segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Portugal | Contra a covid marchar, marchar

Inês Cardoso* | Jornal de Notícias | opinião

Durante uma semana, ouvimos declarações insistentes de que desta vez teríamos um estado de emergência suave e preventivo. De repente, à meia-noite de um sábado, o primeiro-ministro anuncia ao país medidas duríssimas. Desde o início da pandemia usou-se a metáfora da guerra, que justifica um estado excecional e um recolher obrigatório de longo alcance, inédito na nossa democracia. Definitivamente, assumiu-se que este problema se resolve à bruta.

A curva de doentes e de internamentos sobe de forma imparável, as equipas de saúde pública não conseguem controlar cadeias de transmissão, há evidência de comportamentos inadequados. O cenário é assustador e ninguém de bom senso, sobretudo depois de olhar para as tentativas e erros por toda a Europa, ousará considerar que há soluções milagrosas. Por mais que tentemos desatar o nó das respostas certas, só sai silêncio (ou um rol de dúvidas ruidosas).

Mas nem a urgência, a gravidade e a falta de experiência perante algo diferente de tudo a que estamos habituados justifica uma atuação tão cheia de curvas na tomada de decisões. O Parlamento votou o novo estado de emergência, já dividido, tendo por base uma promessa de suavidade e ação preventiva. Os deputados, como os portugueses, têm razões para se sentir enganados.

A comunicação dos pressupostos para o horário de recolher obrigatório dá igualmente que pensar. Não poderia o gráfico das causas de infeção, em que se mostra a fatia de 68% atribuída a convívio familiar, ter já sido usado de forma pedagógica e preventiva? E quantos destes casos são de facto atribuíveis a convívios alargados, ou decorrem da simples coabitação, em que é quase inevitável o contágio - a menos que se pretenda matar definitivamente os afetos?

As restrições em causa são tão pesadas que é exigível mais transparência no que se pretende atingir. Uma mobilização realmente preventiva ajudaria a montante, onde é preciso conter a transmissão. Medidas de guerra dividem sempre, por mais que andemos adormecidos e a aceitar que os fins justificam todos os meios. Os xerifes que esta pandemia despertou em muitos cidadãos estão a adorar esta demonstração de força.

*Diretora-adjunta

Portugal covidado | Mais 4096 casos e recorde de 63 mortos por covid-19

Portugal regista 4096 novos infetados e 63 mortes por covid-19. O Norte soma mais de metade dos casos. Quase 400 doentes em cuidados intensivos.

Foram contabilizados nas últimas 24 horas mais 4096 infetados com o novo coronavírus, de acordo com o boletim epidemiológico desta segunda-feira, divulgado pela Direção-Geral da Saúde. Como vem sendo comum às segundas-feiras, trata-se de uma diminuição do número de casos em relação aos últimos dias, que pode ser explicada pela redução do número de testes laboratoriais realizados ao fim de semana.

Já o número de óbitos, 63 esta segunda-feira, representa um novo máximo diário, depois dos 59 mortos por covid-19 contabilizados na passada quarta-feira, 4 de novembro.

A região Norte regista 33 vítimas mortais (total de 1339), a região de Lisboa e Vale do Tejo mais 22 (1145), o Centro mais cinco (361), o Alentejo mais uma (66), assim como o Algarve (31) e a Madeira (2).

São 25 mulheres e 22 homens com 80 ou mais anos, quatro homens e três mulheres entre 70-79 anos, quatro homens e uma mulher entre 60-69 anos, dois homens e uma mulher entre 50-59 anos e um homem entre 40-49 anos.

É também na região Norte que há maior aumento de novos casos - são mais 2265, num total de 88549 desde o início da pandemia. Em Lisboa e Vale do Tejo identificaram-se mais 1217 infeções (70015), no Centro mais 379 (16726), no Alentejo mais 148 (3600), no Algarve mais 60 (3501), nos Açores mais 16 (471) e na Madeira mais 11 (558).

Do total de 183.420 infetados desde março, 78.378 correspondem a doentes ativos, dos quais 1731 foram registados até à meia-noite de domingo.

Há mais 2302 doentes recuperados, do total de 102.083 já contabilizados.

Atualmente estão 90.088 contactos sob vigilância das autoridades de saúde, menos 418 em relação a domingo.

