A vincar devidamente as
desigualdades deparámos ontem com o anúncio dos aumentos nos salários mínimos
para os funcionários públicos e para os trabalhadores do setor privado, para
uns a fasquia é nos 635 euros (público) e para outros basta-se pelos 600 euros
(privado), o que mais uma vez comprova que em Portugal há filhos da mãe e
filhos da outra. Quem assim decide são os filhos daquela meretriz que os recruta
para denegrir, explorar e roubar a vasta maioria de homens, mulheres e crianças
que são condenadas por esses energúmenos servidores a permanecerem eternamente
na tal “mó de baixo”. A mó que pisa, esmaga e destroça vidas.
A seguir, anunciado ontem no Notícias
ao Minuto, a chamada Concertação Social pariu mais desigualdade. Pela voz do
governo dito socialista assumiu produzir mais injustiça social, mais miseráveis
aumentos de salários, mais proteção aos patrões que na sua avareza e ganância
preferem comprar mais Porches, mais casas, piscinas, outros bens e etc. para as
suas famílias. Mais viagens de lazer sumptuoso para parasitas que têm nas famílias,
em vez de aumentarem ordenados aos que nas suas empresas e toda a espécie de
negócios produzem a riqueza que eles esbanjam sem reconhecerem que estão a
roubar a outros, a muitos outros, o que usam e classificam de lucros seus numa
evidente mentalidade esclavagista e de ganância atroz que conspurca as suas práticas
desumanas.
É a esses que os governos
habitualmente dão o seu aval sem publicamente o reconhecerem, políticos temerosos
de serem desmascarados pela realidade que é evidente e que está mais que
comprovada: são servidores dos grandes patrões e do grande capital. São os
carrascos de milhões de trabalhadores portugueses e suas famílias – que encarneiradas, cobardes e ingénuas se conformam com o sacrifício, sem se revoltarem definitivamente
contra a exploração e opressão impostas no embalo de uma democracia fictícia e
manipuladora.
Socialistas, dizem-se. Do que se
haviam de lembrar… para nos enganar! (MM | PG)
Aumento do salário mínimo?
"É sempre bem-vindo", mas "era possível mais" - Avoila
O Governo anunciou, esta
sexta-feira, um aumento do salário mínimo nacional para 600 euros e para 635
euros no caso dos trabalhadores da Função Pública.
O
Governo anunciou, esta sexta-feira, um aumento da remuneração mais
baixa da Função Públicapara 635 euros, face aos atuais 580 euros, uma
atualização que é "obrigatória", defende Ana Avoila, coordenadora da
Frente Comum, acrescentando que era possível ter sido apresentada uma
"proposta melhor".
Este aumento só chega a alguns,
"há cerca de 600.000 trabalhadores da Função Pública que não veem nenhum
aumento", disse Ana Avoila, em declarações ao Notícias ao Minuto,
pouco depois do anúncio do Governo.
Por outro lado, o gabinete do
Ministério das Finanças salientou, em comunicado, que "esta é uma proposta
responsável e socialmente justa, e que respeita as premissas pelas quais tem
pautado a sua atuação: não assume compromissos que não pode cumprir",
pode ler-se.
Sobre o aumento do salário
mínimo nacional, que
será de 600 euros a partir do próximo ano, a representante sindicalista
considera que "era possível, era justo" fazer mais, reiterando a
vontade dos sindicatos de que o salário mínimo fosse atualizado para os
650 euros.
O valor de 600 euros foi
proposto, esta sexta-feira, em sede de Concertação Social e já estava
previsto no programa do Governo, mas na reunião anterior o ministro do
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, tinha
sinalizado abertura para ir além deste montante, desde que houvesse acordo
entre os parceiros sociais.
Beatriz Vasconcelos | Notícias ao
Minuto
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