sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

1945. As tropas soviéticas libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau

Santos Silva recorda Holocausto e pede "intransigência" em defesa da dignidade humana

"Não podemos esquecer o Holocausto", afirma Santos Silva ao recordar que em 27 de janeiro de 1945 as tropas soviéticas libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Considera essencial "a luta em particular contra o nazismo, contra o antissemitismo e contra as formas de preconceito e de incitamento ao ódio contra minorias quaisquer que elas sejam".

O presidente da Assembleia da República assinalou esta sexta-feira o Dia Internacional da Memória do Holocausto e defendeu que no presente se exige intransigência e determinação constante na luta contra todas as formas que negam a dignidade humana.

Esta posição foi transmitida por Augusto Santos Silva numa mensagem vídeo, na qual recorda que em 27 de janeiro de 1945 as tropas soviéticas libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.

O presidente da Assembleia da República regista depois que todos os dias 27 de janeiro se recorda esse dia do final da II Guerra Mundial, comemorando-se o Dia Internacional da Memória do Holocausto.

"Não podemos esquecer o Holocausto. Isto é, não podemos esquecer este crime bárbaro perpetrado pelos nazis que procuraram exterminar os judeus - e exterminaram seis milhões de judeus. E, para além deles, procuraram eliminar opositores políticos, homossexuais e membros de minorias ciganas", indicou.

Recordar isso, segundo o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, "é não esquecer esse crime".

"Não esquecer para não deixar que ele se repita. Significa ser intransigente, determinando, constante na luta contra todas as formas que negam a dignidade humana seja a quem for", frisou.

Augusto Santos Silva considerou depois essencial "a luta em particular contra o nazismo, contra o antissemitismo e contra as formas de preconceito e de incitamento ao ódio contra minorias quaisquer que elas sejam".

"A dignidade é o que temos de mais em comum, é o que faz de nós partes da mesma humanidade. E é isso que devemos recordar hoje e as obrigações que isso nos traz a todos", acrescentou.

Diário de Notícias | Lusa

Sem comentários:

Mais lidas da semana