A
nacionalidade angolana é a campeã das matrículas de estudantes estrangeiros em
universidades brasileiras, revela o Censo da Educação Superior, recém-divulgado
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do
Ministério da Educação do Brasil.
om
1.928 estudantes matriculados em universidades brasileiras, tanto públicas como
privadas, número que representa quase o dobro da segunda nacionalidade mais
expressiva - a paraguaia, com 1.091 alunos -, Angola lidera a lista de países
estrangeiros presentes nas instituições de Ensino Superior do Brasil.
O
pódio das principais nacionalidades estrangeiras é completado pela
Guiné-Bissau, que tem 1.017 alunos em faculdades brasileiras.
Os
números, referentes a 2016, constam do Censo da Educação Superior, recém-divulgado
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do
Ministério da Educação do Brasil.
Segundo
o estudo, 45% dos estudantes estrangeiros matriculados nas faculdades
brasileiras são do próprio continente americano, enquanto 28% saem de África,
14% da Europa, 11% da Ásia e 2% da Oceânia.
Depois
de Angola, Paraguai e Guiné-Bissau as nacionalidades que mais frequentam as
instituições de Ensino Superior do Brasil são do Japão (927), Argentina (905),
Bolívia (855), Peru (795), Portugal (634), EUA (574), Cabo Verde (561), Uruguai
(499), Colômbia (452), Chile (402) e Haiti (352).
O
Censo da Educação Superior do Brasil indica ainda que das 2.407 instituições
existentes no país, 87,7% (2.111) são privadas e 12,3% são públicas (4,45%
federais; 5,11% estaduais, e 2,74% municipais).
Brasil
de "fronteiras abertas" para estudantes da CPLP
Os
números ainda não reflectem o impacto do acordo assinado em Abril deste ano
pelo Presidente do Brasil, Michel Temer, para facilitar a concessão de vistos a
estudantes dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
No
acto de ratificação desse compromisso, realizado no Palácio do Planalto, em
Brasília, o Chefe de Estado brasileiro destacou a necessidade de criação de
pontes, num mundo cada vez menos ligado.
"No
cenário internacional, há uma tendência isolacionista, mas nossa resposta é mais
diálogo e cooperação. O Brasil se abre ao mundo na busca de um futuro melhor,
mais particularmente para o mundo lusófono, facilitando a circulação de nossos
jovens", declarou Michel Temer, citado pela agência Brasil.
De
acordo com o Presidente, o novo compromisso vai "favorecer o
desenvolvimento económico educacional técnico e social de outros países",
através da promoção de uma maior mobilidade dos jovens.
Novo Jornal | Foto: Kindala Manuel/JAImagens
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