terça-feira, 25 de julho de 2017

PEQUIM-LISBOA-PEQUIM | É amanhã que a Capital Airlines começa a voar para Lisboa





VEM AÍ UM MILHÃO DE TURISTAS CHINESES

Voo inaugural da Capital Airlines chega a Macau para completar nova ligação Pequim-Lisboa

Macau, China, 25 jul (Lusa) - O voo inaugural entre Pequim e Macau da Capital Airlines, para coincidir com a nova ligação da transportadora chinesa a Lisboa, aterrou hoje no aeroporto internacional do território, na ilha da Taipa.

A nova rota da transportadora Beijing Capital Airlines vai ser assegurada por quatro voos semanais entre a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e a capital chinesa, para coincidir com a ligação a Lisboa e servir também os cerca de 15.000 portugueses que vivem no território, de acordo com um comunicado da Macau International Airport Company Limited (CAM).

Os voos entre Macau e Pequim vão efetuar-se à segunda, terça, quinta-feira e sábado.

Ao todo e a partir de hoje, 25 voos semanais vão ligar a RAEM a Pequim, acrescentou o comunicado.

A nova ligação direta entre Pequim e Lisboa, também da Capital Airlines, terá três frequências por semana - quarta-feira, sexta-feira e domingo - entre a cidade de Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim, arranca na quarta-feira.

CALAR OS MÉDIA | MISA-Moçambique alerta para atropelos à liberdade de imprensa



MISA-Moçambique afirma que existe campanha deliberada para silenciar ou condicionar os jornalistas em relação aos grandes temas da atualidade.

O Instituto de Comunicação Social da África Austral em Moçambique (MISA-Moçambique) alertou para um aumento das violações à liberdade de imprensa e de expressão no país e pediu às autoridades para se distanciarem desta tendência.

Em declarações à agência de notícias Lusa em Maputo, o oficial de programas do MISA-Moçambique, Lázaro Mabunda, afirmou que há uma campanha deliberada visando silenciar ou condicionar os jornalistas em relação aos grandes temas que dominam a atualidade em Moçambique.

"A onda de intimidação aos jornalistas pode estar relacionada com a aproximação do Congresso da FRELIMO [partido no poder]. Há quadros importantes do partido que estão com medo do escrutínio da imprensa, para não chegarem ao congresso desacreditados e perderem o seu protagonismo", afirmou Lázaro Mabunda.

Casos de violação da liberdade de imprensa

A FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) realiza entre finais de setembro e princípios de outubro o seu 10.º congresso.Mabunda adiantou que entre junho e julho chegaram ao MISA-Moçambique vários casos de violação da liberdade de imprensa e de expressão.

MASSACRE | 30 anos depois, moçambicanos não esquecem massacre de Homoíne



Assinalam-se, este mês de julho, 30 anos desde o massacre de Homoíne, na província moçambicana de Inhambane, no qual centenas de pessoas foram mortas e outras raptadas.

Na altura – 1987 – decorria a guerra civil entre a RENAMO e as forças governamentais. Até hoje, não se sabe quem foi o autor do massacre.

Alguns sobreviventes, que ainda residem na região, afirmaram à DW África ter tristes recordações desse dia, pois perderam familiares e conhecidos.

Pior massacre da região

Hussen Algy, é um dos sobreviventes e afirma que foi o pior massacre que ocorreu naquele tempo de guerra. O moçambicano perdeu familiares diretos e a namorada. Escapou porque se escondeu na casa de banho, conta. "Depois de ter escapado de ser raptado, porque na minha casa foram raptados os meus pais, as minhas irmãs, a minha namorada e algumas pessoas que estavam à procura de refugio, entrei na casa de banho. Feitas as contas, entre 800 e 1000 pessoas, terão sido mortas nesse dia”, lembra.

AS “CALÇAS NOVAS DE SAVIMBI” ESTÃO A SER VESTIDAS, FORA DE ÉPOCA, NA UNIÃO EUROPEIA…



“SABEMOS, POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA, QUÃO DOLOROSOS SÃO OS EFEITOS DA GUERRA E QUAIS OS VALORES QUE A PAZ PROPICIA E ENCERRA”, Presidente José Eduardo dos Santos.

