domingo, 27 de fevereiro de 2022

KIEV NÃO SERÁ COMO BAGDAD!...

 … NEM COMO BELGRADO OU TRIPOLI… NEM MESMO COMO DONETSK, OU LUGANSK!

ESTÁ A NASCER UM NOVO PARADIGMA NOS RELACIONAMENTOS INTERNACIONAIS, JAMAIS ANTES EQUACIONADO!

Martinho Júnior, Luanda

O que o “hegemon” unipolar e todos os zombies formatados que ele cultivou desde o último dia da IIª Guerra Mundial queriam, era que a Rússia tornasse Kiev no que a sua genética barbaridade já produziu em Belgrado, em Bagdad, em Trípoli, nas cidades angolanas (“remember” Savimbi) e também em Donetsk e Lugansk, para não recordar Hiroshima e Nagasaki!

A Rússia com a aprendizagem que acumulou na Chechénia, na Geórgia, na Síria, em outros lugares (inclusive nos tempos da convencionada Guerra Fria) ou na história parida pelo zombie russo mor, que dá pelo nome de Boris Yeltsin!

A Rússia respeita a legitimidade da lógica com sentido de vida pelo que não fará em Kiev o que os do “hegemon” estão meio dissimuladamente a sugerir que faça seguindo a barbaridade dos exemplos que são tão essenciais à salvaguarda do feudalismo inerente ao próprio “hegemon”: uma artificiosa cultura de poder do suserano anglo-saxónico em relação aos vassalos plebeus (e zombies republicanos, ou monárquicos) da União Europeia, da NATO e até da ONU (à atenção de Guterres reduzido à esterilidade mental do costume, num exercício que é cada vez mais triste por que jamais esteve à altura do lugar que ocupa)!

UCRÂNIA VAI NEGOCIAR COM A RÚSSIA

Encontro será perto do rio Pripyat

O Gabinete do Presidente confirmou as informações sobre a conversa entre Alexander Lukashenko e Vladimir Zelensky, bem como as conversas de nossa delegação com a russa.

"Os políticos concordaram que a delegação ucraniana se reunirá com a delegação russa sem pré-condições na fronteira ucraniana-bielorrussa, perto do rio Pripyat.

Alexander Lukashenko assumiu a responsabilidade pelo fato de que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permanecerão no solo durante a viagem, negociações e retorno da delegação ucraniana”, diz o comunicado.

Romanova Marie | Narodna Pravda.ua

Moral militar russo e sentimento anti-guerra em casa não são o que a mídia afirma

#Publicado em português do Brasil

Andrew Korybko* | One World

A tendência geral é que uma guerra de informação muito intensa está sendo travada contra a Rússia agora, especialmente no que diz respeito às duas narrativas enganosas que foram esclarecidas nesta análise. O objetivo não é apenas desacreditar a operação especial aos olhos do mundo, fazendo parecer que a maioria dos russos está contra ela, mas também influenciar esses mesmos russos a expressar mais ativamente seu desacordo público com a campanha, inclusive por meio da participação em comícios não autorizados.

A mídia mainstream ocidental liderada pelos EUA tem impulsionado as narrativas de guerra de informação dupla, alegando que os militares russos não têm moral para participar de sua operação especial em andamento na Ucrânia e que o povo russo está “se levantando” em resposta ao ataque ucraniano . apelo do líder. O primeiro afirma enganosamente que “os russos não querem lutar contra os ucranianos”, enquanto o segundo relata comícios não autorizados e petições anti-guerra fora de contexto, omitindo que a maioria dos que participam deles são membros pró-ocidentais da elite liberal ou aqueles que aspiram tornar-se assim no futuro. O que esta peça pretende fazer é esclarecer um pouco da confusão entre aqueles que não sabem o que pensar depois de serem incessantemente bombardeados com essas falsas narrativas desde o início da campanha na última quinta-feira.

Em relação ao moral dos militares russos, é verdade que os militares não veem os ucranianos como inimigos per se devido a estreitas conexões históricas e familiares, mas também estão cientes de que o regime fantoche fascista apoiado pelos EUA em Kiev odeia ferozmente os russos por razões étnicas. razões religiosas. Não apenas isso, mas todos na Rússia estão bem cientes de que Kiev vem realizando ataques não provocados contra o povo russo indígena de Donbass há oito anos, no que o presidente Putin descreveu no final de fevereiro como um genocídio. Além disso, o líder russo revelou publicamente na quinta-feira passada ao anunciar a operação especial de seu país na Ucrânia o quão existencial e iminente é a ameaça da infraestrutura militar da OTAN. Tudo isso galvanizou os militares russos contra os fascistas de Kiev apoiados pelos EUA.

