sábado, 28 de setembro de 2019

TRUMP PROCURA NEUTRALIZAR CUBÁFRICA


1- As medidas de bloqueio a Cuba são muito mais extensivas do que as primeiras e muito legítimas leituras fazem, um pouco por todo o mundo progressista, o que aliás se vai poder fazer reflectir na 73ª Assembleia Geral da ONU. (https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/54457/apos-60-anos-cuba-e-um-pais-livre-independente-e-dono-do-seu-destino-diz-raul-em-aniversario-da-revolucao).

Se de facto é importante levar em consideração a insularidade de Cuba para avaliar os jogos que se prendem ao fomento do bloqueio físico, orgânico e institucional, (http://www.granma.cu/cuba/2019-09-11/en-vivo-presidente-de-cuba-anuncia-medidas-para-la-coyuntura-energetica-del-pais-video-11-09-2019-15-09-41) a brutal administração republicana de Donald Trump vai muito mais longe e começou a actuar ofensivamente, conforme os “ensinamentos recolhidos” sobre como o presidente eleito do Brasil tratou insultuosamente o Programa Mais Médicos! (https://www.youtube.com/watch?v=hXHLXg8PTbE).

Uma das primeiras grandes medidas no “laboratório brasileiro” foi neutralizar ou mesmo impedir por completo os expedientes que Cuba implementava no Brasil por comum acordo com os governos anteriores de Lula e Dilma, em benefício das camadas mais marginalizadas do povo brasileiro, sobretudo no âmbito da educação e da saúde! (https://www.hispantv.com/noticias/cuba/393490/mas-medicos-brasil-bolsonaro-relaciones).

Cuba tem vindo a implementar proactivamente, no âmbito da educação e da saúde e desde 1959, acções de pendor ético e moral em benefício dos povos que estão na cauda dos Índices de Desenvolvimento Humano na América Latina, na imensa região Oceânica e Asiática e particularmente em África! (https://www.dw.com/pt-002/da-ilha-de-cuba-para-o-mundo-os-m%C3%A9dicos-cubanos-no-estrangeiro/a-46804295).

A garota, o fascista e a luta pelo futuro


Na sociedade dele, fraqueza é morte. Virtude é ganância, frieza e vaidade. Ninguém sente nada. Afastam com medicação a dor de viver sem dinheiro, dignidade, tempo ou sentido. Temem a menina que se tornou adulta antes do tempo

Umair Haque | Outras Palavras | Tradução: Inês Castilho

Houve na ONU um momento histórico, capturado por fotografias, que me tocou e provavelmente tocou você, por ser memorável e especial.

O fascista pavão que encabeça o império capitalista mundial em desagregação – arrogante no brilho das câmeras. E atrás dele a colegial humilde e desafiadora, tentando salvar o mundo. Que momento! Mas o que há de tão impressionante nisso? Por que toca tanto as pessoas sensatas e conscientes?

Como todos os momentos históricos, um paradoxo – ou vários deles – revelou-se claramente. Um conflito épico entre o passado e o futuro. O presente e a possibilidade. Entre o velho mundo, que morre – e o novo lutando para nascer.

O primeiro paradoxo é entre poder e falta de poder – mas não de modo simplista. De um lado, a estudante mais adulta que o normal. Repreendendo os governantes do mundo reunidos. Sem se deter em nenhum momento. Vocês fracassaram conosco, diz ela. Vocês roubaram minha infância e agora estão roubando meu futuro. Por dinheiro. Vocês não ligam? Para nós? Para o planeta? Os governantes aplaudem, desconfortáveis. Foram pegos, chamados, flagrados, questionados, desafiados – por uma garota. Como chegaram aqui os sem-poder, por um momento que seja? Como uma estudantezinha … está desafiando a força congregada dos poderosos do planeta Terra?

E DEPOIS DO BREXIT?


A não haver novo adiamento, e a manter-se a incapacidade de Londres para apresentar uma alternativa aceitável ao acordo que rejeitou, estamos a um mês de uma saída abrupta do Reino Unido da União Europeia.

Vital Moreira* | Dinheiro Vivo | opinião

A não haver novo adiamento – que a União não vai aceitar sem fortes motivos – e a manter-se a incapacidade de Londres para apresentar uma alternativa aceitável ao acordo que rejeitou – que neste momento não está à vista -, estamos a um mês de uma saída abrupta do Reino Unido da União Europeia.

No campo das relações económicas, o Reino Unido deixará de integrar o “mercado único” da União, com a liberdade de circulação de bens, de serviços e de investimentos, sem fronteiras internas, tornando-se “país terceiro”, cujas relações comerciais com a União ficam subordinadas às regras da Organização Mundial do Comércio, passando os produtos britânicos a pagar direitos aduaneiros à entrada na União e os produtos da União a pagar os direitos da nova pauta aduaneira do Reino Unido, ainda desconhecida.

Consumando-se um hard Brexit, a Grã-Bretanha ficará colocada numa situação singular nas suas relações com a União Europeia, visto que quase todos os países circundantes desta, com exceção da Bielorrússia, têm acordos de livre comércio com Bruxelas, ou mesmo formas de integração económica mais profunda (como a Noruega, a Suíça, a Turquia).

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