terça-feira, 2 de março de 2021

SE REPARARMOS BEM!

Martinho Júnior, Luanda 

… Se repararmos à lupa, são várias as chaves que os guardiães Putin e Xi, embaixadores de vanguarda duma nova Eurásia ávida da Nova Rota da Seda, estendem à União Europeia e periféricos!...

Se a chave para a Alemanha se torna, conforme Pepe Escobar, cada vez mais evidente, as chaves para a Turquia, para a Itália, para a Grécia e, de forma ainda meio encoberta, para Israel não sionista, ganham substância, saindo pouco a pouco da penumbra onde estão escondidas!

São Putin e Xi que detêm capacidade proactiva face aos fenómenos contemporâneos, por que são eles que representam os processos produtivos mais extensivos e intensivos do globo, que não são apenas infra estruturais ou estruturais e apesar de não serem eles (ainda), que possuem a maior parte das alavancas financeiras teimosamente na mão da relutância imperial anglo-saxónica!

A actual capacidade reactiva da União Europeia, recorrendo a um qualquer pretexto alienatório e inexpressivo, pretexto típico de decadência mental, é um condicionado processo defensivo implícito desde logo na manobra militar e “inteligente” (?) duma NATO que deveria ter sido extinta quando o foi o Pacto de Varsóvia, mas que persiste por vontade da inércia do império anglo-saxónico em recessão.

O império da hegemonia unipolar aplica a dialética até à exaustão por via das práticas de conspiração que dão corpo à IIIª Guerra Mundial contra o Sul Global: sem essa dialética aplicativa, jamais seria possível a continuação do seu domínio e o garante dessa continuidade!...

Essas práticas conspirativas são todavia uma armadilha para quem as levou longe demais que se habituou a elas, se habituou à destruição e decomposição e agora está incapaz de actuar proactivamente!

Sancionar os emergentes e particularmente os que possuem a capacidade proactiva na Eurásia, ou promover reacções de carácter sociopolítico, económico, militar ou de “inteligência”, pode criar a ilusão de viabilidade a curto-médio prazo, mas jamais poderão comportar soluções, nem a curto-médio prazo, nem a prazo mais dilatado, por que as Novas Rotas da Seda, que procuram integrar e erguer os povos ao nível das possibilidades do século XXI em busca da paz global, a partir da antropologia cultural e por via dum intercâmbio cada vez mais intenso, ao diversificar e multiplicar as suas ementas, reserva para a sua essência lógica com sentido de vida, num momento em que é a vida que está já em causa no planeta Terra!...

Nenhum dos estados acima citados está em condições de atirar essa chave ao Atlântico Norte, ou ao Mediterrâneo (muito menos ao Mediterrâneo), até por que foram eles que, particularmente pela imposição da via colonial foram esgotando da forma mais desequilibrada e insustentável, em todas as longitudes e latitudes, a maior parte dos recursos da Mãe Terra!

Criaram “civilizações” que se divorciaram simultaneamente do resto maior da humanidade, da percepção aferida sobre os potenciais tão limitados próprios dum diminuto e frágil planeta e sobretudo em relação à cultura da vida, sem a qual pouco a pouco se torna impraticável a existência do próprio homem!

No Médio Oriente alargado a região que é pedra de toque estende-se sobretudo entre o Irão a Israel: Iraque e Síria, é o actual campo de batalha decisivo.

São ainda perceptíveis reflexos de degradação noutras regiões circunvizinhas, como por exemplo no Cáucaso, na Ásia Central, no Afeganistão, ou no Iémen, todavia não é mais a União Europeia, nem a NATO, que detêm poder sobre as capacidades proactivas, por causa da sua irracionalidade feudal!

Na Síria e no Iraque está-se num momento de viragem relativamente longo mas inevitável, que se evidenciará durante toda a presente década 20/30, tanto para a Eurásia, como para a União Europeia e África, enquanto na América as resistências se assumem com tarimba antropológica e histórica próprias, ciosas de autodeterminação, independência e soberania, como ciosas de elevar as práticas democráticas a uma cade vez mais extensiva participação e a um protagonismo saudável!

Se os bolcheviques tivessem consolidado no PCUS a lógica com sentido de vida que o Partido Comunista Chinês de certo modo conseguiu tirando partido das dinâmicas antropologicamente acumuladas que advêm do passado e de suas imensas lições, provavelmente não se assistiria hoje à relutância reactiva da União Europeia no seu entorno e sobre si própria!

A reactiva União Europeia está-se a autoexcluir e a autodestruir quando se remete ao pesado fardo do saudosismo colonial!