O MUNDO JÁ NÃO É O QUE ERA

José Goulão | AbrilAbril | opinião

A partir de agora o mundo nunca mais voltará a ser o que foi desde o início da década de noventa do século passado, quando os Estados Unidos assumiram isoladamente o comando planetário.

e tanto esticar, a corda rebentou. Ao cabo de um longo processo de acosso e humilhação, a Rússia decidiu extirpar militarmente o tumor russófobo ucraniano, circunstância que está a deixar os dirigentes ocidentais e a propaganda social em estado de choque mas sem a decência de assumirem as responsabilidades que têm na situação. Durante oito anos, sem dar mostras de quaisquer escrúpulos, os Estados Unidos, a NATO e a União Europeia apoiaram o regime ucraniano sustentado por esquadrões da morte nazis saudosos de Hitler e aproveitaram essa cobertura para tentar criar uma imensa base militar que, uma vez incorporada na NATO, estrangularia militarmente a Rússia.

A intervenção desencadeada por Moscovo contra as estruturas militares e repressivas do regime ucraniano, tendo em vista igualmente criar condições que interrompam o massacre contínuo das discriminadas populações de origem russa, pretende liquidar essa estratégia atlantista. Principalmente cortando pela raiz a manobra para a integração de Kiev na Aliança Atlântica e deixando também definido o padrão de comportamento do Kremlin caso a NATO insista na integração da Geórgia. Sem esquecer as recentíssimas advertências à Suécia e à Finlândia.

A partir de agora o mundo nunca mais voltará a ser o que foi desde o início da década de noventa do século passado, quando os Estados Unidos assumiram isoladamente o comando planetário, sem poderem ser contestados, aproveitando a extinção da União Soviética. Nestes dias, e apesar de ainda não se ter dissipado o nevoeiro de guerra, acabou a era da impunidade das acções imperiais e coloniais para implantação unilateral de um globalismo absolutista ao serviço de uma casta acoitada em nichos de riqueza criados à custa de toda a humanidade.

Começou, provavelmente, a era do multilateralismo, aquela em que o domínio absoluto dos Estados Unidos, flanqueado pelos aliados, passa a ser verdadeiramente contestado. A resposta militar russa à transformação da Ucrânia numa base militar da NATO quebra pela primeira vez o cerco e o ciclo de intimidação e contenção montado pela aliança contra um inimigo fabricado artificialmente e do qual necessita para sobreviver. O maior exército do mundo já não tem o poder absoluto, confirmando-se assim, na actual crise e com maior significado, o que já sucedera no Iraque, no Afeganistão e, de certa forma, na Síria.

Interpretada conjuntamente com o recente tratado estratégico assinado ao mais alto nível pela China e a Rússia, a acção russa na Ucrânia, não mais contestável do que muitas outras desenvolvidas pelos membros da NATO, é uma machadada na ordem mundial unipolar, que os Estados Unidos e seus súbditos pretendiam inquestionável.

Agora já não é. A Rússia deixou uma mensagem muito séria de que possui capacidade de resposta às ameaças contra as suas intenções de contribuir para uma nova ordem internacional na qual não mandem os mesmos de sempre à luz de uma espécie de direito divino de usucapião. As oligarquias russas estão a mostrar às oligarquias ocidentais que o caminho para o globalismo de índole tendencialmente autoritária não está livre de sérios escolhos.

Portugal | ATENÇÃO À SEGURANÇA SOCIAL

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

O Sistema de Segurança Social Público, Universal e Solidário é um dos pilares fundamentais do nosso Estado social de direito democrático.

Dediquemos-lhe muita atenção perante as seguintes três questões: i) está em marcha a saída das medidas de exceção adotadas na economia para fazer face à pandemia; ii) a aplicação do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) exige objetivos estratégicos na área social; iii) o primeiro-ministro afirma a Agenda do Trabalho Digno como grande instrumento de mudanças qualitativas no trabalho, no emprego, na proteção social, no perfil da economia e no desenvolvimento da sociedade.

Primeira questão. As medidas de proteção do emprego e das empresas evitaram que, no contexto de uma queda abrupta do PIB, tivéssemos uma situação de tragédia com imenso desemprego e pobreza absoluta. Foi possível aguentar muito emprego e alguns rendimentos, mas, em geral, não foram produzidas melhorias estruturais nas empresas, o que significa estarmos perante perigos iminentes.

PORTUGAL REGISTA MAIS 38 MORTES E 7107 NOVOS CASOS DE COVID

Nas últimas 24 horas, há mais 18 doentes internados em enfermarias e mais uma em cuidados intensivos.

