Kuma | Tribuna de Angola | opinião
Nada é por acaso, não é à toa que os capatazes do capital especulativo foram chamados aos centros de decisão, Israel, Singapura, Dubai, onde são recrutados os peões que se encaixam no jogo sujo da especulação.
Hoje mesmo em Londres e Nova York o petróleo atingiu os 85 Usd$ e, simultaneamente as maiores agências de cotação financeira e bancos do mundo, como o Goldman Sachs e o Deloitte Touche Tohmatsu, lançaram a previsão de a breve trecho o crude/brent atingir os 100 Usd$.
Eis a razão da agitação política e investimentos nas mudanças que sirvam os objectivos dos tradicionais capitalistas insaciáveis que apostam em governantes vulneráveis sem vínculo patriótico nem objectivos políticos claros, para marionetas dos seus caprichos.
Adalberto Costa Júnior encaixa como uma luva no perfil destes objectivos, e a sua aliança com Isabel dos Santos é o cenário ideal para Angola que passa a ser um horizonte no apetite destes mercenários do saque, para isso cumpre a missão suplementar de juntar toda a Oposição para com urgência derrubar o Governo.
A crescente instabilidade na fronteira russo/ucraniana, o embargo à Venezuela, e o fundamentalismo religioso na Nigéria, não só inflacionam o preço do petróleo e o gás como obriga a aumentos de produção, o que com estabilidade pode beneficiar Angola sobremaneira.
ACJ regressa a Angola protegido por uma teia poderosa objectiva, vai dispor de instrumentos sofisticados a seu favor, de tecnologia de ponta como a localização exacta de alvos ao pormenor, a instabilidade tornar-se-á irreversível e o uso da força será inevitável.
Em paz e normalidade democrática
Angola dispõe neste momento de um tempo ímpar para o desenvolvimento, dispõe de
juventude capaz de receber formação e que ambiciona evoluir na vida, o desafio
da segurança e estabilidade tem ser uma prioridade sem vacilar, a segurança do
Estado exige ao Governo mão firme e determinação das instituições, felizmente tem-se
verificado um posicionamento de realçar das Forças Armadas em estrita submissão
ao Poder político, como
Não queria terminar sem me referir ao comunicado da direção da UNITA lido por Marcial Dachala, num conteúdo e postura vocal de extrema hipocrisia, tipo “Teia de Penélope”, construída de dia e destruída à noite, num jogo de ganho de tempo até que o objetivo se concretize.
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