Raul
Diniz | opinião
O parlamento angolano decidiu
protelar e acabar com o combate aos corruptos e corruptores. Ao contrario do
que afirmava a pés juntos o “corajoso” João Lourenço, nas suas delongadas
peregrinações populistas país a fora, em que afirmava ser o salvador da pátria,
que prenderia e iria mesma confrontar e prender os corruptos e ladrões,
debalde. João Lourenço decidiu-se pela defesa dos bandidos. O PR fugiu ao
confronto e nega-se a enfrenta-los. Isso prova que o presidente foi pescado com
anzol apropriado e fechada foi a sua boca.
Hoje, cabisbaixo, amedrontado
como qualquer peixinho que não deseja ficar fora do seu habitat, aquietou-se e
decidiu que quer ser presidente do MPLA com a mesma facilidade que fora
catapultado a presidência da república.
MPLA CONNECTION (V)
A elite angolana proveniente do
MPLA é de todo cafona e é provida de uma consciência colonialista medíocre,
carente de princípios éticos e morais, enfim, trata-se de uma elite totalmente
apodrecida por dentro. Na verdade, trata-se de uma elite vitima dos tropeços de
sua própria demência medieval.
Igreja de Cristo está à deriva
A igreja cristã angolana, por seu
turno é amorfa, e por acumulo encontrasse adormecida no seu próprio vomito. Ao
contrario do que deveria ser, a igreja despojou-se do mais importante que é o
ministério da presença. Quero dizer que ao invés de ser presença firme entre os
pobres, a igreja escolheu constituir-se no templo dos poderosos infiéis.
Por onde andas oh oposição?
É preciso entender muito bem as
múltiplas carências que angola sofre do ponto de vista de lideranças fortes,
que hoje o país não dispõe. Desde a Morte de Jonas malheiro Savimbi, Angola não
produziu nenhuma outra figura icónica de relevo, como garante do surgimento de
uma oposição idónea, forte e coesa.
Após a morte de Jonas malheiro
Savimbi, a UNITA ficou aprisionada em si mesma, por outro lado, as demais
oposições convivem com o poder numa situação de total subserviência. Assim
sendo, sobra apenas o capital político que pode ser usado pela sociedade civil
ativa organizada, como solução de levar o país a uma eventual mudança de vida.
Angola precisa de renovar energias cívicas,
não é mais possível conviver com a mediocridade prevalecente no país, Angola
precisa sair da mesmice, terá que ser aberto um novo capítulo que ajude a
retirar da miséria endémica a maioria do povo que é explorado pela minoria das
minorias que somam apenas 6% da população composta de ladrões milionários e
bilionários corruptos a mistura.
Está muito claro que a sociedade
civil activa organizada deverá energizar-se para entrar definitivamente na
contenda política, apoiar incondicionalmente o povo a exercitar a sua cidadania
sem medo e sem temor. Tem que haver um choque térmico de intenções que desperte
o povo e o ajude a defender-se desse regime caduco, preguiçoso e vagabundo.
Será que o povo deve crer nas
oposições cobardes que empurraram a enterrar o povo para o precipício profundo?
Depois de 1992 não foi a oposição que ajudou o povo, quem ajudou os partidos a
ser oposição foi o povo e não o contrario.
A pergunta de um milhão de
dólares que corre a pequena boca, será que chegaremos ao fim dessa legislatura
inteiros? A ver vamos, quem viver verá.
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