sábado, 22 de outubro de 2022

Blagues? - Marcelo inativo com imigrantes timorenses e longe da fome de portugueses*

Marcelo testemunhou timorenses em Lisboa com problemas "de abrigo, acolhimento e alimentação"

O Presidente da República falou em "quase duas centenas" de timorenses no Martim Moniz, em Lisboa.

Presidente da República acompanha o caso dos timorenses que chegam a Portugal e que, não conseguindo emprego, acabam a dormir na rua, confirmando também que esteve com alguns timorenses no Martim Moniz, em Lisboa, no final de setembro. Para Marcelo Rebelo de Sousa, os timorenses são bem-vindos, mas precisam de cumprir as regras.

"Há um esquema legal que permite haver ou não vistos com uma grande latitude simplesmente devendo ser respeitadas as regras da contratação e isso deve ser fiscalizado. Quem contratou, como é que foi à partida, na vinda das pessoas, cá, se foram ou não pagos. É inevitável que isso tenha de ser acompanhado e fiscalizado. Pude testemunhar no Martim Moniz que estão ali uma centena e meia, quase duas centenas, de timorenses com problemas de dia a dia em termos de abrigo, acolhimento e alimentação", explicou Marcelo Rebelo de Sousa, após ser questionado pela TSF.

Portugueses roubam alimentos por falta de civismo não porque têm têm fome?*

Sobre o roubo de bens essenciais nos supermercados, o Presidente disse ter questionado quem está a acompanhar esta matéria e acredita que não se trata de uma situação generalizada.

"A generalidade dos portugueses tem um comportamento cívico, apesar daquilo que sofre, verdadeiramente irrepreensível. Ainda há 15 dias falei da estratégia de combate à pobreza, que subiu com a guerra e com a pandemia. Está agora perto dos dois milhões de pessoas, é um problema de fundo na sociedade portuguesa, principalmente entre os mais idosos, a que se soma o facto de já estarem em condições de vida em que a pobreza já é constante e passa de geração em geração. É preciso fazer, independentemente da guerra, aquilo que a estratégia contra a pobreza diz que se propunha fazer: reduzir, até 2030, aquilo que é um patamar de pobreza brutal em Portugal", acrescentou.

Cátia Carmo | TSF

*Título e subtítulo PG

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