Mário
Motta, Lisboa
A
Agência Lusa traz-nos o Coelho em notícias, via SAPO, com fotos (apesar de
estarmos refartos de ver o salafrário). Ele não foi só o Coelho da Páscoa. Este
Coelho perdurou por quatro anos nas várias Páscoas, Natais e todas as
efemérides possíveis e imaginárias. Ele foi o descalabro de Portugal que usou à
farta o conhecido slogan roubar aos pobres para dar aos muito ricos. Sim, é
esse. Esse mesmo, esse tal Coelho que é Passos.
Figura
tétrica que se mantém em maioral do PSD, Passos Coelho, dito líder da oposição
ao governo de Costa, anda por aí em bicos de pés à caça de migalhas. Em bicos
dos pés para ser reportado. Vai daí abre a boca por tudo e por nada. Diz então
ele da Ministra da Administração Interna que “Não
vale a pena acenar com caça às bruxas nem desdramatizar - Passos”, e depois
fala, fala… Mas não diz quase nada ou muito pouco. Sem valor. Sinónimo de que
tem os dias contados no PSD, já que os dias de chefe de governo foram em boa
hora extintos.
São
duas as falas que aqui trazemos de tal salafrário (porque o é e há provas disso).
A outra tem que ver com o grande salto de turismo que invade Portugal. Assim: Passos
Coelho diz que muita da procura turística é temporária.
Aquele
Passos, o Coelho, deve andar a ler La Palisse. Diz o óbvio sem que mereça sequer
atenção dos portugueses. Porque é evidente que este grande salto no número de
turistas que visita Portugal um dia abrandará. Não se sabe é quando. E
certamente que por agora ainda vai aumentar. Acontece assim em todos os países, em todo o
lado. E lá está o tipinho nefasto, politicamente desprezível, a pôr-se em bicos
dos pés a dizer patacoadas. A pretender ser mau agouro. A dizer por outras
palavras que vem aí o diabo e que os portugueses estão tramados mais tarde ou
mais cedo.
Talvez
o que ele queira dizer é que com ele em chefe do governo, se o voltassem a
eleger, tudo será um mar de rosas para os portugueses. Só falta aqui um
pormenor: para quantos portugueses é que será o mar de rosas. Para os do
costume, já sabemos. Para uns quantos, os da pandilha para quem Passos se
afinca a roubar portugueses. Positivamente a roubar e a votar à miséria e à
fome milhares de famílias.
Este
Passos é um destemido, por ser tão descarado e considerar que ainda é possível voltar a enganar os portugueses. Outro pormenor: Passos é um cadáver
político, um zumbi que teima em não se passar para o lugar dos mortos, em aceitar a realidade. Passos morreu e nem sequer dá por isso, nem alguns dos seus
correlegionários do PSD.
De tão morto nem merecia todas estes parágrafos, que só existem por distração ou talvez também por esperança de que o salafrário que tanto nos mentiu e fez passar fome, leia e tome conhecimento do seu estado de entrada legítima em féretro (caixão) político. Que é para onde devem ir os cadáveres da sua condição.
De tão morto nem merecia todas estes parágrafos, que só existem por distração ou talvez também por esperança de que o salafrário que tanto nos mentiu e fez passar fome, leia e tome conhecimento do seu estado de entrada legítima em féretro (caixão) político. Que é para onde devem ir os cadáveres da sua condição.
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