Martinho Júnior | Luanda  

Pois vem aí a “libertação” de Angola, com uma mensagem que está a ser difundida à boca cheia e bem provida de fundos, pela tão “solidária” Europa, habituada que ela está, com as pompas, as circunstâncias e as fanfarras dos salões feudais do costume, séculos após séculos, às “solidarices”típicas dum “tragamouros” que dá pelo rótulo de “civilização judaico-cristã ocidental” …

… Umas “calças novas”, que convencem a quem as veste que será tudo um conflito de gerações, de forma alguma uma batalha de ideias, filtradas pelas práticas no terreno, provavelmente por que na Europa das “solidarices” julgam que por África só há idiotas “formatados”, uns em parceiros-pródigos dum capitalismo selvagem levado a cabo por condutas neoliberais de ocasião e os outros, os restantes, os “acéfalos” que não passam dum despojo transformado num “corpo inerte”, estão pacientemente à espera da “libertação” por via duma qualquer pretensa “revolução colorida”, ou“primavera árabe”, que afinal, com toda a “energia jovem” de que se alimenta, só têm propiciado caos, terrorismo, ou desagregação, conformes às cartilhas que têm sido explicitamente dominantes, no âmbito da ressonância da voz do dono da hegemonia unipolar!...

O das “calças novas” esquece até que o choque neoliberal da “somalização de Angola”, lhe retirou todo o espaço de mobilização humana para uma ensanguentada “revolução colorida”, ou“primavera árabe”!...

ANGOLA | ELEIÇÕES || MPLA: "Voto certo" dos angolanos é em João Lourenço



O candidato do MPLA a Presidente de Angola nas eleições de 23 de agosto apelou hoje ao "voto certo" dos angolanos, que, depois de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos, é em João Lourenço.

O cabeça-de-lista do MPLA às eleições gerais de 23 de agosto discursava hoje na província do Huambo para "um banho de povo", como o próprio classificou, naquela que marcou, para o partido no poder em Angola, a abertura oficial da campanha eleitoral, iniciada domingo e que decorre até 21 de agosto.

João Lourenço apelou ainda ao o "voto certo" aos militantes, amigos e simpatizantes do MPLA para que alcancem "uma vitória forte e convincente", que contrarie o ambiente que as outras cinco formações políticas concorrentes estão a criar "de antecipadamente dizer que houve batota no jogo".

O vice-presidente do MPLA criticava as suspeições levantadas por partidos da oposição sobre a preparação do processo eleitoral, que acusam de não ter sido transparente.

"Não dá para confiar neles, não são sérios, o árbitro ainda não fez o seu trabalho e já está a ser condenado. (...) Não são sérios e a melhor forma de contrariá-los é dar cinco a zero", disse, sublinhando que o MPLA não quer uma "vitória tímida".

PORTUGAL PARA ELES



Vítor Santos* | Jornal de Notícias | opinião

Podemos passar a manhã a queixar-nos de um país que não nos dá aquilo que merecemos e a tarde a dizer que não há cantinho no planeta igual a este. É tão absurdo como legítimo. Mas há elementos que nos atiram para o facto de Portugal ser, cada vez mais, um sítio desejado para viver. Os mais pessimistas já nem podem argumentar que só os estrangeiros oriundos de países do Terceiro Mundo procuram Portugal para mudar de vida. Segundo o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo de 2016, os ingleses, por exemplo, já superaram, por cá, os angolanos em número de residentes. Esta é uma realidade nova e a merecer reflexão. Não só para nós, como para os britânicos, que em breve terão de lidar com o Brexit em toda a sua dimensão, eventualmente enfrentando condições menos favoráveis para tostar a velhice nas praias do Algarve.

Com a crise económica e financeira que nos deixou no limiar da bancarrota aparentemente ultrapassada - os seus efeitos, esses, vão manter-se por décadas -, apresentamo-nos outra vez como destino de eleição, invertendo uma tendência de quebra de imigrantes que se acentuava desde 2010. E agora nem sequer é apenas para uma visita rápida, potenciada pelas low-cost dos ares, é mesmo para se fixarem aqui. À semelhança dos britânicos, aliás, também os franceses passaram a procurar mais Portugal, embora não seja possível, com o documento em causa, perceber se estes estrangeiros residentes vêm para trabalhar ou para recuperar de uma vida inteira de trabalho.