Estão confirmadas 21.039 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 38 do que no último boletim epidemiológico emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de pessoas infetadas pela doença até este domingo é de 3.258.409, mais 7107 nas últimas 24 horas.

Os internamentos sofreram um ligeiro aumento. Este domingo, estão 1 396 pessoas internadas em enfermarias, mais 18 do que no último boletim epidemiológico. Nos cuidados intensivos está mais uma pessoa, num total de 102 doentes.

Este domingo há mais 6 457 casos ativos em Portugal, totalizando 452 758 infetados. Recuperaram da infeção 612 pessoas nas últimas 24 horas e há 159.499 contactos em vigilância, menos 266.973.

A região onde se registaram mais novos casos de Covid-19 foi Lisboa e Vale do Tejo (2531). Segue-se o Norte (1535), o Centro (1478), o Algarve (424), os Açores (624), o Alentejo (408) e a Madeira (338).

No Centro morreram 10 pessoas, no Norte e Lisboa e Vale do Tejo morreram nove pessoas, no Alentejo quatro pessoas e no Algarve, Açores e Madeira morreram duas pessoas.

TSF

LEIA  AQUI TUDO SOBRE A COVID-19 -- TSF

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Centenas de pessoas manifestam-se junto à embaixada russa em Lisboa

Putin coloca em alerta máximo forças de dissuasão russas

“É GUERRA HÍBRIDA” – Andrew Korybko

# Publicado em português do Brasil

Analista americano sediado na Rússia fala ao DCM sobre Ucrânia e o golpe em Dilma

Zelensky e Bolsonaro são subproduto da guerra híbrida dos EUA, diz analista

Kiko Nogueira* | DCM

Andrew Korybko é um analista político americano, autor de “Guerras Híbridas – Das Revoluções Coloridas aos Golpes”, lançado no Brasil pela editora Expressão Popular.

Korybko vive em Moscou e se dedica ao estudo das estratégias dos Estados Unidos na África e Eurásia para desestabilizar governos a partir de grandes manifestações de massa. 

Elas são “a fagulha que incendeia uma situação de conflito interno” e podem evoluir para a derrubada de um regime – daí a expressão “guerra híbrida”.

Conselheiro do Institute for Strategic Studies and Predictions, ele conversou com o DCM sobre o conflito na Ucrânia, Putin, Bolsonaro, Biden e as semelhanças que vê entre o que ocorre em Kiev e o que houve no Brasil da Lava Jato.

DCM: Você diz que a guerra híbrida catalisou o conflito Rússia-Ucrânia? Como isso se deu?

Andrew Korybko: O Ocidente, liderado pelos EUA, passou décadas tentando manipular as percepções do povo ucraniano através das chamadas ONGs, muitas das quais são organizadas pelo governo americano. Isso criou a infraestrutura sociopolítica local para realizar a “Revolução Colorida” contra o então presidente Yanukovich, que começou no final de 2013, depois que ele inesperadamente se recusou a assinar um acordo de associação com a UE. Essas manifestações antigovernamentais rapidamente se transformaram em uma onda de terrorismo urbano que acabou em um golpe no final de fevereiro de 2014.

A razão pela qual os EUA queriam derrubar o governo ucraniano era para transformar o Estado em um representante anti-russo a partir do qual a OTAN poderia se preparar secretamente para atacar aquela Grande Potência da Eurásia, exatamente como o presidente Putin explicou na semana passada em seus discursos à nação 21 fevereiro e 24 de fevereiro. 

Isso explica o ressurgimento da ideologia fascista na Ucrânia, que não é tanto um fenômeno orgânico de base, mas uma campanha de guerra de informação promovida externamente projetada para manipular de forma sustentável as percepções de seu público-alvo para mantê-los anti-russos.

A UCRÂNIA CUMPRIU A SUA PRIMEIRA TAREFA - Oleksiy Melnyk

# Publicado em português do Brasil

Oleksiy Melnyk* | H3 | opinião

Vou tentar avaliar a situação do ponto de vista de um especialista em segurança internacional

Ele conversou com seus colegas estrangeiros. Eles estão agradavelmente chocados que a Ucrânia conseguiu sobreviver por três dias. Antes do início do conflito, os maiores otimistas previam que era meio-dia, dia máximo. Se isso foi uma surpresa para os especialistas, mesmo os neutros, pode-se imaginar que surpresa foi para a liderança militar russa. Temos todos os motivos para nos orgulharmos de nossos defensores. E vamos tomar o comportamento do Comandante-em-Chefe Supremo - Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky - ninguém esperava tanta estabilidade dele.

