sábado, 8 de dezembro de 2018

Portugal | Salários mínimos aumentaram… para os filhos da mãe e para os filhos da outra


A vincar devidamente as desigualdades deparámos ontem com o anúncio dos aumentos nos salários mínimos para os funcionários públicos e para os trabalhadores do setor privado, para uns a fasquia é nos 635 euros (público) e para outros basta-se pelos 600 euros (privado), o que mais uma vez comprova que em Portugal há filhos da mãe e filhos da outra. Quem assim decide são os filhos daquela meretriz que os recruta para denegrir, explorar e roubar a vasta maioria de homens, mulheres e crianças que são condenadas por esses energúmenos servidores a permanecerem eternamente na tal “mó de baixo”. A mó que pisa, esmaga e destroça vidas.

A seguir, anunciado ontem no Notícias ao Minuto, a chamada Concertação Social pariu mais desigualdade. Pela voz do governo dito socialista assumiu produzir mais injustiça social, mais miseráveis aumentos de salários, mais proteção aos patrões que na sua avareza e ganância preferem comprar mais Porches, mais casas, piscinas, outros bens e etc. para as suas famílias. Mais viagens de lazer sumptuoso para parasitas que têm nas famílias, em vez de aumentarem ordenados aos que nas suas empresas e toda a espécie de negócios produzem a riqueza que eles esbanjam sem reconhecerem que estão a roubar a outros, a muitos outros, o que usam e classificam de lucros seus numa evidente mentalidade esclavagista e de ganância atroz que conspurca as suas práticas desumanas.

É a esses que os governos habitualmente dão o seu aval sem publicamente o reconhecerem, políticos temerosos de serem desmascarados pela realidade que é evidente e que está mais que comprovada: são servidores dos grandes patrões e do grande capital. São os carrascos de milhões de trabalhadores portugueses e suas famílias – que encarneiradas, cobardes e ingénuas se conformam com o sacrifício, sem se revoltarem definitivamente contra a exploração e opressão impostas no embalo de uma democracia fictícia e manipuladora.

Socialistas, dizem-se. Do que se haviam de lembrar… para nos enganar! (MM | PG)


Aumento do salário mínimo? "É sempre bem-vindo", mas "era possível mais" - Avoila

O Governo anunciou, esta sexta-feira, um aumento do salário mínimo nacional para 600 euros e para 635 euros no caso dos trabalhadores da Função Pública.

O Governo anunciou, esta sexta-feira, um aumento da remuneração mais baixa da Função Públicapara 635 euros, face aos atuais 580 euros, uma atualização que é "obrigatória", defende Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, acrescentando que era possível ter sido apresentada uma "proposta melhor". 

Este aumento só chega a alguns, "há cerca de 600.000 trabalhadores da Função Pública que não veem nenhum aumento", disse Ana Avoila, em declarações ao Notícias ao Minuto, pouco depois do anúncio do Governo. 

Por outro lado, o gabinete do Ministério das Finanças salientou, em comunicado, que "esta é uma proposta responsável e socialmente justa, e que respeita as premissas pelas quais tem pautado a sua atuação: não assume compromissos que não pode cumprir", pode ler-se.

Sobre o aumento do salário mínimo nacional, que será de 600 euros a partir do próximo ano, a representante sindicalista considera que "era possível, era justo" fazer mais, reiterando a vontade dos sindicatos de que o salário mínimo fosse atualizado para os 650 euros. 

O valor de 600 euros foi proposto, esta sexta-feira, em sede de Concertação Social e já estava previsto no programa do Governo, mas na reunião anterior o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, tinha sinalizado abertura para ir além deste montante, desde que houvesse acordo entre os parceiros sociais.

Beatriz Vasconcelos | Notícias ao Minuto

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