Nomear familiares e amigos “do peito” é considerado nepotismo, parente da corrupção e do conluio, Galamba, do PS, do governo, foi o que fez… Nada mais a dizer. O que parece é e corresponde à realidade das “broncas” em que este Partido Socialista tem sido profícuo. Os trastes da política e do governo têm por condição de carácter serem despojados de honestidade e dignidade no cumprir com o objetivo de pugnarem pelos interesses reais do país, da transparência e da democracia de facto? Pelo visto sim. Lamentável, caro Galamba. Lamentável caros atuais detentores dos poderes que vos foram confiados pelos eleitores portugueses. Acontece quase sempre assim, não só vocês do PS mas quase todos os outros que sobem aos poderes. Está visto: ele embriaga-vos, cega-vos, conspurca-vos… Que grande desilusão será para os que ainda se iludiram convosco. Do Notícias ao Minuto por Daniela Filipe a exposição do caso. O pântano pestilento e fétido regurgita... (PG)
Nomeação da mulher de Galamba? "Tiro no porta-aviões". Eis o que se sabe
Se tanto a saída como a entrada de antigos (e atuais) diretores públicos foram publicadas em Diário da República, o mesmo não aconteceu com Laura Abreu Cravo, esposa do atual ministro das Infraestruturas, João Galamba, que desempenha funções de coordenação no Departamento de Serviços Financeiros no Ministério das Finanças desde março de 2022.
O Governo de António Costa acumula mais uma polémica. Desta vez, em causa está a nomeação de Laura Abreu Cravo, mulher do atual ministro das Infraestruturas, João Galamba, que coordena há um ano o Departamento de Serviços Financeiros no Ministério das Finanças, liderado por Fernando Medina. Contudo, esta nomeação nunca terá sido publicada em Diário da República, conforme avançou a CNN Portugal, na segunda-feira.
De acordo com o mesmo meio, desde março de 2022 que Laura Abreu Cravo surge como coordenadora do Departamento de Serviços Financeiros daquele Ministério, identificando-se até como chefe do departamento na sua página do Linkedin. No entanto, tanto a saída, como a entrada do anterior diretor foram publicadas em Diário da República.
Laura Abreu Cravo consta ainda ao lado de vários outros diretores no anuário de 2022 do Ministério das Finanças e no organograma do seu Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), cujas nomeações foram, também, publicadas em Diário da República.
O que diz o Ministério das Finanças?
Em declarações à CNN Portugal, o Ministério das Finanças esclareceu que a esposa de Galambra é funcionária de origem da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), estando no GPEARI ao abrigo de um Acordo de Cedência de Interesse Público.
"Considerando a experiência e percurso de Laura Abreu Cravo e a necessidade de melhor articular os trabalhos do GPEARI nesta área, foi convidada a permanecer no referido Gabinete, exercendo a partir de março de 2022 funções de acompanhamento e participação do processo legislativo europeu na área dos serviços financeiros, bem como de coordenação e representação da participação do GPEARI em comités técnicos", justificou a entidade, à estação televisiva.
Na mesma linha, Ministério das Finanças argumentou que Laura Abreu Cravo coordena o organismo, mas “não desempenha uma função dirigente na Administração Pública”. Justificou, assim, ter sido essa a “razão pela qual não houve lugar à sua nomeação [em Diário da República] pelo Diretor-geral do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais”.
"Mais um tiro no porta-aviões do Governo"
O deputado Hugo Carneiro, membro do Partido Social Democrata (PSD), pediu que a situação seja “cabalmente esclarecida”, esperando que o Medina aborde a questão esta terça-feira de manhã, durante a sua presença na Comissão de Orçamento e Finanças no Parlamento.
“Se não o fizer, nós vamos procurar que ele o faça no Parlamento. Se necessário for, se tivermos que o chamar especificamente ao Parlamento por causa disso, nós chamaremos. Nós não vamos ficar sossegados com a ausência de respostas ou com silêncios, que também é muito característico da parte do PS e do Governo”, realçou, em declarações à agência Lusa.
O social-democrata foi taxativo, atirando a nova polémica de trata de “mais um tiro no porta-aviões do Governo”, cujos factos classificou como “muito graves”.
“Espero que o senhor ministro das Finanças não se refugie novamente numa expressão que ele gosta muito de usar, que é: não sabia”, lançou, indicando que é “impossível dizer que não sabe”.
“Tem que esclarecer se a lei obriga, ou se a lei não obriga. [...] E se a lei obriga, porque é que a publicação em Diário da República não aconteceu”, rematou.
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