MJ -- Luanda, 20 de Fevereiro de 2021

Imagem recolhida aqui: https://super.abril.com.br/sociedade/a-nova-rota-da-seda/  

O DESAFIO PERMANENTE DIVULGADO POR PEPE ESCOBAR: 

ONG apresenta queixa na Alemanha contra príncipe saudita

Repórteres Sem Fronteiras acusa príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, de crimes contra a humanidade no caso do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou nesta terça-feira (02/03) que apresentou uma queixa na Alemanha por crimes contra a humanidade contra o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e quatro altos funcionários sauditas no caso do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

A queixa foi entregue nesta segunda-feira ao procurador-geral da Alemanha e se baseia em parte num relatório de inteligência divulgado na semana passada pelos Estados Unidos. Cabe ao procurador-geral decidir se abre ou não uma investigação.

A ONG também denuncia perseguição generalizada e sistemática de jornalistas na Arábia Saudita e detalha atrocidades cometidas contra 34 jornalistas presos na Arábia Saudita, dos quais 33 ainda estão na prisão, como o blogueiro Raif Badawi.

Um Plano de Recuperação sob comando de Bruxelas

O Plano de Recuperação e Resiliência não parte das necessidades do País, mas da imposição da União Europeia que, uma vez mais, tenta impor como, quando e onde Portugal pode aplicar os seus recursos.

AbrilAbril | editorial

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do Governo, tal como foi apresentado para discussão pública, não se apresenta como a resposta necessária à situação de emergência económica e social com que o país se vai confrontando, nomeadamente com a aceleração do desemprego, a perda de salários e rendimentos e a ameaça à sobrevivência de milhares de micro, pequenas e médias empresas.

O País tem conhecido ao longo de anos inúmeros planos nacionais, sem que sobre eles se tenha procedido a uma avaliação crítica sobre os seus reais impactos.

Um plano não vale por si só, nem pelo nome que se lhe dá. É necessário que articule a resposta com as necessidades nacionais e que, da aplicação dos cerca de 16 mil milhões de euros disponibilizados, não resultem políticas de contenção salarial, de liberalização de mercados e privatização de empresas estratégicas ou o financiamento público dos grupos económicos e a abdicação de soberania.

Portugal | Mais 38 mortes quando passa um ano desde o início da pandemia


Há, esta terça-feira, 691 novos casos de infeção e mais 38 mortes associadas à covid-19, o que reflete uma diminuição face ao mesmo dia da semana passada. O número de internados continua a baixar

No dia em que se assinala um ano desde que o primeiro caso de covid-19 foi confirmado em Portugal, o país regista mais 691 contágios. Trata-se de um aumento de 297 casos face ao balanço de ontem, quando houve 394 infetados (o valor mais baixo desde 8 de setembro), mas importa sublinhar que as segundas-feiras são, normalmente, dias em que menos casos são contabilizados, tendo em conta o encerramento de laboratórios de testes aos fins de semana. Quando comparado com o relatório da Direção-Geral da Saúde da terça-feira passada (1032), o balanço de hoje traz menos 341 casos.

Ao todo, já foram confirmados 805 647 casos de infeção deste o início da pandemia em Portugal, a 2 de março. Desses, 65 793 correspondem a doentes ativos, menos 2577 do que ontem. Quanto a doentes recuperados, há hoje mais 3230 (ao todo são 723 465).

Madeira é a terceira região com mais casos

Quase 37% dos casos (ontem era 60%) foram contabilizados na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 255 contágios reportados até à meia-noite, seguindo-se o Norte, com 166 infetados. Em terceiro na tabela das regiões com mais casos novos por covid-19, surge o arquipélago da Madeira, com 140 casos. O Alentejo soma 27 casos, os Açores 19 e o Algarve 11.

Menos de dois mil internados pela primeira vez desde outubro

Com mais 38 mortes por covid-19 (mais quatro do que ontem), o boletim de hoje eleva para 16 389 o número total de óbitos associados à doença. Face à terça-feira passada (63 vítimas), morreram menos 25. Dezoito vítimas foram registadas na região de Lisboa, 10 no Norte, sete no Centro, duas no Algarve e uma no Alentejo.

Depois de, na segunda-feira, o número de doentes internados ter subido, há hoje menos 170, num total de 1997 - o número mais baixo desde 31 de outubro. O número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos continua a descer pelo 22.º dia seguido: há menos 23 pessoas internadas, em 446 ao todo.

