Jorge Gonçalves [*]
O meu artigo Ecosystem, Health,
Socioeconomic and Mobility Factors for Covid-19 Mortality foi publicado
no Journal of Advances in Medicine and Medical Research [1] .
Ali se mostra estatisticamente que os países que mais restringiram os
movimentos nos espaços públicos (e aumentaram o tempo em casa) tiveram mais
mortalidade. E mostra que o factor realmente determinante é o número de pessoas
por milhão de habitantes a viver em lares de idosos. Estuda um total de 19
factores de mortalidade. Tem dados de 42 países e 46 estados americanos. Ver
este podcast a explicar o artigo .
Agora a luta é contra a máscara. As máscaras prejudicam o sistema respiratório
e imunológico (tornando-o mais vulnerável perante um vírus que afecte as vias
respiratórias), aumentam a carga viral daquele que está infectado e a presença
de outros agentes nocivos à saúde (ao respirar o próprio vírus na
mascara, caso esteja infectado) e os países que estão a obrigar o seu uso estão
a ter maior mortalidade do que os que não. Normalmente, as doenças
respiratórias resolvem-se com as pessoas a respirar ar puro, não o próprio CO2
emitido. Ao piorar os níveis de oxigenação e, por essa via, o sistema
imunológico da pessoa, estamos a aumentar a probabilidade de morte. Mas o pior
crime que se está a fazer é contra as crianças, ao obrigá-las a usar máscaras
nas escolas todo o dia. Agora é analisar a estatística das doenças
respiratórias e cardiovasculares em pessoas que são obrigadas a usar máscara.
Ou, mais simplesmente, observar os países em que é obrigatório usar máscara
(p.e. Espanha, França, Bélgica) e aqueles que não (Dinamarca, Finlândia,
Suécia, Noruega, Holanda) e ver onde está a ocorrer maior mortalidade.
Em Portugal, testes serológicos mostram que por volta de 4% da
população já esteve infectada (400 mil pessoas) até ao início de Julho. Das quais
dizem que morreram 1600 (com e não por COVID) até então.
Portanto é ver o nível de (pouca) gravidade deste vírus, mesmo com todo o
empolamento e a considerar que toda a gente que morre com Covid morre por causa
dele.
O empolamento em relação a este tema é de todas a ordens: os testes ao
virus têm um grande número de falsos positivos (que chega aos 50%) e há testes
que vêm contaminados (ou seja, em metade das mortes a pessoa não estava de
facto infectada); em apenas 6% das mortes nos EUA consideradas por COVID,
não havia outras condições de saúde associadas (em média a pessoa tinha 2,6
outras doenças); pessoas que morreram de outras coisas, sem testar positivo à
Covid, e que são registadas como COVID – no
Brasil é o caso mais escandaloso , mas EUA e muitos outros também; e,
em Portugal e noutros, por alguma razão os media foram financiados (os jornais
até se podia entender, as televisões não), talvez para manter o nível de alarme
e medo.
Noutros países há liberdade (na Finlândia, por exemplo, já há publico no
futebol e a vida é normal e não há obrigatoriedade de máscaras – a população é
contra), noutros onde não há, há manifestações contra a paranóia e a destruição
dos países e da liberdade (Alemanha, Grécia, Sérvia, Espanha, por aí afora). Em
Portugal, só agora começa a aparecer alguma resistência, nomeadamente através
dos Médicos
pela Verdade . É destruir o país a eito, é viver no medo, na culpa
(tão cristã – "se não usas máscara estás a matar os outros!"), é não
tratar com rapidez pessoas com cancros e outras doenças sérias, é toda a
incompetência de um país e seu governo que só quer ser bom aluno aos olhos dos
outros (ou na projecção do que achamos que os outros querem de nós), sem pensar
realmente o que quer para si e para o seu futuro.
Aqui, no medo, vamos dando espaço aos Chegas e populismos, fascismos e
racismos/xenofobias. Os capatazes (Costa e sus muchachos) seguem o guião que
lhes mandam seguir em troca dos trocos que lhes deram para fazer face à crise.
E tal, como em 2009, no meio da confusão viral, lá se salvam os bancos e as
empresas falidas, fazem-se as negociatas de sempre, enquanto a dívida publica
dispara. É fácil imaginar quem vai pagá-la.
E já agora, desinfectar as mãos constantemente reduz a vida microbiológica no
nosso corpo, essencial ao nosso sistema imunológico. É interessante como
máscaras e desinfecção prejudicam a saúde, não reduzem a propagação dos vírus,
mas são duas das três grandes medidas para nos matarem. Quanto ao
distanciamento social, é óptimo para tentar destruir a sociedade, a empatia
entre as pessoas, a sua capacidade de resistência e troca de ideias.
Atestados de óbito: Familiares questionam suposta morte por Covid-19 – Ver vídeo
[1] www.journaljammr.com/index.php/JAMMR/article/view/30626/57353 ;
www.journaljammr.com/index.php/JAMMR/article/view/30626
Ver também: Manifesto dos Médicos pela Verdade
[*] Do
Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra, Centro para Ecologia
Funcional
Este artigo encontra-se em https://resistir.info/
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