sexta-feira, 17 de março de 2023

SANÇÕES DÃO FALÊNCIAS EM CATADUPA – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O estado terrorista mais perigoso do mundo impôs sanções â Federação Russa e exigiu que todos os seus vassalos cometessem o mesmo crime. O objectivo era por os russos de joelhos, semear a fome no país, estimular revoltas de rua ou mesmo armadas. Um ano depois o balanço é verdadeiramente empolgante. Os bancos nos EUA vão à falência como quem se despede da vida. A inflação sobe sem parar. Os preços dos bens essenciais atingem números proibitivos. Para animar o baile, Joe Biden e sua quadrilha “desnatam” biliões à custa dos nazis de Kiev e engordam o tráfico der armas como nunca se viu. Porque o armamento destinado à Ucrânia fica nas mãos das mafias organizadas.

Um míssil hipersónico rebentou com o comando secreto da OTAN (ou NATO) em Kiev e ninguém deu um ai. Nem notícia de um parágrafo. Nem uma imagem. Nada. Helicópteros e tanques fornecidos pelo ocidente alargado entraram em território ucraniano e foram queimados na hora. Um festival de fogo deixou todo o armamento em cinzas. Só um canal de televisão chinês passou as imagens. A censura tem muitos tentáculos e o ocidente alargado é perito a censurar, manipular, intoxicar, mentir descaradamente. 

O poderoso banco Credit Suisse está nas lonas. Perdeu 24 por cento de valor em bolsa mas chegou a perder mais de 30 por cento. Um “crash” como falam os brancos finos alinhados com o estado terrorista mais perigoso do mundo. Falindo o gigante suíço vai tudo na enxurrada. As bolsas dos países da União Europeia perderam mais hoje do que as bolsas dos EUA na Grande Depressão (1929-1939). Uma tragédia financeira. Lágrimas de cifrões escorrem das letras douradas das instituições financeiras na Europa falida. 

Só em Lisboa a Bolsa perdeu hoje 1,4 mil milhões de euros! António Costa vai ficar sem receber até final do mandato. Deputados e deputadas ficam na miséria. Só lhes resta a droga e a prostituição. Os patrões analfabetos e ignorantes vão para França viver nos bidonville e trabalhar como ajudantes de pedreiros. A inflação está descontrolada, Os preços dos bens essenciais subiram mais alto do que o “drone” norte-americano que caiu no Mar Negro. Na Ucrânia vai tudo à vida com os mísseis da Federação Russa. Em Portugal desmorona-se tudo só com o efeito contrário das sanções impostas à Federação Russa.

Biden e Úrsula von der Leyen gabaram-se em Washington de que tinham conseguido superar o problema da energia. O estado terrorista mais perigoso do mundo forneceu o dobro do gás que estava previsto. O problema é que venderam o produto por quatro vezes mais. Tudo falido. A banca está por terra. A indústria está com falta de ar e muita tosse convulsiva. As grandes superfícies da distribuição roubam à mão armada. A civilização ocidental está a dar as últimas. E os russos, dizem os “analistas” internacionais, perderam a guerra. 

As falências dos bancos multiplicam-se, a inflação trepa, os preços estão descontrolados no ocidente alargado e o Presidente João Lourenço, indiferente à tragédia, foi tomar chá a Kyoto, servido por uma gueixa. Em grande estilo! Camarada presidente, por favor, não ponha os angolanos a pagar os delírios dos brancos burros. Não estrou a insultar ninguém. É carinho. O meu compadre Ndozi chamava-me branco burro e quando eu protestava dizia que me estava a elogiar. Aos portugueses insultava de uma forma mais humilhante. Chamava-lhes polacos. Mas tratava o repórter Ryszard Kapuscinski, verdadeiro polaco, por “meu parente”.

O Jornal de Angola regressou ao seu papel indispensável e inestimável de padrão. Indispensável porque o lixo mediático circula de uma forma avassaladora e os consumidores precisam de saber o que é verdadeiramente notícia. Inestimável porque serve de exemplo aos profissionais comprometidos com o Jornalismo. Depois de umas quantas aldrabices e especulações de Ismael Mateus e o editor de Opinião Faustino Henrique, o nosso jornal público, que está a viver o ano do seu centenário, tratou a demolição do Poder Judicial com responsabilidade e profissionalismo. Bem hajam!

Na sua edição de hoje, o Jornal de Angola informa que “o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) considerou ilegal a intervenção da Procuradoria-Geral da República na sua sede e na do Tribunal Supremo, nos dias 10 e 13 do corrente mês, e sublinha que o presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, não está foragido do pais. A informação foi avançada pelo porta-voz do CSMJ, Correia Bartolomeu, à margem da sessão plenária do Superior da Magistratura Judicial convocada para analisar a actuação do Ministério Público”.

Custa alguma coisa tapar o vazio de informação, a especulação e a confusão ouvindo quem tem voz na matéria? Nada. O venerando conselheiro Correia Bartolomeu explicou tudo. Cabe agora às autoridades competentes averiguar quem está por trás da demolição do Poder Judicial. E nem precisam de andar com uma lanterna atrás dos gambozinos. 

Basta apurar quem mandou “técnicos” do Ministério Público ao Tribunal Supremo e ao Conselho Superior da Magistratura Judicial cometendo uma ilegalidade gritante, incorrendo num intolerável abuso de poder. Contribuindo para a demolição da Justiça. Não é para me gabar mas se eu estivesse no activo amanhã tinham nas páginas do Jornal de Angola os nomes de todas e todos que estão a destruir um dos pilares do regime democrático. Mas como o Jornas de Angola tem muitas e muitos jornalistas excelentes, a lista vem aí. Aguentem mais um pouco. O festim do lixo mediático acabou.

Hoje só temos boas notícias. O ocidente alargado mergulha na falência definitiva e Angola volta a ser um exemplo em África e no Mundo. O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, General Francisco Furtado, informou que o contingente das Forças Armadas Angolanas de Apoio à Operação de Manutenção da Paz e Asseguramento das Áreas de Acantonamento do M23 na RDC é composto de um batalhão angolano e a respectiva componente técnica, militar e logística.

Depois entrou em detalhes: “Angola vai enviar, por um período de 12 meses, entre 450 e 500 homens, para a República Democrática do Congo (RDC), no sentido de assegurar as zonas de acantonamento das forças do M23”. 

Se a Paz chegar ao Leste do país vizinho o Presidente João Lourenço fica com o título vitalício de Campeão da Paz. E até merece o Prémio Nobel.

*Jornalista

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