A verdade foi anotada numa pedra
de gelo?
Do Expresso, exclusivo para
assinantes, opinião de Henrique Raposo, a admitir a possibilidade de mais
mortes por via da pandemia em curso.
Procura-se a verdade e as
responsabilidades dos que com poder de decisão eventualmente demonstraram somente
possuir capacidades de baratas tontas, de ineptos para dirigir, para governar,
para salvar vidas, para dizer as verdades, serem exatos e honestos, não
ocultando a realidade.
Afinal quantas pessoas morreram
por covid-19 e quantas pessoas morreram por falta de cuidados médicos devido à inépcia
de dirigentes de serviços de saúde, de competência a dirigir, de aptidão para
governarem?
Também era de utilidade, para conhecimento
da verdade, saber com exatidão quantos portugueses faleceram em idade aproximada
de se reformarem – 60 anos. A partir dos 60 anos quantos faleceram por covid-19? Quantos morreram na consequência de falta de assistência médica devido à impossibilidade de satisfazerem
os atendimentos necessários com o máximo de segurança, algo que era
perfeitamente possível caso as competências dirigentes tomassem as decisões
acertadas.
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vale. (PG)
Ou o governo está a mentir, ou o
#ficaremcasa matou 4 mil pessoas
Henrique Raposo | Expresso | opinião
Ou o governo está a mentir sobre
os números da pandemia e temos, na verdade, 6 mil mortos por covid (hipótese
inverosímil), ou os portugueses estão a morrer como nunca de doenças normais
(ataques de coração, por exemplo) porque estão demasiado amedrontados com a
narrativa apocalíptica e, por isso, nem sequer vão ao hospital apesar das dores
ou porque os hospitais permanecem altamente condicionados pelas medidas
anti-covid (a hipótese verosímil)
Paira sobre o debate um silêncio
inaceitável. O INE revelou que há um excesso de mortalidade em Portugal de
quase 6 mil mortos desde Março: 5882, para ser preciso. Ou seja, no último meio
ano, morreram mais 5882 pessoas do que a média dos últimos 10 anos para o mesmo
período. Como se sabe, a covid-19 só explica perto de 2 mil destes mortos:
1871, para ser exato.
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