Raul
Diniz | opinião
Apesar
da unilateralidade decisória no controle das eleições do passado dia 23 de
Agosto de 2017, o pensamento inflectido nelas, teve um condão binária de
interesse reprovável na combinação entre a CNE e o MPLA. Apesar dessa
indisfarçável combinação dos autores dessa Mega fraude, eles esqueceram-se da
vontade de mudança do soberano indecentemente roubado pelos malandros
espertalhões do MPLA/CNE.
Nenhum
candidato ao cargo de presidente da republica é respeitado quando carece de
legitimidade para sê-lo, sobretudo quando se trata de um candidato desbotado
feioso e pau mandado, feito chimba e/ou sipaio ao serviço de interesses que
nada têm haver com a defesa dos interesses do povo.
João
Lourenço não só se vale da fraude, como também ele representa o indigesto anacronismo
de uma ditadura em ebulição a caminho do fim. Que fique claro, que João
Lourenço não é nenhum líder com carisma inegável. Ninguém se transforma em
líder de um povo ou de um país por indicação de um ditador gatuno e corrupto.
Aliás,
João Lourenço não foi indicado como candidato pelo presidente gatuno da
republica das banas, pela excelência nobre da sua integra capacidade de servir
o povo com altruísmo, e extremoso voluntarismo.
De
um lado assistimos a conhecida posição mentirosa da CNE, e do outro a visão
indecorosamente promiscua do MPLA. A dureza da nossa realidade demonstra a
adversidade incongruente da megalomania intrínseca dos assoberbados gatunos do
MPLA. É uma vergonha um partido no poder a 42 anos ter que roubar eleições como
principio basilar para ganhá-las.
Como
já dizia Estaline, não importa quem vota, o que importa mesmo é quem conta os
votos. Esse aprendizado foi seguido à risca por José Eduardo dos Santos na
escola da KGB estalinista.
Esses
arautos fanfarrões devotos da gatunagem do voto popular, desta vez foram
apanhados, A partir de agora não é necessário a UNITA, a CASA-CE, o PRS ou FNLA
provarem nada. Eles mesmos deram-nos os comprovativos que todos desejávamos que
comprovam a eminencia da fraude eleitoral que se encontravam escondidos no mais
profundo oceano encapelado da esfuziante mentira satânica.
O
MPLA desta vez deu uma tremenda bandeirada no decurso da insidiosa trapalhada
golpista. Desta vez a vaidade deles ficou comprometida de todo, agora não há
mais volta, é impossível fazer um volte-face para tentar remendar as coisas com
os habituais discursos inconsistentes de uma aleivosa inocência encrespada. O
MPLA/JES, desta vez foi longe de mais, aliás, os donos de Angola foram
atrevidos, destemidos e corajosos ao por terem o desplante de inviabilizar
descaradamente a vontade do soberano, invalidando-lhe o voto.
Esses
miseráveis de inteligência medíocre, pensavam que o povo os amava de tal
maneira, que nem sequer se coibiram em encobrir e/ou esconder as lacunas e
falhas surgidas no imediato momento em que decidiram patrocinar a consumação da
fraude eleitoral anunciada em directo pela tenebrosa CNE. Quão gritante é falta
de discernimento dessa cambada de bandidos. As múltiplas versões apresentadas
pela porta voz da mentira para tentar justificar a roubalheira descarada do
voto popular, surpreendeu mesmo negativamente alguns membros do MPLA candidatos
a deputados. Nada justifica roubar eleições, não há explicação cabível que
justifique criar tamanho desconforto sofrível ao empobrecido povo explorado
pelos gatunos de eleição.
O
medo está a tomar conta dos promotores dessa gigantesca fraude. Juntos, o MPLA
e a CNE, roubaram a alegria dos angolanos, que sinalizavam o desejo de mudar o
cenário politico nacional, uma vez mais, o MPLA, tendo a cabeça o ditador
sanguinário JES, e, seus capangas capitaneados pela figura sinistra do general
Nelito Kopelipa, decidiram unilateralmente anular a vontade de mudança expressa
pelo voto da maioria dos eleitores.
