O
orçamento suplementar para 2020 nem promove o crescimento económico e o emprego
nem reforça o Serviço Nacional de Saúde
Diz
o governo que este Orçamento suplementar é um orçamento de fortalecimento do
SNS e de recuperação da economia, e que não é um orçamento de austeridade. A
realidade desmente essa afirmação.
A
redução de receitas é à conta da quebra do IRC. Para os trabalhadores a
austeridade fiscal continua apesar de uma quebra brutal nos rendimentos do
trabalho.
O
acréscimo no investimento público é insignificante, e uma parcela dele será
cativado (João Leão é especialista nisso).
A
despesa prevista para um SNS extremamente enfraquecido não permite a
recuperação do enorme número de cirurgias, consultas, exames que se deixaram de
se fazer porque os meios (profissionais e equipamentos) que dispunha o SNS já
eram insuficientes, tendo sido mobilizados para enfrentar a crise de saúde
pública causada pelo COVID 19, e parte deles ainda se encontram mobilizados
para esse fim.
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