Apesar da epidemia de coronavírus,
tropas emiradenses e 4.000 soldados norte-americanos realizaram um exercício
conjunto, nos dias 21 e 22 de Março, numa base emiradense.
O campo de treino el-Hamra
(«campo vermelho») foi especificamente construído, após 2015, por US $ 78
milhões de dólares. Ele simula uma réplica de uma pequena cidade com o seu
aeroporto e a sua torre de controle, a sua mesquita e a sua pequena refinaria
de petróleo. Fora edificado tendo em vista um ataque ao Irão, mas hoje em dia
trata-se de preparar um ataque contra a Arábia Saudita.
A «Pequena Esparta», segundo a
expressão do antigo Secretário de Defesa, Jim Mattis, bate-se actualmente na
parte sul do Iémene (Iêmen-br) com o apoio de forças britânicas e sob o comando
de oficiais generais norte-americanos.
Ao contrário das tropas sauditas,
que são maciçamente compostas por mercenários, as Forças Armadas dos Emirados
são compostas principalmente por nacionais emiradenses.
Este pequeno Estado é convocado a
tornar-se o «gendarme do Médio-Oriente Alargado» (incluindo o Corno de África)
no quadro da extensão do teatro de operações da OTAN-MO, segundo a expressão do
Presidente Donald Trump.
Voltairenet.org | Tradução Alva
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