Rita Salcedas | Jornal de Notícias

Portugal | Que pena, que tristeza, que carneirada

O Expresso Curto sobre Portugal e o mundo. Lavra de Vitor Matos, da chafarica do tio Balsemão - Impresa, que ali está de pedra e cal. Continue. Sobre o mundo o melhor é ler Matos, sobre Portugal também. O que queremos ressaltar aqui é o anúncio do tio do PSD, Rui Rio, que veio anunciar a candidatura de um apaniguado de Passos Coelho e de tachos na UE por relevantes serviços no saque aos portugueses durante a crise em que o FMI e a UE meteram os portugueses, com sorte, a pão e água e outros dentro de esquifes acompanhados de um balde de cal e três badaladas. 

Moedas-Passos Coelho, uma dupla que nos levou ao descalabro e à fome, ao desemprego, à legalização do roubo aos plebeus para, disseram eles, "salvarem os bancos". Sim. É esse mesmo Moedas, um Carlos Sonso da estirpe do Passos que já dizem que também vai voltar à política nacional e retomar governo e sementeira de mais e mais neoliberalismo. O tal que é antecâmara do fascismo. Pudera, um Passos fascista cumprirá a sua tendência preferida. É o que é. Assim, sorrateiramente, a "coisa" está-se a cumprir... E os portugueses, ditos eleitores, a permitirem serem banhados em tanta vaselina que já nem sentem nada nos entrefolhos... É assim a vida dita "democrática". Pois é.

Medina ou Moedas em Lisboa... Tanto faz. Farinha do mesmo saco.

Fácil concluir que também a democracia avança para a cova, acompanhada por três badaladas e um balde de cal. O costume, neste longo processo de tramar povos - em que a classe dominante é especialista e deslumbrante na sacanagem que exibe. Já lá vão os que os recebiam com um garboso manguito. Que pena. Que tristeza. Que carneirada. Assim vai Portugal, a reboque de muito mundo no trilho do neoliberalismo, do nazi-fascismo, do racismo e da xenofobia. Pois.

Dito, sem mais. Lá vamos a seguir colar aqui o tal Curto do Expresso, que vale sempre a pena se a atenção e o pensar não for pequena. Avancem adiante. Curtam.

Redação PG 

Brasil entra em período sombrio da pandemia

Média móvel de óbitos bate recorde, e sistema de saúde está à beira do colapso em diversos estados. Vacinação avança com dificuldade, enquanto presidente mantém negacionismo.

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia de covid-19. A média móvel de mortes pela doença bateu novamente recorde neste domingo (28/02), e o sistema de saúde em diversos estados está à beira do colapso.

Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, o país registrou em média 1.208 óbitos nos últimos sete dias. O recorde foi batido pelo segundo dia consecutivo. Cifras acima das mil mortes nesta média têm sido registradas há 39 dias.

O país contabilizou ainda oficialmente 34.027 casos confirmados de covid-19 e 721 mortes ligadas à doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados neste domingo pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Com isso, o total de infecções identificadas no país desde o início da epidemia subiu para 10.551.259 casos, enquanto os óbitos chegaram a 254.942. Na quarta passada, o Brasil superou a marca de 250 mil mortos pela doença.

“Pensar Africanamente”

No próximo sábado, 6 de março, no canal afro-brasileiro "Pensar Africanamente", o mesmo q esteve na base de grande polémica em Portugal com fala do ativista antirracista Mamadou Ba sobre a necessidade psicológica de "matar o homem branco colonial e racista", citando Fanon, às 15h do Brasília, 18 de Lisboa/Londres e 19 de Luanda, a acadêmica luso-santomense Inocência Mata será uma das convidadas de Silvany Euclênio, editora do canal.

Bolsonaro renova sua parceria com a morte

No fim de semana em que óbitos bateram novo recorde e sistema de saúde entrou em colapso em novos estados, presidente exortou população a desrespeitar medidas protetivas. E mais: 5 milhões de testes PCR incinerados por negligência

Raquel Torres | Outras Palavras

ELE NÃO DESISTE

A média móvel de mortes por covid-19 no Brasil bateu mais um recorde ontem, ficando em 1.208 óbitos diários. Praticamente o país inteiro está indo de mal a pior: em 17 capitais, a taxa de ocupação das UTIs ultrapassa os 80%. Entre os estados, são 12 nessa mesma situação. 

Temos acompanhado nos últimos dias a decisão de gestores locais de aumentarem suas medidas de restrição; e, segundo o Painel da Folha, governadores e secretários estaduais de saúde estão pedindo a Eduardo Pazuello que seja adotada uma “medida única” em todo o país. O jornal diz que representantes do ministério da Saúde reconhecem essa necessidade, mas afirmam que se trata de uma missão impossível, porque “Jair Bolsonaro não deixa”

Se a campanha anti-prevenção sempre foi forte por parte do presidente, neste fim de semana ele renovou seus ataques, centralizando as provocações nos governos locais. Na sexta-feira, esteve no Ceará e disse que o novo auxílio emergencial só será pago por mais alguns meses e, daí por diante, os governadores que “fecharem seus estados” é que devem bancá-lo. A fala aconteceu em meio a uma aglomeração, é claro.

