terça-feira, 2 de maio de 2017

BALEIA AZUL JÁ EXISTE EM PORTUGAL, JUSTIÇA ATEMPADA... ESTAMOS PARA VER




Já opinámos aqui e ainda referimos aqui sobre a Baleia Azul, o tal site que leva pessoas à morte. Por todo o mundo já há registos de mortes via suicídios. Em Portugal parece que ainda não houve registos de suicídios consumados por via desses anormais assassinos a que chamam lá no sítio “curadores”. O suicídio é despoletado por indução. Por enquanto suicídio dos próprios. A continuar lá chegará o momento e a oportunidade de o “curador” ordenar que assassinem os pais, um irmão ou irmã, o bebé que acabou de nascer, a vizinha, um qualquer. E os trouxas meio-loucos, de mentes pouco sãs, lá vão assumir a postura ordenada como se autómatos fossem. 

Esta é uma postura muito habitual e peculiar de certos seres humanos. São em maior número do que aquilo que a maioria considera. Autómatos é o que não falta. São esses que por indução vão nas loas para implantação de ditaduras e de democracias de faz-de-conta. São esses que são adeptos de futebol fanáticos dispostos a matar ou simplesmente ferir adversários – sendo que adversários são aqueles que sejam adeptos de outros clubes. De adversários a inimigos vai um intervalo de palito. Mata, mata. 

Há ainda os que são capazes de ser tão estupidamente manipulados por auto-indução que defendem políticos, patrões, este e aquele sacana (este ou esta) que exploram, roubam e fazem a vida terrível para dezenas, para centenas, para milhares, para milhões. Veja-se que ainda hoje vimos desgraçados e desgraçadas que mesmo após todo o mundo ter percebido que o governo de Passos Coelho foi devastador para os portugueses e para o país por razões ideológicas, que o salafrário é um mentiroso compulsivo de que existem provas áudio e vídeo gravadas, ainda o defendem com unhas, dentes e indiferença à evidência dos prejuízos causados a milhões e benesses a uns quantos – cujos interesses demonstrou representar. Isto para além da constatação provada de ser um trapaceiro.

Afinal a indução é o diabo de que falava Passos Coelho agora na oposição. Ele é o Baleia Azul cá de Portugal. Quantos suicídios de portugueses foram induzidos por via das medidas de roubo ou esbulho é que não se sabe, mas que houve… Lá isso houve, decerto aconteceu. As políticas de "terra queimada" por via ideológica neoliberal-fascista, o desespero, naquele caso, foi a indução.

Diz a PGR sobre a Baleia Azul, já apresentada aqui no PG, que abriu três inquéritos. Até diz que se necessário bloqueia os sites. Como do setor da justiça vimos tanta inoperância, tanta mentira legal (para esses o que é que não é legal?) ou incorreções, tanta coisa que nem lembra ao diabo, esperamos para ver.

Que abriu inquéritos. Pois. Mas no mundo já há casos de mortes, de suicídios. Já existe um elaborado traço do perfil dessa tal Baleia assassina que é azul… E agora é que a PGR acordou, e vai proceder ao inquérito (bem), e vai demorar quanto tempo, quantas semanas, quantos meses, antes de bloquear os links da dita e conhecida assassina. Ah, e tal, mas é porque em Portugal ainda não “matou” ninguém. Pois. Então o melhor é esperar que mate, ou seja, que por indução leve gente robotizada (que é o que em Portugal e no mundo não falta) a suicidar-se, ou a assassinar alguém. Ou… sabemos lá o que pode acontecer vindo daquelas mentes frágeis induzidas por "curadores" assassinos?

Muito bem. Façam lá o inquérito como devem. Muito mal... Se levarem tempo em demasia. E desta tal dita justiça não podemos esperar grande coisa. Aliás, tem sido um grande empecilho para a efetivação da democracia de facto em Portugal. É que sem justiça não há democracia que resista. Em Portugal qualquer analista chega facilmente à conclusão da democracia cada vez mais debilitada que existe no país. Se são cobardes ou coniventes com uns quantos certos e incertos manhosos da política e do grande capital é que não sabemos. Às vezes o que parece até é, mas induzem-nos para que não vejamos a realidade, o sensato, o evidente. E tudo pode ser facilmente desmontado e desacreditado com aquela da “teoria da conspiração”. Por essas e outras é que certos e incertos criminosos andam por aí à solta, vivendo do bom e do melhor, mesmo debaixo das barbas dos trouxas, que somos quase todos nós mais os que já são autómatos e que até acreditam na senhora de Fátima que veio de passeata à Cova da Iria!

