distância de Shauble - considerou ter razões para isso, pelos males que Shauble lhe possa ter causado. O resultado está à vista. O homem "forte" de Merkel continua apostado em tramar a vida aos outros, aos milhões de portugueses, aos muitos mais milhões de europeus. Escapou somente com parte do seu corpo e parte de uma vivência normal mas pelo comprovado não aprendeu a lição. Talvez até tenha ficado mais empedernido no desprezo à humanidade, como Hitler. Uma coisa se sabe: Shauble, com 74 anos, não vai ser o Hitler em cadeira de rodas desta pseudo União Europeia, terá de se sujeitar a ser a víbora que instila o veneno que trama os povos europeus. Principalmente os dos países periféricos, os do sul. Portugal incluído, por talvez para Shauble ser de uma raça inferior. Ele, que mesmo sentado numa cadeira de rodas, paralítico, se considera garbosamente da tal raça superior herdada de Hitler.
Heil! Senhor Shauble. Cuidado, tem o pneu da esquerda muito vazio e o da direita excesivamente inchado... Olhe que pode rebentar e fazê-lo cair. Cuidado. O equilibrio é importante. Para mais por ser um homem tão só, com uma cruz que dá dó, como atesta a foto em cima.
Temos pena.
Temos pena.
Segue a cafeína do Expresso. Euro2016 e o que mais contem.
Mario Motta / PG
Bom
dia, este é o seu Expresso Curto
Miguel
Cadete – Expresso
Portugal,
os Euros e a alienação
Portugal
joga mais logo contra a Polónia a qualificação para as meias finais do
Euro 2016.
Se ganhar fica entre as quatro melhores equipas do torneio. Em caso de derrota, fica interrompida uma caminhada que começou a 14 de junho. O país voltará à dita normalidade.
A partida anterior, contra a Croácia, foi vista, só num canal, por maisde três milhões de espectadores. Se juntarmos os outros canais em que foi transmitida, mais os emigrantes que estão lá fora, é natural que esse número cresça para os quatro milhões de portugueses.
Mas a mancha de visibilidade da seleção é muito maior: nos canais de televisão, rádio, jornais, revistas e na internet, nas redes sociais e nas conversas do dia-a-dia, o espaço dedicado a Cristiano Ronaldo e seus camaradas é muito mais vasto que o dos jogos propriamente ditos.
Como se ouviu num dos relatos radiofónicos do golo frente à Croácia, trata-se um país com “fome de glória”. Outros já disseram que se tratava de alienação, ou de alguém que não tem nada no plano económico e, sobretudo, político com que se orgulhar. “O futebol, pelo menos, são 90 minutos de fantasia onde os portugueses ainda acreditam no talento, no esforço e até na benevolência do destino”, disse João Pereira Coutinho.
No nosso caso é bem possível que, dada a maneira de jogar do treinador Fernando Santos, exista um tempo extra e esses 90 minutos passem, pelo menos, a 120.
Foi assim no jogo dos oitavos de final. E será assim se mantivermos o mesmo desempenho dos jogos da fase de grupos, em que Portugal também não foi capaz de levar de vencida qualquer dos adversários nos 90 minutos regulamentares. Bem vistas as coisas, já levamos 360 minutos de tempo regulamentar sem conseguir derrotar os nossos adversários. E no jogo contra a Croácia, o golo milagroso surgiu apenas a três minutos do fim do prolongamento.
Mais ainda, durante os 390 minutos que Portugal esteve em campo, apenas se encontrou na posição de vencedor ao longo de uns míseros 23 minutos. Liderámos durante 5,9% do tempo de jogo, o que não é retumbante. Mas ainda estamos lá.
Os comentadores – que também são quase quatro milhões – exigem, na sua grande maioria, a entrada no onze titular de Renato Sanches, o médio de 18 anos que transporte a bola lá para a frente e anima as hostes com um futebol que a espaços é vistoso.
Mas o selecionador não tem ido em conversas. E sabe que quando entra Renato Sanches, nunca antes da segunda parte ter início, o meio campo de Portugal fica partido, perdem-se passes e a defesa começa a passar as passas do Algarve.
Se Renato entra de início ou não, é o tema que hoje interessa aos portugueses. Mas já se viu que o conservador Fernando Santos – “não vou em cantigas do bandido”, disse ontem - só o põe a jogar, tal como a Ricardo Quaresma, em caso de extrema necessidade.
Um mistério que só ficará resolvido pouco antes das 20h, quando for conhecida a equipa, mas tenho para mim que num jogo a eliminar como o de hoje jogam Rui Patrício, Raphael Guerreiro, Pepe, José Fonte, Cédric, William Carvalho, Adrien, João Mário, João Moutinho, Nani e Cristiano Ronaldo. É com eles que Fernando Santos, muito provavelmente, vai “acreditar nabenevolência do destino”.