Ou seja, temos uma sociedade, uma força armada e um líder. Estes são os três componentes principais. Suporte internacional pode ser adicionado a eles. Porque nestes três dias a Rússia se viu em completo isolamento internacional.

A boa notícia é que a ação ocidental é uma ferramenta que tem um efeito retardado.

Da conclusão acima é a seguinte: A Ucrânia cumpriu sua tarefa. Porque durou três dias. E isso tornou possível parar as tropas russas onde estão agora. Isso deu tempo à comunidade internacional para reagir. A próxima tarefa é economizar tempo.

Foi tomada a decisão certa de rejeitar a primeira oferta de negociações da Rússia, e agora a segunda. Isso beneficiará a Ucrânia.

Quanto à minha visão da situação. As tropas russas fizeram uma pausa para se reagrupar, para somar recursos . Esta pausa é temporária.

A guerra de hoje é absolutamente única na história, não há análogos. Exceto pela maneira como Hitler fez isso. No entanto, aqui estamos lidando com um agressor que possui armas nucleares e não se sabe como ele vai lidar com elas.

Muitos agora temem que a Ucrânia esteja em perigo de desintegração. Mas estou convencido de que, neste momento, a ameaça de desintegração da Ucrânia é talvez a mais baixa, se considerarmos a história moderna. Mesmo se levarmos em conta o fato de que a Rússia apreendeu pedaços ainda maiores do território ucraniano. Este ainda não é um fato consumado. Assim que vencermos essa guerra, acho que a Ucrânia estará unida e voltará aos limites em que estava até 2014.

Então, a conclusão é essa. Se ganharmos tempo, se as sanções funcionarem com força total, o sentimento anti-guerra está aumentando na Rússia. A questão permanece quanto ao último passo que Putin pode dar. O mundo nunca esteve tão perto de uma catástrofe nuclear. Se conseguirmos, é uma questão de alguns anos até que a Rússia faça o que quer com a Ucrânia - ela será desarmada. Primeiro financeiramente, depois recursos. E então será mais lógico levantar a questão de sua desmilitarização.

Oleksiy Melnyk -- Co-diretor de política externa e programas de segurança internacional do Centro Razumkov

ALÔ, LUKASHENKO? DAQUI FALA VOLODYMYR ZELENSKY...

Zelensky disse que conversou com Lukashenko

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyi, conversou com Oleksandr Lukashenko, que não é reconhecido pela UE e pelos Estados Unidos como o líder legitimamente eleito da Bielorrússia.

"Falei com Alexander Lukashenko", escreveu Zelensky no canal Telegram.

O fato da conversa é confirmado pelos canais de telegrama de pró-Lukashenka.

A mídia pró-governo na Bielorrússia também informa que, após uma conversa telefônica com Zelensky, Lukashenko dirigiu-se ao presidente russo, Vladimir Putin, com uma proposta da delegação russa, que chegou a Gomel para participar das negociações, de adiar e adiar as negociações.

Putin supostamente apoiou a proposta de Lukashenko.

Conforme relatado, as negociações podem ocorrer na região de Gomel, na fronteira bielorrussa-ucraniana.

Interfax. ua 

RÚSSIA AMEAÇA ATACAR EM TODAS AS DIREÇÕES

A ordem para o "planeado" aconteceu. A recusa de Kiev em ir a Minsk negociar em pleno conflito obteve resposta rápida de Putin. Britânicos e norte-americanos relatam "frustração" dos comandantes russos que enfrentam problemas logísticos. Alemanha quebra regra do pós-guerra e envia armas para a Ucrânia.

Em Dnipro (sudeste), cidade que ainda não foi atacada, Sarah Rainsford, jornalista da BBC, encontrou nas ruas dezenas de mulheres - professoras, donas de casa, advogadas - a fazer cocktails Molotov com garrafas de cerveja e de refrigerantes. As grades cheias, espalhadas pelo chão, os trapos rasgados, o combustível são as armas de "mulheres aterrorizadas" e "preparadas para tudo".

O hospital já tem as 400 camas ocupadas com soldados feridos que foram chegando. A população está mobilizada porque "não tem alternativa".

Do lado de lá da fronteira moldava, o que se vê "é um país de mães, filhas e avós" que deixaram maridos, filhos e netos a conter a invasão russa. Quase 30 mil já chegaram a esta zona. No total, garante Kelly Clements, vice-alta comissária do ACNUR, em entrevista à CNN, "mais de 150 mil pessoas foram para todos os países vizinhos, nas últimas 48 horas, e a receção que estão a ter das comunidades locais, das autoridades locais, é tremenda, mas é uma situação dinâmica, e estamos muito devastados, obviamente, com o que vem a seguir".