O
MPLA/JES está vergonhosamente embaraçado com a dimensão que tomou o ato
repugnante do roubo das eleições, tanto a nível nacional como internacional. Os
malandros tentam agora desesperadamente justificar o injustificável, acusando
de soslaio a oposição de estar a perturbar o processo eleitoral.
Preocupados
com a repercussão negativa, eles buscaram incriminar a oposição na vã tentativa
de inverter a verdade, transformando a mentira em verdade, debalde. Essa já não
pega, nem engana mais os angolanos. Essa peça teatral mal ensaiada, serve
apenas serve para iludir e/ou alimentar o alter-ego do Paulo Portas, o
presidente da republica portuguesa, o antigo primeiro ministro cabo-verdiano e
o ex-presidente da ditadura moçambicana Joaquim Chissano. Essa gente não amam o
nosso povo, a ligação dessa gente a ao país restringisse apenas ter
participação directa na divisão das nossas riquezas.
Escusado
será negar que essas figuras da politica internacional falida têm uma ingente
voracidade predadora pelas nossas riquezas. Eles são gaviões e cínicos sem
nenhum sentimento altruístico, humanamente aceitável. Na realidade essas
pessoas são autênticos animais híbridos, amigos do alheio e parceiros cínicos
dos mentecapto, golpistas e ladrões de eleições.
Aprendi
à custa de muito sofrimento, que o importante mesmo é mudar de vida e de
sentimentos, sim mudar é importante, mas, que seja mudar para melhor e para o
bem. Todos podem mudar de sentimentos e de posição.
Sobretudo
dói a alma daqueles que como eu ajudaram a colocar no poder António Agostinho
Neto em 1975, porém, erramos e erramos feio ao apoiarmos há 38 anos atrás, José
Eduardo dos Santos a ser presidente da republica. Esse é de facto o meu maior
arrependimento, foi uma tremenda falha racional ter apoiado um gatuno,
corrupto e assassino nascido em São Tomé e Príncipe, a tornar-se presidente de
Angola.
Após
a descoberto da monstruosa fraude, o MPLA nunca mais será o mesmo, jamais terá
a atenção dos militantes, sobretudo daqueles que hoje vivem cabisbaixo,
penosamente desiludidos e envergonhados, pelo ato terrível praticado pela
direcção do MPLA partido-estado.
Hoje
sofro ainda as consequências dessa minha particular participação de ajudar
entronizar o tirano no poder. Porém a decisão que tomei no passado de não
acompanhar JES e o grupo de intocáveis que o seguem cegamente foi decididamente
acertada. Seria uma imprudente ilusão lutar especiosamente contra os
sentimentos espúrios dessa gentalha corrupta, e ao mesmo tempo participar do
banquete do saque, e/ou praticar os mesmos actos criminoso de banditismo
político-social.
O
sonho da mudança requerida pelo povo não foi de todo assassinado, ainda há
esperanças. O que aconteceu foi apenas um adiamento temporário. Hoje, as
eleições em Angola têm dono, e o dono tem um nome, e o nome tem um endereço, o
nome e o endereço desse crápula todos conhecemos.
O
MPLA pode ser conduzido actualmente por gente de sentimentos dúbios, Porém,
nada vem por acaso, em certa medida o povo ganhou, pois, agora o povo já
conhece quem é João Lourenço, o que ele represente, e o que se pode esperar de
um pau mandado! Nada né… Com sinceridade, tenho até pena de João Lourenço, mas
por outro lado sinto nojo dele, o motivo desse nojo existe pela adulação que
ele nutre pelo seu chefe.
A
situação de João Lourenço ficou clara, percebe-se agora quão obediente e
submisso João Lourenço terá que ser para JES, e se de facto quiser continuar
presidente da republica até a próxima fraude eleitoral, simplesmente terá que
ser de uma obediência canina com o general Nelito Kopelipa, o verdadeiro
detentor do poder real em Angola. Camaradas, agora é oficial, ninguém mais pode
duvidar, o MPLA, além de corrupto, também é gatuno de eleições.
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