terça-feira, 5 de maio de 2020

EUA estão em flagrante violação da Convenção sobre Armas Biológicas de 1972


Relatório sobre declarações de Francis Boyle, que redigiu a Lei de Implementação nos EUA da Convenção sobre Armas Biológicas


A autoridade legal norte-americana que redigiu em 1989 a lei que o Congresso promulgou dando cumprimento à Convenção sobre Armas Biológicas de 1972 diz que os EUA de hoje [11 de Outubro de 2015] estão em flagrante violação dessa Convenção.

Programas de guerra biológica dos EUA têm 13.000 “cientistas da morte” a trabalhar intensamente.

A autoridade legal norte-americana que redigiu em 1989 a lei que o Congresso promulgou dando cumprimento à Convenção sobre Armas Biológicas de 1972 diz que os EUA de hoje [11 de Outubro de 2015] estão em flagrante violação dessa Convenção.

“Desde 11 de Setembro de 2001 que gastamos algo à volta de US $ 100 milhares de milhões” em guerra biológica ofensiva, acusou o professor Francis Boyle, da Universidade de Illinois, Champaign.

Boyle disse que estimava que cerca de 13.000 “cientistas da morte”, em 400 laboratórios nos EUA e no exterior, são empregados na produção de novas estirpes de germes ofensivos mortíferos que serão resistentes a vacinas.

Por exemplo, o grupo do Dr. Yoshihiro Kawaoka na Universidade de Wisconsin encontrou uma maneira de aumentar em 200 vezes a toxicidade do vírus da gripe! Boyle diz que Kawaoka é “o mesmo cientista da morte que ressuscitou o genocida vírus da gripe espanhola para o Pentágono com objectivos ofensivos de guerra biológica”.



Quanto ao combate à gripe, o National Institutes of Health (NIH) em 2006, um ano típico, recebeu apenas US $ 120 milhões do Congresso para combater a gripe, que mata anualmente cerca de 36.000 norte-americanos. Em contraste com isso, o Congresso concedeu US $ 1,76 milhares de milhões ao NIH para “biodefesa”, apesar do surto de antraz em 2001 ter matado apenas cinco pessoas.

“Essas distorcidas alocações orçamentais” (gastando 15 vezes mais na guerra de germes do que no combate à gripe) demonstram que aqui a prioridade não é a promoção da saúde pública dos cidadãos norte-americanos mas o desenvolvimento da indústria de guerra biológica ofensiva dos EUA, que um dia fará ricochete sobre o povo norte-americano com uma pandemia catastrófica”, disse Boyle.

Continuou dizendo que o Pentágono e a Agência Central de Informações (CIA) estão “prontos, dispostos e aptos a lançar guerra biológica quando for isso conveniente para os seus interesses… Eles têm um antraz de nível de super arma que já usaram contra nós em Outubro de 2001.”

Boyle estava aqui a referir-se aos patogénios de antraz enviados a dois senadores dos EUA (Tom Daschle, da Dakota do Sul e Patrick Leahy, de Vermont) e a outros após o 11 de Setembro, cujo rasto conduziu ao laboratório de guerra biológica do governo em Fort Detrick, Maryland.

Os comentários de Boyle vieram em resposta a perguntas escritas de Sherwood Ross, colunista de Miami, Flórida. Questionado sobre se os recentes surtos de Ebola na Serra Leoa e na Libéria poderiam ter origem em instalações apoiadas pelo governo dos EUA, Boyle respondeu:

“Essas vacinas contra o Ebola eram vacinas experimentais de guerra biológica dos EUA que estavam a ser testadas na África Ocidental. Foi em resultado do teste das vacinas de guerra biológica dos EUA no nosso laboratório em Kenema, Serra Leoa, que em primeiro lugar surgiu a pandemia de Ebola da África Ocidental.”

Boyle alertou que o Laboratório Nacional de Galveston, no Texas, um laboratório de investigação de alta contenção, tem procurado potenciais agentes de guerra biológica na natureza em outras partes do mundo “para os transformar em armas biológicas”.

Disse ele: “Deveriam fechar Galveston como um empreendimento criminoso em curso, nos moldes da S.S. e da Gestapo - excepto que Galveston é muito mais perigoso para a humanidade do que os esquadrões da morte de Hitler alguma vez foram.”

Boyle acrescentou: “As universidades norte-americanas têm uma longa história de permitir voluntariamente que sua agenda de investigação, investigadores, institutos e laboratórios sejam cooptados, corrompidos e pervertidos pelo Pentágono e pela CIA na ciência da morte. Isso inclui Wisconsin, Carolina do Norte, Boston U., Harvard, M.I.T., Tulane, Universidade de Chicago e minha própria Universidade de Illinois, além de muitas outras.”

(Sherwood Ross foi jornalista do Chicago Daily News e colunista da UPI (Magazines In Review) e da Reuters (Workplace.)

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