Porque não na Páscoa católica,
apostólica e romana, pespegar com a verdade frente aos nossos olhos? Verdade
dita por um Francisco que é papa. Dita e sentida por via das corporações e dos profissionais rastejantes que as sustentam com seu labor.
São muitos milhões os que sentem
aquele colonialismo ideológico que todos os dias nos invade as casas via um
ecrã e uns jornalistas com outros que obedecem às vozes dos donos tal qual
cachorros amestrados, dóceis, servis, sem a merecida consideração e respeito
pela profissão que uns quantos ainda exercem com rigor e deviam ser modelos a
gerar mais e melhor jornalismo por parte dos que encaram aquela profissão como
mercenários, numa busca incessante por quem lhes dê mais e pague melhor. E
depois argumentam que também têm família para sustentar... E antes? Quando não
a tinham? Porque tão jovens se venderam e vendem ao galopante colonialismo
ideológico disseminado, que já nem o diferenciam da pesquisa obrigatória e
luta pela verdade de factos e respetiva divulgação pública sem sofismas?
Páscoa feliz, mesmo assim. Até
aos imensos servis mendicantes a quem também se destina este pascal
apontamento... Afinal é muito provável que tudo não passe de tosca
reação a verdades contidas no escrito por Wilhelm
Reich em "Escuta, Zé Ninguém!", com muito provável adenda de Francisco - que muito precisam e merecem. Na esperança de que se libertem do sonolento
percurso rastejante e imensamente servil.
Aos que desconhecem o referido
autor não será estulto deixar aqui o breve escrito sobre ele, que consta na
Wikipedia:
"Wilhelm Reich foi um
médico, psicanalista e cientista natural. Ex-colaborador de Sigmund Freud,
rompeu com este para dar prosseguimento à elaboração de suas próprias ideias no
campo da psicanálise"
E sobre o referido livro,
retirado de Google
Books:
"Nesta obra, Reich mostra o
que o homem comum faz a si mesmo - como sofre, como se revolta, como homenageia
seus inimigos e mata seus amigos, como sempre que conquista o poder em 'nome do
povo' ele o utiliza mal e transforma em algo mais cruel do que a tirania à qual
estava subjugado anteriormente, nas mãos da elite."
Haja páscoas!
Mário Motta | Redação PG
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