A crise brasileira precipita-se a
um ritmo vertiginoso. Dois factos importantes são de assinalar: O
primeiro foi a Greve Geral de 14 de Junho que pôs em cena os
trabalhadores como sujeito da História. O segundo foram a revelações do Intercept acerca da
corrupção e das mentiras do homem da CIA que no Brasil actualmente encabeça o
Ministério da Justiça e das polícias.
Se o sr. Sérgio Moro tivesse
vergonha na cara já se teria demitido após a descoberta da sua trama para, em
conluio com procuradores, forjar os processos que conduziram à prisão o
ex-presidente Lula.
Neste turbilhão de acontecimentos ocorrem também episódios caricatos, como o da demissão do sr. Joaquim Levy da presidência do banco de fomento do Brasil (BNDES). Se foi absurdo que a social-democracia petista pusesse este banqueiro neoliberal como ministro das Finanças do governo Dilma Rousseff, mais absurdo ainda é o seu afastamento pelo presidente de um governo ultra-neoliberal.
Ao forçar a demissão de Levy, o
sr. Jair confirmou a sua imbecilidade.
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