Porque, lá está, nos jogos que acontecem em Bruxelas, onde também se disputa a “benevolência do destino” de Portugal, continuamos a não ser tão bem vistos.
Em Berlim, Wolfgang Schaüble, o ministro das Finanças alemão, que nos faz tremer mais do que Lewandovski, disse que “Portugal cometeria um grave erro se não cumprisse os seus compromissos (anteriores)”. E acrescentou “Portugal precisaria então de pedir um novo resgate. Os portugueses não querem um novo programa de ajuda nem precisam dele se cumprirem as regras europeias”.
Claro que isto gerou um sururu maior do que aquele que João Pinto aprontou no Mundial de 2002 quando, durante um jogo contra a Coreia do Sul, deu um murro no árbitro.
Claro que as declarações de Schaüble vêm na sequência dos menos bons resultados da execução do Orçamento do Estadoportuguês, como sublinha João Vieira Pereira.
Claro que o primeiro-ministro tinha sossegado o país, vindo a público dizer dois dias antes que “não haverá medidas adicionais”. Claro que isto deixa nas pessoas a mesma segurança que as defesas sentem quando a seleção da Alemanha começa a massacrar as equipas adversárias.
Mas também é claro que o ministro germânico disse o que disse no dia em que o FMI constatou que a Alemanha precisa das mesmas reformas que gosta de fazer aplicar a outros países. Que a suaestrutura demográfica, demasiado envelhecida, requer cuidados intensivos. E que a escassez de força de trabalho está a conduzir o país a uma desaceleração do crescimento. Que são precisas mais mulheres a trabalhar a tempo inteiro, que a idade da reforma deve aumentar ou que a formação dos imigrantes de é essencial para inverter a situação.
Claro que as declarações de Schaüble também sucederam no dia em que se soube que a divisão norte-americana do Deutsche Bank (e o Santander) não passou, mais uma vez, nos testes de stress.
Claro que isto não é alienação, ao contrário de 22 tipos atrás de uma bola. Claro que precisamos de ganhar o jogo de hoje. Dê lá por onde der.
Se ganhar fica entre as quatro melhores equipas do torneio. Em caso de derrota, fica interrompida uma caminhada que começou a 14 de junho. O país voltará à dita normalidade.
A partida anterior, contra a Croácia, foi vista, só num canal, por maisde três milhões de espectadores. Se juntarmos os outros canais em que foi transmitida, mais os emigrantes que estão lá fora, é natural que esse número cresça para os quatro milhões de portugueses.
Mas a mancha de visibilidade da seleção é muito maior: nos canais de televisão, rádio, jornais, revistas e na internet, nas redes sociais e nas conversas do dia-a-dia, o espaço dedicado a Cristiano Ronaldo e seus camaradas é muito mais vasto que o dos jogos propriamente ditos.
Como se ouviu num dos relatos radiofónicos do golo frente à Croácia, trata-se um país com “fome de glória”. Outros já disseram que se tratava de alienação, ou de alguém que não tem nada no plano económico e, sobretudo, político com que se orgulhar. “O futebol, pelo menos, são 90 minutos de fantasia onde os portugueses ainda acreditam no talento, no esforço e até na benevolência do destino”, disse João Pereira Coutinho.
No nosso caso é bem possível que, dada a maneira de jogar do treinador Fernando Santos, exista um tempo extra e esses 90 minutos passem, pelo menos, a 120.
Foi assim no jogo dos oitavos de final. E será assim se mantivermos o mesmo desempenho dos jogos da fase de grupos, em que Portugal também não foi capaz de levar de vencida qualquer dos adversários nos 90 minutos regulamentares. Bem vistas as coisas, já levamos 360 minutos de tempo regulamentar sem conseguir derrotar os nossos adversários. E no jogo contra a Croácia, o golo milagroso surgiu apenas a três minutos do fim do prolongamento.
Mais ainda, durante os 390 minutos que Portugal esteve em campo, apenas se encontrou na posição de vencedor ao longo de uns míseros 23 minutos. Liderámos durante 5,9% do tempo de jogo, o que não é retumbante. Mas ainda estamos lá.
Os comentadores – que também são quase quatro milhões – exigem, na sua grande maioria, a entrada no onze titular de Renato Sanches, o médio de 18 anos que transporte a bola lá para a frente e anima as hostes com um futebol que a espaços é vistoso.
Mas o selecionador não tem ido em conversas. E sabe que quando entra Renato Sanches, nunca antes da segunda parte ter início, o meio campo de Portugal fica partido, perdem-se passes e a defesa começa a passar as passas do Algarve.
Se Renato entra de início ou não, é o tema que hoje interessa aos portugueses. Mas já se viu que o conservador Fernando Santos – “não vou em cantigas do bandido”, disse ontem - só o põe a jogar, tal como a Ricardo Quaresma, em caso de extrema necessidade.
