As autoridades norte-americanas
confirmaram pela primeira vez a intenção de interrogar Cristiano Ronaldo pelos
crimes de que é acusado por Kathryn Mayorga. No entanto, devido ao facto de o
jogador não estar nos Estados Unidos, ainda não há data marcada para tal.
A polícia de Las Vegas admitiu,
na noite de segunda-feira, que pretende interrogar Cristiano Ronaldo depois de
Kathryn Mayorga ter reaberto o processo de violação e os advogados o terem
acusado da prática de onze crimes contra a norte-americana.
"Ainda não sabemos quando é
que vai acontecer, mas a qualquer momento nós vamos ter de o ouvir",
confirmou um porta-voz da polícia de Las Vegas ao "Mirror Online".
Ao italiano
"Tuttosport", um porta-voz da polícia daquela cidade do Nevada
afirmou que Cristiano Ronaldo "não está acusado de nenhum crime",
sendo que o jogador deverá ser ouvido no processo enquanto "pessoa
interessada no caso", já que a norte-americana o envolve no processo.
Além da intenção de interrogar
Cristiano Ronaldo, embora ainda não haja uma data marcada pelo facto de este
não se encontrar em solo norte-americano, as autoridades confirmaram também
que, contrariamente ao que foi divulgado pelos advogados da queixosa, as provas
da alegada violação não desapareceram.
De modo a preparar a defesa, o
jogador da Juventus deslocou-se este domingo a Portugal de forma a reunir-se em
segredo com os seus advogados. Esta segunda-feira, foi visto com a namorada,
Georgina, no bar de uma unidade hoteleira situada na Avenida da Liberdade, em
Lisboa.
Ao todo, são onze os crimes de
que Ronaldo é acusado por Mayorga: violação sexual, tentativa de assédio
sexual, coação para fraude, agressão a uma pessoa vulnerável, conspiração,
difamação, abuso de processo, tentativa de silenciar o caso, tentativa de
concretizar um acordo de não divulgação, negligência e violação de contrato.
João Manuel Farinha | Jornal de
Notícias | Foto Reuters
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