Estão 2651 pessoas internadas com covid-19 (mais 129) e há 391 em cuidados intensivos (mais 13).

Sandra Alves | Jornal de Notícias

Fim da guerra do governo contra os veteranos militares dos EUA

#Publicado em português do Brasil

John W. Whitehead | Global Research, 09 de novembro de 2020

Para os soldados... voltar para casa é mais letal do que estar em combate.” - Brené Brown, professor pesquisador da Universidade de Houston

A eleição presidencial de 2020 pode ter acabado, mas nada mudou realmente. O governo dos EUA ainda representa a  maior  ameaça às nossas liberdades.

Mais do que terrorismo, mais do que extremismo doméstico, mais do que violência armada e crime organizado, ainda mais do que a ameaça representada por um único político, o governo dos EUA continua sendo uma ameaça maior à vida, liberdade e propriedade de seus cidadãos do que qualquer um dos os chamados perigos dos quais o governo afirma nos proteger.

Esta ameaça é especialmente pronunciada para os veteranos militares dos Estados Unidos, especialmente aquela porção da população que exerce seu direito da Primeira Emenda de se manifestar contra as irregularidades do governo.

Considere: nós criamos nossos jovens em uma dieta constante de militarismo e guerra, vendemos a eles a ideia de que defender a liberdade no exterior servindo nas forças armadas é seu dever patriótico, então quando eles voltam para casa, machucados e com cicatrizes de batalha e comprometidos com a defesa suas liberdades em casa, muitas vezes os tratamos como criminosos apenas por exercerem os direitos que eles arriscaram a vida para defender.

O governo ainda tem um nome para sua guerra contra os veteranos da América: Operação Vigilant Eagle .

Conforme relatado pela primeira vez pelo Wall Street Journal , este programa do Departamento de Segurança Interna (DHS) rastreia veteranos militares que retornam do Iraque e do Afeganistão e os caracteriza como extremistas e potenciais ameaças terroristas domésticas porque podem estar "descontentes, desiludidos ou sofrendo de efeitos psicológicos De guerra."

Juntamente com os relatórios duplos do DHS sobre "Extremismo" de direita e esquerda, que definem amplamente os extremistas como indivíduos, veteranos militares e grupos "que são principalmente contra o governo, rejeitando a autoridade federal em favor do estado ou autoridade local, ou rejeitando totalmente a autoridade governamental", essas táticas são um mau presságio para qualquer pessoa que se oponha ao governo.

No entanto, o governo não está apenas visando indivíduos que expressam seu descontentamento, mas também visando indivíduos treinados na guerra militar .

Não se deixe enganar pelo fato de que o DHS ficou extremamente silencioso sobre a Operação Vigilant Eagle.

Onde há fumaça, deve haver fogo.

E os esforços do governo para atingir os veteranos militares cujas opiniões podem ser percebidas como “antigovernamentais” deixam claro que algo está acontecendo.

Biden-Harris: Há que fazer preparativos de guerra?

EKAI Center

1. O risco, evidentemente, é demasiado alto. Biden apoiou directamente todas as campanhas belicistas dos governos de Obama que implicaram centenas de milhares de mortos. Ainda que, na realidade, Biden se deva a um contexto de corrupção generalizada que certamente torna imprevisível a que interesses, compromissos ou contra-prestações vão responder suas decisões.

2. Aquilo em que coincidem todos os analistas é que, lamentavelmente, em consequência da idade e do estado físico de Joe Biden, Kamal Harris será a pessoa forte do gabinete. E Kamala Harris é [como] Hillary Clinton. Uma verdadeira "falcoa". Se a vitória de Hillary Clinton em 2016 teria implicado um risco iminente de conflito bélico, não é difícil prever algo semelhante à medida em que Harris impuser sua influência na Casa Branca, algo que alguns prevêm que acontecerá desde o primeiro dia.

3. Este belicismo responde à mesma lógica de fundo das agressões militares estado-unidenses dos últimos anos: assegurar ou recuperar a hegemonia mundial e, em último caso, neutralizar ou destruir as potências emergentes: Rússia e China. Seguindo a doutrina Kissinger "com todos ao mesmo tempo – e sobretudo com a Rússia e a China ao mesmo tempo – não podemos", tudo faz pensar que desta vez é a Rússia que está em causa.

