O líder histórico da Resistência Timorense, antigo Comandante das Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor-Leste (FALINTIL), está a ser impulsionado e poderá ser candidato nas próximas eleições presidenciais em Timor-Leste. Esta vontade foi defendida hoje em Conferência de Imprensa por sete organizações timorenses que integram a UMDP.
À medida que a data das próximas eleições presidenciais agendadas para Março de 2022 se aproxima, partidos e outras organizações políticas começam a posicionar-se e a assumir compromissos públicos em relação aos possíveis candidatos presidenciais.
Efectivamente, de forma mais ou menos insinuada, há registos na comunicação social de figuras políticas e de militares a mostrarem disponibilidade para serem candidatos presidenciais. Uns, para desistirem a meio da corrida e prestarem indicação de voto na véspera do acto eleitoral, como deverá ser o caso de Armanda Berta dos Santos, deputada do Partido Kmanek Haburas Unidade Nasional (KHUNTO), e outros, na (ilusória) expectativa de serem eleitos ou reeleitos, caso de Francisco Guterres / Lu‘Olo, actual presidente da República e também Presidente da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN).
Uma breve leitura cronológica sobre os resultados das eleições presidenciais em Timor-Leste, após Xanana Gusmão ter deixado a Presidência da República em 2007, e depois de ter vencido em 2002 com uma vitória histórica, permite deduzir uma leitura que me parece pacífica e óbvia.
A ilação incontestável a retirar é que os candidatos às eleições presidenciais agendadas para 2022, para serem eleitos, a história recente assim o demonstrou, terão que ter o apoio directo do Líder histórico da Resistência timorense, Kay Rala Xanana Gusmão.
De facto, esta situação aconteceu
com José Ramos Horta, só venceu em 2007 porque beneficiou deste apoio, tendo
perdido em