A fuga, assegura o ACNUR, tem como principais destinos a Polónia, a Moldávia, mas também a Roménia, Eslováquia e Hungria.

Os deslocados, na maioria mulheres, não são somente ucranianos. Há estrangeiros de diversas nacionalidades. Alguns tinham escapado, em agosto do ano passado, de uma guerra em Kabul, e estão agora, de novo, na mesma situação: no meio de uma guerra. Haidar Seddiqi, 36 anos, não sabe para onde ir, que destino ter. Talvez alcançar a fronteira polaca. A única certeza é que não podia ficar no campo de refugiados em Lviv, disse à BBC. Do ACNUR não conseguiu respostas. Haidar Seddiqi faz parte do grupo de 5.000 afegãos que fugiram da guerra e encontraram refúgio na Ucrânia.

Embaixada da China na Rússia diz que os EUA são a verdadeira ameaça ao mundo

# Publicado em português do Brasil

Em anexo foi apresentada uma lista de países bombardeados pelos Estados Unidos da América após a Segunda Guerra Mundial

MOSCOU, 27 de fevereiro. TASS - A embaixada chinesa em Moscou pediu para ter em mente que os Estados Unidos são uma ameaça real para o mundo.

"Nunca se esqueça, quem é a verdadeira ameaça ao mundo", disse a missão diplomática em um Twitter, anexando uma lista de países bombardeados pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.

A lista inclui mais de 20 países, que representam cerca de um terço da população global.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse em um discurso televisionado em 24 de fevereiro que, em resposta a um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass, ele decidiu realizar uma operação militar especial para proteger as pessoas "que sofreram abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos." O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos. Seus objetivos são a desmilitarização e a desnazificação do país.

Após o anúncio, os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e alguns outros países anunciaram que estavam impondo sanções a funcionários e indivíduos russos.

A Rússia já perdeu cerca de 4.300 militares na Ucrânia - diz Defesa da Ucrânia

# Publicado em português do Brasil

As perdas totais do exército russo durante os três dias de sua invasão da Ucrânia chegaram a 4.300 militares, disse a vice-ministra da Defesa da Ucrânia Anna Malyar.

"Perdas totais estimadas do inimigo para os três dias anteriores (24,25,26) da guerra de agressão da Federação Russa na Ucrânia: aeronaves - 27, helicópteros - 26, tanques - 146, veículos de combate blindados - 706, armas - 49, SAM BUK - 1, "Grady - 4, automóveis - 30, tanques - 60, UAVs OTR - 2, navios / barcos - 2, equipamento de defesa aérea, pessoal aproximadamente 4300 (a ser especificado)", escreveu Malyar no Facebook no domingo.

Ela observou que esta informação é indicativa e pode ser esclarecida, pois é extremamente difícil de obter após a batalha, porque os comandantes estão focados principalmente no combate.

"Além disso, podemos obter informações somente após o final da batalha, e as batalhas são extremamente longas. Os dados podem ser recebidos no dia seguinte e às vezes em dias alternados. Além disso, se a batalha durou à noite e começou em uma data do calendário, por outro lado, é bastante difícil separar em que dia ocorreram certas perdas", resumiu Malyar.

Interfax.ua

Ler em Interfax:

Um site foi criado na Ucrânia para identificar soldados russos mortos e capturados

Procurador-Geral: Continuamos a registar crimes de guerra cometidos pelas forças armadas russas

Zelensky quer negociações com a Rússia "num país onde os misseis não voam"

Zelensky: As negociações com a Rússia podem ocorrer em um país onde os mísseis não voam

# Publicado em português do Brasil

As negociações com a Rússia podem ocorrer em qualquer país onde os mísseis não voem, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em uma mensagem de vídeo na manhã de domingo.

"Claro que queremos a paz. Queremos nos encontrar, queremos o fim da guerra! Varsóvia, Bratislava, Budapeste, Istambul, Baku - nós oferecemos ao lado russo. E qualquer outra cidade nos convém em um país onde mísseis não voem. "Só assim as negociações podem ser justas. E elas podem realmente acabar com a guerra" , disse ele.

Dirigindo-se à Bielorrússia, Zelensky observou que "se não houvesse ações agressivas de seu território, poderíamos falar em Minsk". "Quando você era neutro, conversamos em Minsk, nos encontramos muitas vezes. É tão simples. Tão sincero. Isso mesmo, fale como um vizinho. Agora você não fez sua escolha principal. E está à frente, deve depender apenas de você. Não da Rússia, não da Ucrânia, não dos EUA, mas do povo da Bielorrússia ", disse Zelensky.

Interfax. ua

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