4. Se isto se confirmar, depararemos com uma certa suavização do enfrentamento com países como o Irão ou a China e um endurecimento – e provavelmente novas agressões bélicas – contra países como a Síria, Iraque, Líbia ou Rússia.

5. De qualquer forma, graças aos quatro anos da administração Trump, a Rússia e a China dispuseram de mais quatro anos para se prepararem para o que pode vir a qualquer momento. Por isso é preciso pensar que, enquanto continuam os cercos militares à China e à Rússia, as agressões serão dirigidas contra outros países. Mas a oligarquia financeira por trás de Biden e Harris está numa situação desesperada e disposta a tudo.

6. O precedente das contínuas agressões de criminosos de guerra como os Bush ou Obama não tem porque se repetir necessariamente. Não há duas situações iguais em geopolítica. Mas enfrentamos a ala mais belicista da oligarquia estado-unidense. Tudo é possível e, sim, lamentavelmente há que fazer preparativos de guerra.

07/Novembro/2020

Ver também:

  Los que no felicitan a Biden y Harris

O original encontra-se em www.ekaijournal.info/2020/11/inteligencia-politica-y-estrategica_7.html

Este artigo encontra-se em https://resistir.info/

EUA | Um novo presidente, mas não um vencedor

#Publicado em português do Brasil

O espírito antidemocrático de destruição de Trump não se desfaz com a vitória democrata: anos difíceis esperam EUA na política interna. No palco internacional, ao menos serão um parceiro mais confiável, opina Ines Pohl*.

Grande parte do mundo estava prendendo o fôlego, e só agora, lentamente, pode voltar a respirar. Demorou, mas Joe Biden venceu Donald Trump. Após apenas um mandato – e quatro longos anos – o presidente em exercício terá que deixar a Casa Branca em 20 de janeiro.

Nesse dia o democrata Biden toma posse como presidente, e Kamala Harris, como sua vice. Embora Trump tenha anunciado que disputará o resultado na Justiça, ele não deverá ter nenhuma chance. Essa é uma boa notícia para um mundo que acredita em acertos multilaterais e anseia por Estados Unidos confiáveis.

Boa notícia para quem crê no sentido da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do Acordo do Clima de Paris. Para comerciantes que precisam de normas confiáveis para seus negócios. E também para todos que seguem convencidos de que as relações transatlânticas são importantes para a coesão e a potência das democracias ocidentais.

Crónica de uma oportunidade perdida – Boaventura

Em Portugal, Partido Socialista e Bloco de Esquerda desentendem-se no debate crucial sobre o Orçamento e abrem, em momento delicado, espaço para a direita. Como a dificuldade de compreender a conjuntura levou-os a exagerar suas divergências

Boaventura de Sousa Santos* | Outras Palavras

Perdeu-se uma oportunidade política que dificilmente se repetirá com estes dirigentes. Acima de tudo, o desentendimento concedeu em dez anos uma segunda oportunidade de ouro à direita (e agora também à extrema-direita) para, sem grande esforço nem mérito, voltar ao poder e produzir retrocesso.

Para quem recentemente publicou um livro intitulado Esquerdas do Mundo, Uni-vos! (Almedina, 2018), as últimas semanas foram particularmente desalentadoras. Mas também foram muito reveladoras.

Tive o privilégio de acompanhar de perto as negociações entre o Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Socialista (PS) sobre o Orçamento do Estado (OE). Uma análise superficial do discurso dos porta-vozes fez-me crer que provavelmente desde o início nenhum dos dois partidos quisera o acordo. No entanto, à medida que se aproximava a conclusão do processo e analisava a documentação disponível, comecei a suspeitar que a resistência vinha sobretudo dos órgãos dirigentes do BE. Pela seguinte razão. O órgão que tomou a decisão é a mesa nacional constituída por quase 80 pessoas, as quais votaram unanimemente contra a viabilização do OE, quando as sondagens indicavam que quase 70% dos eleitores do Bloco defendiam a viabilização do OE. É possível imaginar um divórcio maior entre os dirigentes de um partido e o seu eleitorado? Não é ainda mais estranho que isso ocorra no partido que defende a democracia participativa? Não houve naquele conclave uma só voz e voto que chamasse a atenção para a gravidade deste divórcio, sobretudo no período dramático de crise sanitária que o país atravessa? Uma tal unanimidade, sobretudo nas atuais circunstâncias, não pode deixar de suscitar perplexidade.