Um mistério que só ficará resolvido pouco antes das 20h, quando for conhecida a equipa, mas tenho para mim que num jogo a eliminar como o de hoje jogam Rui Patrício, Raphael Guerreiro, Pepe, José Fonte, Cédric, William Carvalho, Adrien, João Mário, João Moutinho, Nani e Cristiano Ronaldo. É com eles que Fernando Santos, muito provavelmente, vai “acreditar nabenevolência do destino”.
Porque, lá está, nos jogos que acontecem em Bruxelas, onde também se disputa a “benevolência do destino” de Portugal, continuamos a não ser tão bem vistos.
Em Berlim, Wolfgang Schaüble, o ministro das Finanças alemão, que nos faz tremer mais do que Lewandovski, disse que “Portugal cometeria um grave erro se não cumprisse os seus compromissos (anteriores)”. E acrescentou “Portugal precisaria então de pedir um novo resgate. Os portugueses não querem um novo programa de ajuda nem precisam dele se cumprirem as regras europeias”.
Claro que isto gerou um sururu maior do que aquele que João Pinto aprontou no Mundial de 2002 quando, durante um jogo contra a Coreia do Sul, deu um murro no árbitro.
Claro que as declarações de Schaüble vêm na sequência dos menos bons resultados da execução do Orçamento do Estadoportuguês, como sublinha João Vieira Pereira.
Claro que o primeiro-ministro tinha sossegado o país, vindo a público dizer dois dias antes que “não haverá medidas adicionais”. Claro que isto deixa nas pessoas a mesma segurança que as defesas sentem quando a seleção da Alemanha começa a massacrar as equipas adversárias.
Mas também é claro que o ministro germânico disse o que disse no dia em que o FMI constatou que a Alemanha precisa das mesmas reformas que gosta de fazer aplicar a outros países. Que a suaestrutura demográfica, demasiado envelhecida, requer cuidados intensivos. E que a escassez de força de trabalho está a conduzir o país a uma desaceleração do crescimento. Que são precisas mais mulheres a trabalhar a tempo inteiro, que a idade da reforma deve aumentar ou que a formação dos imigrantes de é essencial para inverter a situação.
Claro que as declarações de Schaüble também sucederam no dia em que se soube que a divisão norte-americana do Deutsche Bank (e o Santander) não passou, mais uma vez, nos testes de stress.
Claro que isto não é alienação, ao contrário de 22 tipos atrás de uma bola. Claro que precisamos de ganhar o jogo de hoje. Dê lá por onde der.
OUTRAS
NOTÍCIAS
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A esse propósito vale a pena ver o 2:59 de Pedro Santos Guerreiro, Anabela Campos, Joana Beleza e João Roberto que procura responder à questão “De onde vem o dinheiro e o poder da princesa de África?”Indispensável.
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FRASES
“Os
portugueses estão fartos de nós até ao tutano”. Pedro Delgado Alves,
deputado no Parlamento, a propósito da auditoria à CGD
“Não há mercado único à la carte”. Jean-Claude Juncker em Bruxelas
“Vá-se embora, homem”. David Cameron para Jeremy Corbyn, em Westminster
“Não há mercado único à la carte”. Jean-Claude Juncker em Bruxelas
“Vá-se embora, homem”. David Cameron para Jeremy Corbyn, em Westminster
“É
um caso político, eles não querem saber da lei”. Luaty Beirão em
entrevista à SIC
“O
melhor é entrarmos logo acordadinhos”. Fernando Santos na conferência
de imprensa de ontem
O QUE ANDO A LER
A
propósito de mais um relançamento em português de “Watchmen” (Levoir), não
resisti a voltar a pegar na banda desenhada que, tenho para mim, é das mais
importantes entre todas as que foram publicadas no último quartel do século
passado.
Para
o caso, nem tanto importa que a obra magna de Alan Mooretenha conhecido
uma primeira edição ainda em 1986. Afinal, o que estava ali em causa era
reverter toda a imagem infantilóide que, consciente ou inconscientemente, ela
havia conquistado. E não me refiro apenas à famosa linha clara
franco-belga.
A
par de “O Regresso do Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller, e de “Killing
Joke”, também com argumento de Alan Moore, “Watchmen” foi capaz de elevar o
universo dos comics a um patamar inédito e, diria, único.
Não
vale a pena tirar as medidas através do filme entretanto produzido. O portento
de Alan Moore e Dave Gibbons só ganha a devida densidade em papel.
Por várias razões e mais esta. Nunca se fez a auto-crítica (e aqui não me
refiro ao batmobile) dos super-heróis como neste longo ensaio sobre anjos. Por vezes,
caídos.
Por
hoje é tudo. Toda a informação será atualizada em permanência no Expresso
online. Às 18 horas chega o Expresso Diário. Tenha um bom dia.
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