No Distrito Federal, o anúncio de um lockdown levou uma horda de bolsonaristas até a casa do governador. Portando muitas faixas e cartazes (mas poucas máscaras), eles pediam o fim do decreto – e qualquer coincidência com o que aconteceu em Manaus em dezembro do ano passado, dias antes do colapso, não é mera coincidência. 

Bolsonaro não perdeu tempo e compartilhou imagens em suas redes sociais. Os revoltosos venceram: o governador do DF, Ibaneis Rocha, publicou novo decreto amaciando as regras, e agora vários estabelecimentos, incluindo igrejas, vão poder funcionar normalmente. Mas, ao contrário do que aconteceu no Amazonas, shoppings, bares e comércio em geral não foram contemplados. Menos mau.

Ontem, o presidente se reuniu com os presidentes da Câmara e o Senado, junto com vários ministros, para tratar de “vacina, auxílio emergencial; PEC Emergencial, emprego e situação da pandemia”, segundo um post de Bolsonaro. O Estadão apurou que o encontro serviu para contar votos para a aprovação da PEC, cuja votação está marcada para o dia 3. A fotografia do encontro é ridícula: dos sete presentes, só Paulo Guedes, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira usam máscaras. Bolsonaro e seus ministros generais, incluindo o da Saúde, não usam proteção.

Em tempo: a discussão sobre a abertura de uma CPI para investigar a atuação do governo na pandemia ainda está em pauta no Senado. O jornalista Guilherme Amado, da Época, conseguiu mensagens de WhatsApp de oito parlamentares defendendo não só a CPI como o impeachment, logo após a visita de Bolsonaro ao Ceará. São de oito legendas: PSD, MDB, PT, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos. 

“Somos o maior grupo de direitos humanos de Israel – e chamamos-lhe apartheid”

O racismo é parte integrante da natureza do Estado sionista de Israel. O nome adequado à estrutura que engendrou é o de apartheid. Um regime tão odioso como o que vigorou na África do Sul. Não assenta na cor da pele mas num critério igualmente desumano: ao “judeu” cabem todos os direitos, à grande maioria dos palestinianos não cabem direitos nenhuns. Mas há entre os “judeus” muitos que, com corajosa dignidade, recusam identificar-se com o racismo sionista. O autor deste texto e a organização a que pertence mostram-no.

Hagai El-Ad  *

Não se pode viver um único dia em Israel-Palestina sem a sensação de que este lugar está constantemente a ser engendrado para privilegiar um povo, e um só povo: o povo judeu. No entanto, metade dos que vivem entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo são palestinianos. O abismo entre estas realidades vividas enche o ar, sangra, está em todo o lado nesta terra.

Não me refiro simplesmente a declarações oficiais que o explicitam – e há muitas, como a afirmação do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu em 2019 de que «Israel não é um Estado de todos os seus cidadãos», ou a lei básica do “Estado-nação” que consagra «o desenvolvimento da colonização judaica como um valor nacional». Aquilo a que estou a tentar chegar é um sentido mais profundo das pessoas como desejáveis ou indesejáveis, e um entendimento sobre o meu país ao qual tenho estado gradualmente exposto desde o dia em que nasci em Haifa. Agora, é uma evidência que já não pode ser evitada.

Embora exista paridade demográfica entre os dois povos que aqui vivem, a vida é gerida de modo a que apenas uma metade desfrute da grande maioria do poder político, dos recursos naturais, dos direitos, liberdades e protecções. É uma grande proeza manter tal privação de direitos. Mais ainda, publicitá-la com sucesso como uma democracia (dentro da “linha verde” – a linha do armistício de 1949), à qual está ligada uma ocupação temporária. De facto, um governo domina tudo e todos entre o rio e o mar, seguindo o mesmo princípio organizador em todo o lado sob o seu controlo, trabalhando para promover e perpetuar a supremacia de um grupo de pessoas – judeus – sobre outro – palestinianos. Isto é apartheid.

Não há um único centímetro quadrado no território que Israel controla onde um palestiniano e um judeu sejam iguais. Aqui, as únicas pessoas de primeira classe são cidadãos judeus como eu e desfrutamos deste estatuto tanto dentro das linhas de 1967 como para além delas, na Cisjordânia. Separados pelos diferentes estatutos pessoais que lhes são atribuídos, e pelas muitas variações de inferioridade a que Israel os sujeita, os palestinianos que vivem sob o domínio de Israel estão unidos pelo facto de todos serem desiguais.

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