Entre um conjunto de 50
computadores analisados por uma empresa de segurança, 75% pertenciam a
instituições estratégicas da Venezuela.
Em julho passado, uma empresa de
segurança informática eslovaca apresentou um relatório onde era revelada a existência de atividades de ciberespionagem e ciberataques contra
vários países latino-americanos.
A Venezuela era um dos principais
visados, abrangendo os setores estratégicos do governo venezuelano, entre eles
o setor militar.
Esta informação, que também foi
partilhada pelo chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, indica a ação de um
conjunto de ferramentas de ciberespionagem chamadas Machete, detectadas na
Venezuela entre março e maio deste ano.
Surgem provas de ações norte-americanas de espionagem e ciberataques contra a Venezuela. Algumas delas foram aceitas e
confessadas.
A Venezuela é o país mais afetado
por esse malware (programa de software malicioso que atinge computadores,
celulares e outros dispositivos eletrônicos), segundo uma análise feita pela
empresa ESET a 50 computadores que sofreram ataques.
Venezuela: o país mais espiado
Dos 50 computadores verificados,
por meio de nomes de arquivos e metadados de documentos filtrados, 75%
correspondiam a instituições públicas venezuelanas, como a Força Armada
Nacional Bolivariana (FANB), a Polícia e os setores educativos e de relações
exteriores.
Muito atrás se encontrava o
Equador, com 16% do total dos computadores vigiados a partir do exterior,
principalmente a área militar, seguido pela Colômbia com 7% e Nicarágua com 2%.
As ferramenta de espionagem
Machete é utilizada desde 2010 em ataques contra países da América Latina,
especialmente contra o setor militar, avança o relatório.
Sputnik | © Reuters / Kacper
Pempel
Sem comentários:
Enviar um comentário