O comunista José Capucho falou sobre o veto do Presidente da República [PR] às
alterações à lei do financiamento dos partidos e mostrou que o PCP está contra,
frisando que, “não vê nenhum motivo verdadeiro para que as alterações não sejam
reafirmadas pela Assembleia da República [AR]”.
O porta-voz escolhido para falar
sobre o caso referiu que “alterações introduzidas pela AR não mudam a matriz
essencial [da lei]” e que apenas pretendem “tornar os partidos menos
dependentes das subvenções públicas”.
“Reafirma-se que as alterações
pela AR não significam aumento das subvenções ou encargos públicos para com os
partidos políticos, havendo a possibilidade de maior iniciativa própria”,
salvaguardou, ainda, frisando que as alterações visam também “corrigir
inconstitucionalidades”.
Quanto à decisão de Marcelo
Rebelo de Sousa, José Capucho foi perentório: “A sua decisão sem
fundamento no seu conteúdo merece a discordância e crítica do PCP. A decisão
levanta uma questão a que o futuro responderá sobre quais são os critérios do
PR sobre questões de relevante importância face ao desenvolvimento de campanhas
públicas baseadas no populismo”.
“Face ao veto, o PCP não vê
nenhum motivo verdadeiro para que alterações não sejam reafirmadas pela AR e
reafirmará a sua discordância frontal sobre alterações que vão no sentido da
manutenção [da lei]”, concluiu.
Inês André de Figueiredo | Notícias
ao Minuto
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