Portugal em Estado de Dormência

Para dar e vender há no Expresso. Algumas das prosas são grátis, outras não – convém possuir aquilo com que compramos melões ou aquilo por que políticos, empresários, alguns jornalistas e outros sevandijas se vendem.

Inicio de semana. Estamos em Estado de Dormência. Oxalá seja boa, que não se deixe contagiar pelo covid-19 ou por muitos outros “males”. Diz-se que estamos em Estado de Emergência, para Marcelo é coisa “leve”. Aliás, para ele o que é que não tem sido leve? Se nasceu com o rabinho virado para a lua, cresceu, viveu e movimentou-se (bem) pelas vias do social-fascismo salazarista, e atualmente é Presidente da República, bajulado por muitos, porque não havia de para ele tudo ser considerado leve, ou “leve”?

Dia de “leves” dizeres, dias de dormências, de contenção e de máscaras. Pena que o Mascarilha, o Zorro, não atue por aqui. Cavalgando no seu cavalo Trovão. Muito teria de espadeirar e de escrever Zês, de fazer justiça pelas suas próprias mãos em favor dos pobres, injustiçados, oprimidos, roubados, vigarizados, inibidos das liberdades garantidas constitucionalmente e pela democracia (que não existe), da Justiça que foi apossada por uns quantos das elites insidiosas, desonestas, e etc., etc., por esses maus caminhos povoados pelos que tramam a vida ao povinho… Decretada a dormência obrigatória vamos ter que a "papar"? Somos borregos ou somos ratos? Provavelmente somos pessoas dormentes. E não é de agora devido ao covid. Pois. Estamos em Estado de Dormência, que será o mesmo que estar sob efeito da canção do bandido... Adiante.

Não iremos muito mais adiante nesta lauda costumeira antes do Curto do Expresso, que pode ler a seguir. Vai acontecer isso mesmo. Estamos no ir. Deixamos o espaço para Rui Gustavo, da chafarica do tio Balsemãos Impresa do Bilderberg e outras tramas.

Bom dia e um queijo. Suíço ou daqueles de que mais gostem. Pois é, o queijo suíço está cheio de buracos… Olhem, até parece Portugal e os tempos que correm céleres e quase piores que o fascismo-salazarismo. Pobreza e fome não faltam, exploração desenfreada. Quem, pessoa digna, não teria vergonha de ser Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministro ou dirigente, neste país? Pois. Mas os que lá estão são isentos de vergonha. Bem se sabe e está nas caras…. deles.

MM | PG

O Infetado

Aliança social-fascista nos Açores a que chamam "normalização" do partido nazi-fascista Chega com o partido anteriormente designado por social-democrata (PSD). A aliança dos dois partidos políticos foi lavrada nos Açores, prevê-se que a contaminação alastre ao Continente nas próximas eleições. 

O país ganhou uma nova dinâmica político-partidária e ideológica (nazi), daí considerar que o PSD é o Infetado. Quanto aos eleitores açorianos terem dado os seus votos ao Chega só revelou o que há muito se suspeitava: para eles a política é igual à semilha (batata). Vão ter que enfrentar a vida com mais uma batata muito quente nas mãos. Ignorância obriga, mas o que importa sobretudo é ter  muito cuidado com a infeção. Isto não está bom, mas pode ficar muito pior.

Redação PG | Imagem em HenriCartoon

Duas seguidas | Notícias que nos fazem pensar e preocupar

Do Notícias ao Minuto retirámos duas notícias que pode ver em link e ler. São duas notícias seguidas que aqui trazemos e por via das quais tecemos as nossas considerações. São motivo de preocupação, pois claro. E motivo de revelar a nossa opinião.

