quarta-feira, 23 de março de 2022

COMEMORAR OS 50 ANOS DO ABRIL DAS DESIGUALDADES E DAS INJUSTIÇAS

Depois de “dezassete mil e quinhentos dias que leva a democracia”, após numero igual em 48 anos de ditadura anteriormente, Portugal comemora o quase cinquentenário do 25 de Abril de 1974. Festa da rija, acentuam os vários noticiários, a elite política e os demais que se querem misturar nas “comemorações democráticas”. Que a liberdade e a democracia são a maravilha das maravilhas, destacam. 

Liberdade? Democracia? E a Justiça? E as desigualdades enormes? Não. Não haverá liberdade nem democracia enquanto existir tanta pobreza, tanta injustiça, tanta desigualdade, tanto roubo e corrupções na sua maioria impunes como vimos vendo há muitos anos após o 25 de Abril de 1974. E estas referências, este “quadro”, refere um ínfimo das debilidades a que chamam e comemoram os “dezassete mil e quinhentos dias que leva a democracia”. Curiosamente, noutro plano, o internacional, olhamos como se rege o chamado Ocidente neoliberal a caminho do neonazismo, onde a manipulação por via dos noticiários e da desonestidade dos políticos, entre outros das elites poderosas, se arrogam no direito de nos querer vender o seu peixe podre e enganar a populaçã mundial do hemisfério ocidental (sim, claro que haverá outros pulhas do mesmo jaez no outro hemisfério, o Oriental). Putas e vigaristas são duas das principais profissões mais antigas desde que o mundo é mundo.

Repare-se na censura do “democrático* Ocidente – um pequeno quadro – a censura e a manipulação noticiosa sobe pretextos “democráticos”. Por isso fazemos da nossa Imagem Escolhida o símbolo da RT - Rússia Today - e da Sputnik, Porquê assim a decisão de coartar a possibilidade de acedermos a tais publicações (além de outras). Sanções? Democracia? Ah, pois. O Império do Mal dos EUA assim decidiu "em defesa da democracia e da verdade". Da verdade? Nunca vimos império tão mentiroso, tão manipulador, tão focado em guerras e mortandade causada por quase todo o globo terrestre que habitamos com as dificuldades inerentes e causadas por uma minoria refastelada sobre cadáveres da fome e dessas mesmas tais guerras.

Tenham dó, senhores dos poderes, vocês, consciente ou inconscientemente, são uns energúmenos vigaristas. Para além dos que são efetivamente criminosos de lesa humanidade.

Em suma, senhores do Ocidente: não, os povos não estão satisfeitos, os povos estão à míngua enquanto uns quantos esbanjam as suas ganâncias querendo tudo e fomentando cada vez mais miséria. Sejamos realistas, porque, tristemente, é esse o mundo que vimos se estivermos atentos.

Mário Motta

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