Ventura e Marisa Matias aproximam-se de Ana Gomes nas presidenciais
Segundo a última sondagem da Intercampus, 66,2% dos portugueses não querem um acordo de direita com a participação do Chega. Já nas presidenciais, Marcelo continua a ser indicado como vencedor à primeira volta e Ventura e Marisa Matias aproximam-se de Ana Gomes
A maioria dos portugueses recusam a constituição de um Governo de direita apoiado pelo Chega nas próximas eleições legislativas. Segundo a sondagem da Intercampus para o "Correio da Manhã" e para o "Jornal de Negócios", só 21,9% dos inquiridos concordam com uma geringonça com o partido de André Ventura, à semelhança daquilo que aconteceu nos Açores. Já 66,2% consideram que uma coligação com o Chega não deve existir.
A opinião dos portugueses só muda quando o tema deixa de incluir o Chega: sobre um acordo de direita sem a participação do Chega, a sondagem revela que 51,8% dos portugueses inquiridos estão de acordo com este cenário.
Apesar de a maioria não concordar com a participação do Chega numa coligação à direita nas legislativas, o líder André Ventura está a ganhar pontos nas intenções de voto para as presidenciais, aproximando-se de Ana Gomes. No mês de novembro, subiu 2,3 pontos percentuais e alcançou 10,5% das intenções de voto, enquanto a ex-eurodeputada socialista se fixou nos 16,1%, caindo 1,1 pontos face à sondagem feita em outubro.
Já Marisa Matias foi a candidata às presidenciais que mais subiu, aproximando-se também de Ana Gomes. Comparando com o mês passado, a candidata do Bloco de Esquerda conseguiu mais 2,6 pontos, colocando as intenções de voto no 8,7%.
A manter a liderança está Marcelo Rebelo de Sousa com 56,6% das intenções de voto. Neste momento, o Presidente em exercício está mais próximo do registo de Cavaco Silva em 2011, que foi de 52,95%, do que do recorde de 70,35% alcançado por Mário Soares em 1991.
Expresso
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