O
RESPEITO AOS ARTISTAS É MUITO BONITO
Mário Motta, Lisboa
É
referido mais em baixo - Expresso Curto - um Cavaco Silva modelo publicitário, a sério, na Remax. O
enredo vem numa lauda do Notícias ao Minuto que reproduzimos. Não estávamos a
brincar nem a exagerar.
Para os que não acreditam… podem ver e ampliar as imagens clicando-as.
Claro que foi um
abuso se acaso não pediram autorização ao “modelo”. Ainda mais se não pagaram. E deviam pagar bem. Muito bem. Remax: isso não se faz! Ainda para
mais na China! É que este mundo é pequeno. E tudo se sabe. Pior ainda em negócios na Aldeia da Coelha...
O que agora deviam fazer era
ressarcir o “modelo” – que por acaso tem o estatuto (mal empregue) de
Presidente da República Portuguesa (que Cavaco trata como seu
reino). Paguem ao senhor artista, Remax.
Até porque ele anda a chorar-se devido aos “cortes”
na reforma e sabemos lá que mais. Pelo que disse em tempos parece que previa
sobreviver com dificuldades.
Reproduzimos parcialmente do Esquerda.net – Janeiro
de 2012:
Cavaco
queixa-se por receber quase 12 mil euros de reforma por mês

Sabemos
que também por inspirações ao belo tema para que Cavaco se chega à frente nas
suas ridículas declarações há quem se inspire e produza hilariantes cartuns e
fotomontagens que fazem dele o bobo da corte em que se julga rei desta República
com 115 anos.
A vaca que ri, o Carnaval de Loulé, etc. Mas lá está o velho adágio
que é peremptório: “quem anda à chuva, molha-se”. Cavaco Silva é muito propício
a “molhar-se” nas suas ridicularias e banalidades estonteantes.
Reproduzimos, não
por falta de respeito, porque ele nem isso merece politicamente, mas por ser um
“cromo de grande genialidade” ou um “génio da banalidade” - como disse José
Saramago sobre Cavaco. Dê uma olhada. Cavaco vai ficar na história do humor à
portuguesa.
Sem
pôr mais na escrita, passemos a ironia como um bom momento dos sorrisos (como a vaca a rir) que
Cavaco consegue proporcionar aos portugueses, mesmo aos mais miseráveis e mais
famintos – também obra sua e das suas políticas – voltemos ao que insere o Notícias
ao Minuto sobre Cavaco e a Remax, na China.
A Remax que peça desculpas ao “modelo”
publicitário e que prepare um bom “cachet”. Sim, porque borlas com
Cavaco não há. Apertado como ele anda de finanças, como declarou em 2012.
Vá.
Paguem e não bufem. E deixem-se de abusos. Por mais “asneiradas” políticas que o sujeito
cometa é digno de que como pessoa e artista seja devidamente respeitado.
Imagem
de Cavaco Silva utilizada em catálogo de imobiliária

A
empresa imobiliária Remax utilizou num catálogo promocional em Pequim a imagem
do Presidente da República, Cavaco SIlva. A denúncia partiu de um portal
direcionado para a comunidade chinesa.
O Portal Martins Moniz esteve
presente na feira de Pequim, mas só abriu os prospetos em Lisboa, foi quando se
deu conta do incidente, conta a SIC.
Uma
fonte disse à televisão sentir-se "indignada" pelo uso abusivo da
imagem do Chefe de Estado português e garantiu que a utilização da imagem tem
um propósito: "Vender".
A
mesma fotografia que foi usada no catálogo já tinha aparecido num blogue de
sátira política em 2011, aquando as eleições presidenciais.
Notícias
ao Minuto, ontem
Sobre
o Carnaval em Loulé… Devia ter sido Carnaval em Portugal. Isto porque desde que
Cavaco foi para o Palácio de Belém temos sobrevivido (mal) num carnaval contínuo.
Há até os que chamam a este triste período uma palhaçada. Pois se for é triste.
Sem graça. Nem de palhaço rico é período digno.
Em
defesa de Cavaco, foi proibida publicidade ao Carnaval no Multibanco
A
empresa responsável pela inserção do anúncio alega que a caricatura do chefe de
Estado “deprecia” um símbolo nacional.
O
cartaz do Carnaval de Loulé foi proibido de ser publicitado nos écrans das
caixas multibanco, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, por
alegadamente retratar de forma “depreciativa” o Presidente da República.
O que
está em causa é uma caricatura de Cavaco Silva, montando num burro ( Zé
Povinho), com o chefe de Estado, coroado de Rei Momo, a insinuar com a oferta
de uma cenoura.
Idálio
Revez – Público, 01/03/2014 - 08:18
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