Rio-PSD, sem vergonha na cara

De ontem, domingo, declarações de Rui Rio denunciam que o PSD tem falta de se mirar ao espelho. O próprio Rio também. Diz ele que o PS “está a perder o chão”. Sim o PS está a mostrar mais do mesmo e que se encosta às políticas de direita, do neoliberalismo, do acerto pela desorganização ditado pela UE relativamente a esse tipo de políticas conservadoras e prossecutoras das desigualdades. Também pelas estratégias usadas no combate ao covid-19, que até dão sinais de estarem a manter o covid em banho Maria para ceifar a vida a mais idosos e fragilizados na saúde independentemente da idade. Até parece que que é ação orquestrada que visa a poupança futura nos recursos no setor da saúde, da segurança social, das pensões e das reformas, etc. Sim, o governo do PS está de cabeça perdida a tomar medidas avulso, ditatorias, incongruentes, ineficazes num combate ao vírus covid-19 de facto eficiente na realidade porque pecam por serem meias medidas, porque parece que anda mal aconselhado pelas “sábios” da DGS e outros… Mas, na verdade, se o PSD estivesse no governo faria bem pior. Não só nesta segunda fase da propagação do vírus mas desde que o inicio da contaminação em Portugal. As políticas de direita se o PSD fosse governo seriam muito mais gravosas e decerto que teriam ainda morrido mais idosos e havido mais casos. Basta tomar por exemplo todos os países em que a direita, o neoliberalismo, governa. Prova do seu apego à direta protofascista temos por evidente a flagrante aliança do PSD com o fascista partido Chega de Ventura. Rio devia estar caladinho e de demonstrar ter vergonha na cara por essa efetivação de aliança. Mas não, Rio surge sem vergonha na cara. Porque não enfrenta o que lhe revelará um espelho? 

Rio diz que posicionamento do PS revela que "está a perder o chão" link

O presidente do PSD, Rui Rio, acusou este domingo o PS de estar a "perder o chão" pelo posicionamento dos socialistas nas presidenciais, em que decidiram dar liberdade de voto aos militantes. (Notícias ao Minuto)

Estado de Emergência e Recolher Obrigatório da treta. Governo sabe a que dias, horas, minutos e segundos o covid-19 ataca

Lá voltamos ao nem é carne nem peixe ou à superior sabedoria dos dias, horas, minutos e segundos a que o covid-19 ataca. Coisas de governantes e “sábios” de cabeça perdida, a demonstrar que encarnaram a personalidade da Maria Maluca que pratica ações e toma decisões sem nexo. O regime de Estado de Emergência declarado pelo governo e já em vigor é um disparate que visa reduzir os perigos de contágios, mas que sabemos não virem a ter sucesso – o tempo o dirá. Com o covid-19 o acertado para nos largar a labita o acertado é o “ou é ou não é”. Já devia de ter sido assim desde o principio – Fevereiro – e agora nesta segunda vaga (que sabíamos vir a ocorrer) ainda mais deviam ter antecipado as medidas, resolvendo o que restava da primeira e fechando de todo a porta à segunda. Mas não, o governo assobiou para o lado, deixou o vírus passear-se por aí, alastrar os contágios… e agora faz-se muito interessado em reduzir a dominar os contágios com medidas titubeantes que não são carne nem peixe, são uma trampa. Até parecem ser medidas de faz de conta que permitem os contágios aos mais vulneráveis, aos mais idosos e aos mais fragilizados de idades menos avançadas. Daí existir uma corrente de opinião que considera que o covid-19 tem por objetivo reduzir a população global e, principalmente os mais idosos, doentes crónicos fragilizados que só dão despesa ao SNS… A teoria não é disparatada. Recorramos à história e olhemos as práticas dos nazis nos países que ocuparam e na própria Alemanha. Sendo assim, pelo visto, o fascismo mundial está a recrudescer e não se vê a UE, nem Portugal, governo e partidos políticos, a delinear e praticar uma estratégia conjunta de combate ao fascismo, aos nazis que por enquanto se declaram democráticos mas deixam perceber o quanto de totalitários são e guardam nas entranhas. Só não percebe quem não quer. Desde quando o nazismo, o fascismo, o totalitarismo, tem cabimento na democracia efetiva? A realidade é que a balbúrdia impera!

Portugal entrou hoje em Estado de Emergência com recolher obrigatório link

Portugal entrou hoje em Estado de Emergência, desde as 00h00 até 23 de novembro, para combater a pandemia de Covid-19, impondo entre outras medidas o recolher obrigatório noturno em 121 concelhos com mais casos de infeção.

Redação PG

Mais lidas da semana