11 de setembro, um dia aziago, triste de recordar nas duas vertentes que aqui mencionamos. Num, em 1973, no Chile, terrorismo de estado - dos EUA - atacou a democracia em construção naquele país, assassinou o presidente da República (na foto) democraticamente eleito, assim como outros democratas. Nesse dia e seguintes durante anos) os EUA usaram esbirros recrutados pela CIA para pôr o país a ferro e fogo e entregar o poder ao general fascista Pinochet e a outros fascistas, que por sua vez cumpriram e alargaram o programa previamente planeado e ordenado pelos EUA: assassinarem dezenas de milhares de chilenos, vítimas inocentes.
11 de setembro de 2002, um dia igualmente aziago para os EUA, triste de recordar, um ataque terrorista (supõe-se que ordenado por Bin Laden, da Alcaeda) vitimou cerca de 2 mil cidadãos norte-americanos que pereceram nas torres do World Trade Center, vítimas inocentes (na foto).
É disso exatamente que se trata, terrorismo. O terrorismo de estado de uma pretenciosa nação que falsamente se diz detentora da democracia "desenvolvida" e exemplar, os EUA. País que antes e depois de 1973 continua com as suas ações e vícios completamente identificados com aquilo que tão bem pratica, o terrorismo de estado que já ceifou milhões de vidas por todo o planeta. O fanatismo característico do "se não és por mim, és contra mim"... e ceifo-te, aniquilo-te, "democratizo-te" à minha maneira, roubo-te e exploro-te.
Fanatismo que é semelhante ao que Bin Laden e a Alcaeda, assim como outros grupos extremistas agora em ação, anteriores e futuros, aplicam: "se não és por mim, és contra mim"... e degolo-te, despedaço-te em mil bocados, aniquilo-te... É o que vivemos nos dias de hoje, de um e do outro lado destas vertentes terroristas.
Aqui prestamos homenagem às vítimas do terrorismo que cresce planetáriamente, não só destes dois exemplos de ambos os 11 de setembro, mas as vítimas de todo o mundo, sendo que até hoje a maioria delas foram vítimas da boçalidade e ganância criminosa dos EUA. Como é sabido, muitos outros atentados do terrorismo têm acontecido (desde que o mundo é mundo) e, infelizmente, continuarão a acontecer. Homenageamos essas vítimas, do passado, do presente e do futuro.
MM | PG
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