Continue a ler. Da Lusa, e do Notícias ao Minuto, em tamanho baleia… azul. Boa noite, até amanhã para um expresso curto do tamanho que der para produzir... Ainda não sabemos.

MM | PG

EUA | TRUMP A CAMINHO DA GUERRA NUCLEAR?


Noam Chomsky alerta: EUA desprezam todas as chances de acordo, em conflitos globais explosivos. Que loucura fará o presidente, quando seu capital político se esgotar?

Entrevista a Dan Falcone | Tradução: Inês Castilho | Outras Palavras

A proliferação nuclear e as mudanças climáticas são hoje motivo de preocupação aguda, levada ao extremo em razão do governo  de Donald Trump, nos EUA. Nesta entrevista exclusiva para a Truthout, o intelectual dissidente Noam Chomsky debate a cobertura da mídia sobre esses temas, ressaltando as tensões dos EUA com a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte, bem como o recente ataque aéreo dos EUA a uma base da Força Aérea da Síria.

Como você vê a angustiante falta de debate, na mídia hegemônica, sobre mudanças climáticas e proliferação nuclear?

Se você quiser aprender sobre armas nucleares e a razão pela qual esse tema não está sendo tratado, dê uma olhada na edição de 1º de março do Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim dos Cientistas Atômicos), onde há um artigo absolutamente espetacular escrito por dois verdadeiros experts – Hans M. Kristensen e Ted Postol, do MIT (Massachussets Institute of Technology). Eles discutem os novos sistemas de direcionamento inventados no Programa de Modernização de Obama, agora em plena escalada com Trump, e que são extremamente perigosos. Afirmam, com base em informações disponíveis, que os sistemas de mísseis dos EUA foram de tal forma aperfeiçoados que agora são capazes de aniquilar instantaneamente o efeito de dissuasão da Rússia.

É um enorme excesso, que acaba com a estabilidade nuclear – e, claro, os russos sabem disso. A implicação é que, se em algum momento os EUA sentirem-se ameaçados, serão levados a fazer um ataque preventivo – porque do contrário estão mortos, entende? E isso significa que todos estaremos mortos. Este é o fato mais importante de que se tem notícia em não sei quanto tempo.

Brasil | A “DELAÇÃO COMBINADA” ENTRE EMPREITEIROS, MARQUETEIROS E JUSTICEIROS


A Operação Lava Jato passou a torturar psicologicamente e a chantagear empreiteiros e marqueteiros presos para extrair confissões e incriminações falsas

Jeferson Miola* | Carta Maior

Abrindo nova semana de bombardeio a Lula e ao PT, o Jornal Nacional da segunda-feira 24/4 proferiu uma sentença de condenação da Presidente Dilma: “o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura confirmou ao TSE que Dilma tinha conhecimento do caixa dois ...”.

Note-se que a Globo não praticou jornalismo; menos ainda o que seria considerado uma prática jornalística honesta. Ao invés de jornalismo, a Globo simplesmente conjugou o verbo confirmar – “o casal confirmou”, sentenciou o apresentador William Bonner.

Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, o verbo confirmar significa “afirmar a verdade ou a exatidão de ato, crença ou fato precedente”, “ratificar um ato ou fato antecedente”, “provar[-se] verdadeiro; comprovar[-se]”.

A Globo e a Lava Jato assumem ser dispensável, no regime de exceção, “afirmar a verdade ou a exatidão de ato”, tampouco “provar verdadeiro; comprovar”. Para a ditadura jurídico-midiática, não é necessário produzir provas; bastam suas próprias convicções condenatórias e os preconceitos e ódios nutridos contra os inimigos ideológicos.

