Presidente brasileiro, Jair
Bolsonaro, anunciou que entregará a Amazónia para exploração de empresas
norte-americanas. Esta ideia contém em si mesma um mundo de perigos; este
anúncio vem na sequência de promessas eleitorais, ou seja, quem votou em Bolsonaro
votou nisto. E o que é isto? Será um verdadeiro atentado contra o planeta ou
alguém acredita que bons samaritanos preparam-se para explorar, perdão
preservar, a floresta amazónica? Ou alguém está convencido de que os
americanos estão interessados numa qualquer outra coisa que não o lucro, rápido
e em abundância? De resto é essa a essência do capitalismo, ou será que no
entendimento de Bolsonaro o capitalismo é também outra coisa? Como o nazismo é.
Mas o Presidente brasileiro vai mais longe, para além de dar aos americanos a
exploração, o que levanta outras questões que se prendem com os próprios
recursos brasileiros e a ingerência externa para deitar a mão a esses recursos,
promete rever as demarcações indígenas. Esta nova promessa de adulterar e comprometer
o futuro da Amazónia interferindo nas terras e prejudicando de forma
escandalosa os protectores da Amazónia - os indígenas - é mais um passo em
frente rumo ao abismo que representa um fim não só brasileiro, mas de toda a
humanidade. A imbecilidade misturada com a ignomínia têm resultados
verdadeiramente trágicos. E ainda a procissão vai no adro, porque se há uma
coisa que é certa é o carácter infinito da dita imbecilidade.
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