JOANA SOUSA DIAS - TSF
O autor da chacina na Noruega, Anders Breivik Behring, que hoje vai ser presente a tribunal, incluiu Portugal numa lista de 20 alvos que consta do manifesto que publicou na Internet.
Numa lista de 20 alvos, Portugal aparece em 13º lugar e é considerado um país «hostil» para Breivik, sendo a prioridade de ataque «moderada».
No manifesto não faltam referências históricas detalhadas, estatísticas, vários planos de guerra contra a elite marxista/ multiculturalista responsável pela islamização da Europa.
Elite composta por lideres políticos, jornalistas e académicos, por exemplo, no total 400 mil pessoas.
Em Portugal, os traidores a eliminar, especifica o norueguês, são 10.807 mil e também não falta a forma de o fazer: através de atrax, com quantidades especificas, e 21 pessoas para reunir todas as moradas e distribuir cada dose letal.
A quantidade de petróleo e o local onde é refinado no nosso país também não escapa à lupa de Anders Breivik. É, no entanto, a energia nuclear que merece uma atenção especial neste manifesto.
Na página 1025, começa um capítulo em que o autor pensa neste recurso como uma arma de destruição massiva, através do exemplo de Chernobyl. Seguem-se páginas e páginas de detalhes.
Os requisitos para atacar um reactor, meios, estratégias e até o dinheiro necessário. O número de mortos, feridos e pessoas expostas à radiação que podem resultar de um ataque nuclear e até os vários tipos de reactores.
Portugal aparece mais uma vez como um dos alvos deste plano. É identificado o reactor de investigação do Instituto Tecnológico e Nuclear na Bobadela.
No documento lê-se uma citação que Breivik parece levar à letra: «Não há limites, apenas aqueles que nos impomos a nós próprios».
Anders Breivik Behring, que vai comparecer esta segunda-feira a tribunal, pediu para se apresentar de uniforme perante o juiz e para que a sessão fosse pública.
O advogado do autor confesso da chacina na Noruega adianta que Anders Breivik Behring, de 32 anos, deverá explicar as razões que o levaram a cometer estes actos, os mais dramáticos no país desde os tempos da II Guerra Mundial.
Breivik deverá ser acusado da morte de mais de 90 pessoas e arrisca a pena máxima de cadeia, 21 anos.
Joana de Sousa Dias
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