Ossufo Momade, líder do maior partido da oposição, defende o envio para a frente militar no norte de Moçambique de ex-guerrilheiros do braço armado do partido que aguardam reintegração.
Ossufo Momade, presidente da
Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), maior partido da oposição em
Moçambique, defendeu no sábado (24.04) o envio para a frente militar
"Nós já entregámos uma lista de 362 elementos nossos, 'rangers'", como os descreveu Ossufo Momade, para reintegração nas Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas no âmbito do processo de desmilitarização, desarmamento e reintegração (DDR) em curso após a assinatura do acordo de paz de 2019.
"Estão lá, seria uma
oportunidade de eles [autoridades] os enquadrarem" para "fazer um
trabalho
"Porque é que esses 362 não são enquadrados", questionou, reafirmando que os ex-combatentes podiam integrar os grupos de efetivos das FDS "que vão a Cabo Delgado", mas em vez disso "estão lá nas bases" onde se aguarda o desfecho do processo de DDR, acrescentou, em declarações difundidas pelo canal de televisão STV.
Momade falava aos jornalistas em Nicoadala, centro do país, durante uma visita em que fez doação de alimentos a uma comunidade deslocada de Cabo Delgado.
Deutsche Welle | Lusa
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