Brasil | 1888: A ABOLIÇÃO FOI FEITA! E AGORA…



No século XIX, as grandes nações europeias assumem uma política imperialista, expandindo seus domínios na África e na Ásia. Estas colônias eram fornecedoras de matéria prima e mão de obra barata, aumentando, desta forma, a produção e o lucro dos países europeus.
   
O Racismo

É dentro deste contexto, de expansão do imperialismo europeu, que despontam as primeiras teorias racialistas, justificando a superioridade intelectual, moral e física do homem branco europeu. Um dos primeiros a defender esta superioridade étnica foi o conde francês Joseph Arthur Gobineau (1816–1882). Literato, diplomata e escultor, Gobineau se tornou conhecido a partir da obra “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas”, que foi publicada em 1855.

O conceito de superioridade racial foi um dos mecanismos do qual se utilizou a política imperialista, naquele período, para legitimar a corrida expansionista em busca de novos mercados. Estas teorias buscavam reforçar a ideia de um mundo igualitário e fraterno entre os brancos, justificando assim a exploração de outras etnias para um bom funcionamento da economia internacional.

No Brasil, o negro, após a Abolição da Escravatura (1888), enfrenta uma sociedade, em transformação, onde se depara com o preconceito, a miséria, além da invisibilidade social, engrossando as fileiras dos excluídos e deserdados da novel República dos Estados Unidos do Brasil.

O novo regime e os excluídos

Implantada pelo Exército, por meio de um golpe, em 15 de novembro de 1889, a República trazia o lema positivista de “Ordem e Progresso”, em sua bandeira, acenando com um novo tempo de mudanças que não coadunavam com o desgastado regime monárquico. Acusado, pelos republicanos, de ser culpado pelo atraso econômico e social do nosso país, o antigo regime, que vigorou por 67 anos, foi derrubado e o imperador dom Pedro II partiu para o exílio na Europa. 

Infelizmente, a mudança do regime não alterou as antigas estruturas representadas pelo sistema patriarcal, exploratório, latifundiário e oligárquico da nossa elite. O aumento do índice numérico de desocupados, trabalhadores temporários, indigentes e menores abandonados pelas ruas acarretou, entre outras coisas, o crescimento da violência, que pode ser ratificado pelo espaço dedicado ao tema nas páginas dos periódicos da época. Ao analisar esse período, o nosso grande escritor negro Lima Barreto (1881-1922) declarou: “Nunca houve anos no Brasil em que os pretos (...) fossem mais postos à margem”.

O historiador Luiz Edmundo (1878-1961), em sua obra “O Rio de Janeiro do meu tempo”, aborda o morro de Santo Antônio, suas moradias e vielas miseráveis, retratando um recorte da cartografia humana do antigo Rio de Janeiro então capital do Brasil, Segue um trecho:

“Por elas vivem mendigos, os autênticos, quando não se vão instalar pelas hospedarias da rua da Misericórdia, capoeiras, malandros, vagabundos de toda sorte: mulheres sem arrimo de parentes, velhos que já não podem mais trabalhar, crianças, enjeitados em meio a gente válida, porém o que é pior, sem ajuda de trabalho, verdadeiros desprezados da sorte, esquecidos de Deus... (...) No morro, os sem-trabalho surgem a cada canto”.

A República, embora a promessa de renovação, sempre acompanhada de discursos ufanistas, não priorizava a democratização da sociedade ou uma maior mobilidade social. Com características oligárquicas, a República brasileira se estabeleceu, preservando a estrutura elitista e excludente, herdada desde o Brasil Colônia.

PARA COMPREENDER A FALÊNCIA DOS ESTADOS BRASILEIROS


As dívidas mais elevadas estão em RJ, RS, MG e SP. Mas a crise é provocada pela recessão, que fez arrecadação desabar. Governo federal tenta usar drama para impor privatizações e corte de direitos

José Álvaro de Lima Cardoso | Outras Palavras

O Brasil atravessa a mais grave recessão da história, no contexto da maior crise da história do capitalismo, e em plena execução de um golpe de Estado. O impacto desta conjuntura sobre a arrecadação pública, em todos os níveis, é dramático e inevitável. O debate é bastante complexo, pois, além da queda da arrecadação, em si, nele está presente com muita força a questão político ideológica, que leva a uma leitura de que o Estado brasileiro estaria quebrado em função dos salários e dos direitos sociais. Assim, além da queda da arrecadação em si, decorrência da mais grave recessão da história do país, temos uma narrativa, dada de barato pelos “formadores de opinião”, de que o déficit público decorre dos direitos trabalhistas e sociais. O desdobramento do raciocínio é automático: a solução do problema passa pela liquidação dos salários, demissões, implosão da Previdência Pública, redução de gastos com saúde e educação, e assim por diante. Essa leitura, equivocada e calcada no senso comum, é hegemônica no interior da sociedade.

