Martinho Júnior | Luanda
Agora
para os africanos, há que descobrir as potencialidades do seu próprio
continente, tornar inteligente o conhecimento dessa descoberta, sem esperar que
venham de fora ditar outras leis!...
É
precisamente isso que se deve fazer, numa lógica com sentido de vida, para
alicerçar uma GEOESTRATÉGIA PARA UM DESENVOLVIMENTO SUTENTÁVEL, a nível
continental e em Angola é para isso que se deve levar por diante a mobilização
dos jovens, por via das universidades e institutos superiores, investigando,
acumulando dados, com as mais diversas ciências da natureza, ciências humanas e
ciências exactas, a partir da matriz vital que é a água interior do
continente!...
Para
África a partir do centro (Grande Lagos e nascentes do Nilo, do Congo e do
Zambeze, um dos pulmões tropicais da Terra), para Angola a partir da REGIÃO
CENTRAL DAS GRANDES NASCENTES...
Os
maiores desafios obrigam-nos à mobilização da juventude e essa é a melhor
resposta que se pode oferecer virada para o futuro, em busca duma cognoscível
harmonia do homem com a natureza, com o próprio ambiente em que vive, tendo a
água como projector de todas as suas actividades e potenciando os equilíbrios
que são hoje mais possíveis que nunca!
Erguer-se
uma GEOESTRATÉGIA com um muito longo prazo no horizonte, é a melhor
arquitectura para garantir a mobilização da juventude, que em relação a ela,
deve aplicar-se nas engenharias capazes de resgatar Angola e África, do
subdesenvolvimento crónico que advém do passado!...
Essa
GEOESTRATÉGIA visa a arquitectura do longo caminho que há a criar!...
ANGOLA
É UM PAÍS COM RUMO, MAS HÁ QUE REFORÇAR ESSE RUMO, QUE ANTES DE MAIS É UMA
QUESTÃO TÃO VITAL COMO O É A ÁGUA INTERIOR DO PAÍS E DO CONTINENTE!
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