sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Uma sombra sobre a América. Quem investiga a morte de Odair. Já faltam imigrantes

David Dinis, diretor-adjunto | Expresso (curto)

Viva!

Na próxima terça-feira vamos assistir à eleição mais importante do ano, talvez a mais importante da década. Daí que a edição do Expresso de hoje esteja polvilhada de textos, entrevistas, análises e artigos de opinião sobre o assunto. Siga comigo.

Antes, quero falar-lhe da manchete desta semana:

A morte de Odair Moniz passou para as mãos da unidade de crime violento, a elite do Ministério Público. O Rui Gustavo explica como a investigação foi subindo de escalão, o que isso quer dizer – e como as dúvidas sobre o que aconteceu vão crescendo.

Sobre este tema, vale a pena registar também que as ações da polícia em bairros pobres duplicaram em 11 anos – mas a PSP recusa revelar quais são as Zonas Urbanas Sensíveis. Assim como vale a pena ler o trabalho de Vítor Matos acerca da guerra cultural que chegou a Portugal. Ou como, com uma declaração lamentável (e aqui discordo mesmo dos altos e baixos desta semana), o autarca do PS de Loures ficou em xeque na liderança da distrital de Lisboa.

Noutro crime particularmente sensível, contamos outra história: o Hospital Júlio de Matos acabou com consultas regulares de psiquiatria ao suspeito do triplo homicídio em Lisboa. Um médico considerou-o estável em julho.

Na política doméstica, fizemos uma reportagem na aprovação do primeiro Orçamento da era Montenegro, com uma dúvida crescente: para além do IRC, também um aumento de pensões ensombra a discussão que se segue.

De caminho, falamos-lhe sobre o novo livro de Ramalho Eanes, cheio de alertas. E para as novidades sobre Gouveia e Melo.

Já sobre as eleições nos EUA, há mesmo muito para ler:

O texto do nosso correspondente, Ricardo Lourenço, sobre a reta final da campanha;

O de Ricardo Costa, enviado especial, sobre o Estado decisivo da Pensilvânia;

análise aos swing states e às sondagens que estranhamente apontam todas para um empate, por João Maria Jonet;

A entrevista ao chefe militar que trabalhou ao lado de Trump – e não recomenda;

Um texto sobre as outras eleições, Senado e Congresso, que podem ser mais importantes do que parece;

A opinião de Miguel Sousa TavaresDaniel OliveiraHenrique Monteiro e Rui Tavares;

O editorial do Expresso que tem como tema a subversão da eleição: a sombra sobre a América.

Já volto ao tema, noutros cadernos. Mas quero ainda falar-lhe dos dois textos sobre a crise que abala o Sporting C.P.: como Amorim antecipou o mic drop; e o perfil de João Pereira, o furioso em reabilitação que é mais Conceição do que Amorim.

Isso, ainda temos o Ideias, o suplemento novo do Expresso para leituras mais densas – ou diferentes. Esta semana, claro, o ensaio é dedicado aos EUA. Escrito pelo Miguel Monjardino, o nosso especialista maior em política internacional, abre com uma frase que me reteve imediatamente: “Chegámos a um ponto em que não lhe posso dizer que o futuro do meu país está garantido”. Afinal, por onde irá a América?

Mais à frente, uma conversa com a autora de um livro acabado de lançar, com este título delicioso: “A história da arte sem homens”. Eis o título: “Não se pode pretender que as mulheres se encaixem numa pirâmide já construída”.

No Ideias, já sabe, tem várias crónicas para ler: Isabela FigueiredoRodrigo Guedes de CarvalhoRicardo Dias FelnerHenrique RaposoLuís Pedro Nunes, entre outros.

No caderno de Economia também há textos sobre a eleição nos EUA. O primeiro dedica-se a explicar que economia encontrará o próximo presidente dos Estados Unidos. E outro conta como nos mercados as ‘Sete Magníficas’ preferem a Casa Branca pintada de azul.

Mas há muito mais:

Na manchete, revelamos que a casa já representa 55% do património dos portugueses – e bem mais ainda entre os mais pobres. Já agora, veja isto sobre o IRS: congelamento de deduções desde a troika tirou até 550 euros ao bolso dos contribuintes.

Contamos também que haverá três novas prescrições no julgamento do BES este mês - e já há testemunhos a ser adiados.

Olhando para as empresas, olhamos com uma lupa para as lideranças: Séniores, com baixa rotatividade, poucos membros independentes e as mulheres afastadas da decisão. E damos quatro dicas para promover a colaboração entre equipas remotas.

E temos uma entrevista sobre um tema que é (mesmo, também) económico: “O conceito da felicidade tem de ser mais estudado”.

E na Revista, mais América, explicando porque é que a Europa olha para os Estados Unidos com paternalismo – uma história de uma complicada relação de 'irmãos'. E acrescentamos a leitura de um livro novinho em folha: as guerras na Ucrânia e em Gaza vistas por Bob Woodward, um dos jornalistas que desvendaram o caso Watergate.

Que mais?

Já que falamos de livros, fomos à descoberta da moda dos clubes de leitura em Portugal: Ler, comentar, incluir.

Visitámos a exposição que quer desmontar os mitos que sustentaram o império português em África.

E fizemos uma entrevista interessante a Matthew Prince, líder da Cloudfare: “Não vão querer que seja eu a decidir aquilo que podem ver na internet”.

Como já vai longo, este Expresso Curto, deixo-lhe o link para a edição, outro para o site do Expresso (onde estaremos em contagem decrescente para o dia D na América). E deixo-lhe também um abraço amigo, com desejo sincero de um bom fim de semana prolongado.

Até já, até sempre.

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