Independentemente das motivações - queridos estrangeiros, parto do princípio que não se fixam para fazer asneiras -, importa assinalar que Portugal se tornou um país apetecível. Veremos, no próximo ano, a que ritmo se desloca esta curva e se continua a ser de crescimento. O único lamento consiste nesta outra ideia que não me sai da cabeça e tem a ver com o facto de, cada vez mais, me parecer que Portugal está a transformar-se num ponto de fixação ótimo para os estrangeiros e pouco recomendável para os portugueses, que continuam a emigrar com alguma consistência. Não há Brexit que trave a debandada. E quando saímos, procuramos, sobretudo, encontrar um emprego conjugado com um salário decente, coisa que os nossos jovens poucas vezes conseguem merecer sem atravessar fronteiras. Como nos dizem dados revelados em fevereiro, somos o segundo país europeu com mais emigrantes, em termos percentuais, em relação ao número de habitantes. Ou seja, o país serve para os estrangeiros, mas nem sempre é bom para nós. E isto, sim, é preocupante.

*Editor-executivo-adjunto

POLÍCIA JUDICIÁRIA | Triplicaram os inquéritos abertos por fogo posto




A Polícia Judiciária abriu este ano 683 inquéritos por suspeitas de fogo posto, mais do triplo dos 207 iniciados no mesmo período de 2016.

O balanço é feito à TSF por Rui Almeida, diretor da PJ do Centro, que admite que entre estes incêndios está, por exemplo, o da semana passada em Alijó que surgiu de madrugada e o de Pedrógão Grande que matou 64 pessoas.

Sem se alongar muito sobre o caso de Pedrógão que está em segredo de justiça, Rui Almeida explica que apesar de no início a PJ ter identificado um raio como a origem do incêndio, todas as hipóteses estão em aberto e o caso continua a ser investigado.

O responsável acrescente que a tragédia de Pedrógão Grande teria sempre de ser investigada pela Judiciária, mesmo sem sinais de fogo posto, devido à dimensão e vítimas, apesar de por norma esta polícia só investigar casos onde existe suspeita de fogo com origem intencional.

O responsável da PJ sublinha que o enorme aumento de inquéritos abertos em 2017 se deve naturalmente a mais casos suspeitos, mas também ao maior número de incêndios que "exponenciam as situações de fogo posto".

Dos 683 processos abertos este ano, a diretoria do Centro da PJ é a que tem mais em curso (173), seguida de Braga (105), Vila Real (80), a diretoria do Norte (61), a diretoria de Lisboa (60) e Leiria (45).

Destes inquéritos já resultaram 37 detenções de suspeitos com 15 a ficarem em prisão preventiva e dois em prisão domiciliária.

Quanto ao caso de Alijó que na semana passada deu muito trabalho aos bombeiros, Rui Almeida confirma que é um dos que está em investigação, nomeadamente por ter surgido de madrugada o que aumenta mais as suspeitas de "intervenção humana", apesar das investigações ainda estarem numa fase inicial.

Nuno Guedes | TSF |  Foto: EPA/Paulo Cunha

PSD E CDS REZAM: O FOGO VOSSO DE CADA DIA ATEAI HOJE






Mário Motta, Lisboa

Portugal está a arder, parece que mais do que é costume. Mais tarde as estatísticas nos dirão, talvez em breve já existam estimativas. Os fogos têm sido de origem espontânea ou são obra de incendiários? Na comunicação social isso tem sido muito pouco perceptível. Talvez porque certos e incertos da comunicação social andam ocupados em incendiar os próprios incêndios, o que parece paradoxal mas, vistas as práticas, até nem é.

Hoje não terá aqui o Expresso Curto e a cafeína do costume. É que por lá o que está a ser servido é veneno incendiário dos fogos de modo impressionante. Eles acenam com o cartaz que diz: "ora vejam bem como estes fogos dão um jeitão para desgastar e derrubar o governo". Bem, é que a leitura deste tipo de bíblia pseudo jornalística já antes a fizemos, quando a direita incendiária pôs Portugal a ferro e fogo com os fogos postos com a sua assinatura. E bombas. E pseudo exércitos de libertação... E os "jornalistas" a ajudarem aos fogos das mentes, manipulando. Já vimos esse filme, tio Balsemão e sobrinhos Impresos. Só falta saber se agora também os fogos provocados por mão humana, trastes incendiários, se confirmam... Falta saber tanta coisa... Mas isso os tais da (des)informação não perguntam, nem se põem a fazer contas. Preferem, tal qual abutres licenciados (dótores), andarem a contar cadáveres.

Politicamente até parece que depois do diabo preferido - de Passos e da chefe do CDS - eles viraram casaca e agora rezam a deuses para que o fogo vosso de cada dia nos ateai hoje...

Já voltamos, com mais algumas dicas... Tudo se compõe para daqui sair uma obra digna das Bocas do Inferno se continuar a ler.

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