David Dinis, diretor-adjunto | Expresso (curto)
Viva!
Na próxima terça-feira vamos assistir à eleição mais importante do ano, talvez
a mais importante da década. Daí que a edição do Expresso de hoje esteja
polvilhada de textos, entrevistas, análises e artigos de opinião sobre o
assunto. Siga comigo.
Antes, quero falar-lhe da
manchete desta semana:
A morte de Odair Moniz passou para as mãos da unidade de crime violento, a
elite do Ministério Público. O Rui Gustavo explica como a investigação foi subindo de escalão, o que isso quer dizer – e como
as dúvidas sobre o que aconteceu vão crescendo.
Sobre este tema, vale a pena registar também que as ações da polícia em
bairros pobres duplicaram em 11 anos – mas a PSP recusa revelar quais são as Zonas Urbanas
Sensíveis. Assim como vale a pena ler o trabalho de Vítor Matos acerca da guerra cultural que chegou a Portugal. Ou como, com
uma declaração lamentável (e aqui discordo mesmo dos altos e baixos desta semana), o autarca do PS de Loures ficou em xeque na liderança da
distrital de Lisboa.
Noutro crime particularmente sensível, contamos outra história: o Hospital
Júlio de Matos acabou com consultas regulares de psiquiatria ao suspeito do
triplo homicídio em Lisboa. Um médico considerou-o estável em julho.
Na política doméstica, fizemos uma reportagem na aprovação do primeiro Orçamento da era
Montenegro, com uma dúvida crescente: para além do IRC, também um aumento de pensões ensombra a discussão que se
segue.
De caminho, falamos-lhe sobre o novo livro de Ramalho Eanes, cheio de alertas. E para as
novidades sobre Gouveia e Melo.
Já sobre as eleições nos EUA, há mesmo muito para ler:
O texto do nosso correspondente, Ricardo Lourenço, sobre a reta final da campanha;
O de Ricardo Costa, enviado especial, sobre o Estado decisivo da Pensilvânia;
A análise aos swing states e às sondagens que estranhamente apontam todas para um empate, por João Maria Jonet;
A entrevista ao chefe militar que trabalhou ao lado de Trump – e não recomenda;
Um texto sobre as outras eleições, Senado e Congresso, que podem ser mais importantes do que parece;
A opinião de Miguel Sousa Tavares, Daniel Oliveira, Henrique Monteiro e Rui Tavares;
O editorial do Expresso que tem como tema a subversão da eleição: a sombra sobre a América.
Já volto ao tema, noutros cadernos. Mas quero ainda falar-lhe dos dois textos sobre a crise que abala o Sporting C.P.: como Amorim antecipou o mic drop; e o perfil de João Pereira, o furioso em reabilitação que é mais Conceição do que Amorim.
Isso, ainda temos o Ideias, o suplemento novo do Expresso para leituras mais densas – ou diferentes. Esta semana, claro, o ensaio é dedicado aos EUA. Escrito pelo Miguel Monjardino, o nosso especialista maior em política internacional, abre com uma frase que me reteve imediatamente: “Chegámos a um ponto em que não lhe posso dizer que o futuro do meu país está garantido”. Afinal, por onde irá a América?
Mais à frente, uma conversa com a autora de um livro acabado de lançar, com
este título delicioso: “A história da arte sem homens”. Eis o título: “Não se pode pretender que as mulheres se encaixem numa
pirâmide já construída”.
No Ideias, já sabe, tem várias crónicas para ler: Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho, Ricardo Dias Felner, Henrique Raposo, Luís Pedro Nunes, entre outros.
No caderno de Economia também há
textos sobre a eleição nos EUA. O primeiro dedica-se a explicar que economia encontrará o próximo presidente dos Estados Unidos.
E outro conta como nos mercados as ‘Sete Magníficas’ preferem a Casa Branca pintada de azul.
Mas há muito mais:
Na manchete, revelamos que a casa já representa 55% do património dos
portugueses – e bem mais ainda entre os mais pobres. Já agora, veja isto
sobre o IRS: congelamento de deduções desde a troika tirou até 550
euros ao bolso dos contribuintes.
Contamos também que haverá três novas prescrições no julgamento do BES
este mês - e já há testemunhos a ser adiados.
Olhando para as empresas, olhamos com uma lupa para as lideranças: Séniores, com baixa rotatividade, poucos membros independentes
e as mulheres afastadas da decisão. E damos quatro dicas para promover a colaboração entre equipas remotas.
E temos uma entrevista sobre um tema que é (mesmo, também) económico: “O conceito da felicidade tem de ser mais estudado”.
E na Revista, mais América,
explicando porque é que a Europa olha para os Estados Unidos com
paternalismo – uma história de uma complicada relação de 'irmãos'. E
acrescentamos a leitura de um livro novinho em folha: as guerras na Ucrânia e em Gaza vistas por Bob Woodward, um
dos jornalistas que desvendaram o caso Watergate.
Que mais?
Já que falamos de livros, fomos à descoberta da moda dos clubes de leitura
em Portugal: Ler, comentar, incluir.
Visitámos a exposição que quer desmontar os mitos que sustentaram o império português em
África.
E fizemos uma entrevista interessante a Matthew Prince, líder da
Cloudfare: “Não vão querer que seja eu a decidir aquilo que podem ver na
internet”.
Como já vai longo, este Expresso Curto, deixo-lhe o link para a edição, outro para o site do Expresso (onde estaremos em contagem
decrescente para o dia D na América). E deixo-lhe também um abraço amigo, com
desejo sincero de um bom fim de semana prolongado.
Até já, até sempre.
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