A crise fiscal afetou todos os níveis da administração pública. Em vários municípios, que também vivem o drama da queda da arrecadação, os prefeitos vêm tentando resolver a crise com o desmonte de direitos conquistados a duríssimas penas, e ao longo de décadas. Em alguns dos principais municípios catarinenses, não fosse a organização sindical e a disposição de luta dos servidores, os direitos já teriam sido completamente raspados, o que abriria a “temporada de caça aos direitos” nos demais (essa possibilidade não está descartada, aliás, pois o jogo está em andamento).

Portugal | ANTÓNIO COSTA, O ACELERA


Bom dia, este é o Expresso Curto um pouco fora de horas e fora do formato habitual. “Avaria” de nossa lavra, porque sim. A servidora desta cafeína é uma senhora jornalista, editora de política lá no burgo do tio Balsemão Quinta da Marinha de Bilderberg e Impresa. Podia adiantar-se o tradicional da Silva que é dos portugueses, mas não. Esse da Silva é sinónimo dos tais cristãos novos e significa que as raízes são judias, muçulmanas, etc. Tudo menos cristãos. Mas teve de ser, caso contrário lá vinha a fogueira da Diabólica Inquisição. Ai o tio Balsemão afinal é lá daqueles do Bin Laden? Não, acreditamos que não. Estamos só a serrar presunto e pouco mais. Mas olhem que há casos em que os descendentes têm uma mistura explosiva - para aquela época - das lutas entre os do D. Afonso Henriques e os mouros. Há quem seja descendente desses do Reino de Leão (Afonso Henriques) por parte do pai e mouros por parte da mãe. Os portugueses são uma mistela de origens e ADNs que parece que nunca houve quem investigasse mesmo a sério. Bem, mas isto não interessa nada – a não ser provar que até não têm razões para serem racistas como são porque muitos são um pouco de misturas. Nem se admirem se apesar de terem olhos azuis e cabelos louros vierem a produzir filhos mais para o moreno. Descansem, não são chavelhos, são é fruto de uma grande mistura.

Foi-se o 1º de Maio. Até para o ano. França namora a sério a fascista Le Pen porque está desiludida e zangada com a UE de Merkel e de um caseiro cachorro de estimação chamado Hollande, e antes ainda com um Sarkosi, e antes... Ora, com essa tal fascista Le Pen não vão ficar melhor. E vão pegar a “doença” aos restantes da Europa. É o que é, se querem ver o fascismo avançar façam essa loucura e depois não se queixem. Essa coisa da Liberté, égalité, fraternité já não vos diz nada, pois não? O que querem é euros para consumir a eito e acalentar a vossa necessidade de consumir estapafurdiamente montanhas de futilidades, não é? Pois. Então saibam que estão doentes. São consumistas compulsivos. Aliás, como a maior parte dos humanos neste mundo ocidental moderno. Estão doentes e são estúpidos que vão nas loas das publicidades, dos estímulos a comprar o que chamam de moda e inovação, e outras tretas. Cedem aos estímulos da compra à toa e desnecessária como agora a juventude cede aos estímulos da tal Baleia Azul… e suicidam-se. Pois, está bem, gastem compulsivamente, suicidem-se. Lixem os vossos filhos e outros vindouros. Não usem os vossos cérebros porque não é preciso…

Que se lixe a prosa pró-estúpida e moralista. O que vale é este Curto. E vale. Contém um Costa Acelera. Oh, Helena Pereira, francamente! Que olhos tão a la carte! É trabalho asseado de quem anda nestas coisas de olhar a política com olhos de goraz, bem abertos. Bom resto de dia e continuem a ler. O Curto está a seguir.

MM | PG

Mais lidas da semana