A rescisão do contrato de venda de submarinos convencionais à Austrália (US$60 mil milhões) não foi o primeiro revés da França nestes últimos anos. Tem havido muitos outros reveses, todos com um instigador/autor bem definido, do outro lado do Atlântico.
Houve
por exemplo o caso do contrato de fabricação dos navios Mistral para a Rússia,
que os EUA obrigaram o governo F. Hollande a rescindir. Houve ainda a
venda forçada da Alsthom – um gigante que estava para a França assim como a
Siemens está para a Alemanha – à GE estado-unidense. E não se pode
esquecer toda a trama e armadilha sórdida montada
Com governantes tão medíocres como Macron e os seus antecessores, a submissão da França parece inevitável. Quanto aos EUA, é ridículo afirmar que o novo acordo AUKUS (EUA/Austrália/Grã-Bretanha) e a venda dos 12 submarinos nucleares estado-unidenses à Austrália – cuja entrega será por volta de 2040 – poderia incomodar a China. Foi apenas uma jogada comercial dos EUA a fim de remover um competidor, adjudicar um negócio e promover as suas exportações.
Resistir.info – 22-Setembro-2021
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